segunda-feira, 25 de abril de 2011

Fé e cotidiano: a concretude da fé



A Umbanda e a Espiritualidade no Terceiro Milênio IV

Fortemente marcada pela ecologia, a Umbanda convida a todos a vivenciar sua fé no cotidiano, cuidando do próprio corpo, do meio ambiente, vivenciando relações saudáveis etc. Exemplo: cultuar o Orixá Oxum é, ao mesmo tempo, um convite para se viver amorosamente o cotidiano, de forma compassiva, e utilizar os recursos hídricos de maneira consciente (escovar os dentes com a torneira fechada, não jogar lixo nas águas etc.).

A gira literalmente prossegue no cotidiano. Negar a vivência holística da irradiação, da sabedoria e da conexão com os Orixás representa um enfraquecimento da experiência e da aproximação com o Espiritual. Nesse contexto, o re-ligare se daria apenas de maneira parcial, sem a plenitude do aprofundamento que a espiritualidade de Umbanda traz ao filho de fé, plenitude essa que abarca tanto as luzes quanto as sombras de cada um, vale dizer, os pontos positivos e os negativos, as virtudes e os aspectos difíceis do indivíduo.
Assim como o coração grandioso de Oxalá, o coração de cada um pode ser um congá perfumado de bom incenso, iluminado e cheio de flores, pronto a acolher cada irmão que dele se aproxime.
Deixa a gira girar!

Escrito por Ademir Barbosa Júnior
Fonte: Mundo Aruanda 

Postado no Grupo de Estudos Boiadeiro Rei

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