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sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

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Amigos,
Estive pensando hoje sobre as coisas que costumamos dizer aí sobre nosso mundo. Sobre nosso mundo Umbandista, estou dizendo. Não sei de onde saiu esse pensamento, qual foi o estopim para essa discussão mental que travei comigo mesmo, mas conforme ia passando o monólogo, algumas imagens apareceram firmes em minha mente. Lembrei-me de cenas de filmes, de algumas conversas descritivas e comecei a tentar estabelecer um padrão entre nós. Quer dizer, costumamos separar os espiritualistas em três grandes grupos: Espíritas (Kardecistas), Umbandistas e Candomblecistas. Claro que há outras, mas não vem ao caso da conversa agora.
Dentro desses três grupos, nós estabelecemos certas divisões. E é aí que tudo meio se perde. Tentei conectar padrões de acordo com os diferentes rituais que já presenciei em minhas visitas mas não consegui encontrar nada suficientemente sólido para fazer distinções. Nagô, Ketu, Angola, Jeje, Banto… Claro, não sou especialista em nenhuma delas, só estou traçando paralelos dentro do que conheci e entendo a respeito, o que, confesso, é muito pouco. Comecei a fuçar dentro de comunidades e sites especializados no assunto buscando fatos que efetivamente diferenciassem uma coisa da outra e a única coisa que consegui encontrar como padrão foi a psique dos médiuns envolvidos. Quer dizer, a única coisa que difere realmente, que dá uma base sólida para a diferenciação entre os diferentes níveis ou nações, ou povos dentro do subgrupo Umbanda, é puramente a psique dos médiuns, é a forma como os médiuns encaram os trabalhos, como eles encaram a relação entre o invisível e o visível. Por exemplo: alguns afirmam incorporar Guias. Outros, Orixás. Outros, ainda, Encantados, Caboclos, Malandros. Alguns fazem o ritual de uma forma, outros, fazem de outra.  Foi então que comecei a entender o porque de tantas denominações hoje em dia. Porque existem vários tipos de psiques, nas mais diversas camadas e realidades, cada uma com seu motivo de ser daquela forma e cada uma com suas necessidades e buscas.
Porque não importa o nome que damos para o espírito que se comunica: ele é um espírito, como nós, que vem para cumprir sua missão, para ajudar o irmão. Se ele faz de uma forma ou de outra, tanto faz, desde que a mensagem consiga ser passada adiante. Mesmo que essa mensagem seja somente: Existe algo além da matéria.
Queria eu ter um aprofundamento mais sério em psicologia para poder realizar um estudo mais amplo a respeito. Conseguir estabelecer uma série de padrões para poder entender, não a espiritualidade, pois para mim essa parece ser a mais simples das questões, mas sim a relação que buscamos ter com ela. Queria ter mais tempo para me aprofundar nas diversas casas, observar as diversas pessoas e tentar entender.
Será que mais alguém se fez essas questões e ficou tão aflito quanto eu por querer conhecer esses padrões?

Abs.

Nino Denani

Postado no Grupo de Estudos Boiadeiro Rei

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“A Umbanda não é responsável pelos absurdos praticados em seu nome, assim como Jesus Cristo não é responsável pelos absurdos que foram e que são praticados em Seu nome e em nome de seu Evangelho.”


SIGNIFICADOS QUANTO AO FORMATO DA VELA



 
Cones ou Triangulares: equilíbrio, elevação.
Quadradas: estabilidade, matéria.
Estrela: espiritual, carma.
Pirâmide: realizações matérias.
Cilíndricas: servem para tudo.
Animais: para o seu animal protetor.
Lua: para acentuar sua energia intuitiva.
Gnomo: para seu elemental da terra.
Cone ou Triangulares: simbolizam o equilíbrio. Tem três planos: físico, emocional e espiritual.
Velas Cônicas: são voltadas para cima e significam o desejo de elevação do homem, sua comunicação com o cosmos.
Velas Quadradas: Simbolizam estabilidade na matéria. Seus lados iguais representam os quatro elementos: Terra, Água, Fogo, Ar.
Velas em Formato de Estrela de Cinco Pontas: É o símbolo do homem preso na matéria. Representa o carma.
Velas Redondas: Simbolizam mudança. E a energia mais pura do astral que só a mente superior alcança.