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segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Os Mistérios do número Sete


Queridos irmãos, o número 7 apresenta-se como sendo místico, misterioso, aritmeticamente “esquisito” e, principalmente, como sendo o número da criação, é a soma de 3 (trindade divina) mais 4 (os quatro elementos do mundo físico). O estudo do sete provém dos Sumérios, cuja civilização floresceu bem antes da Babilônica.
O 7 é um número Místico por excelência, gozando de privilégios entre ocultistas, como também em todas as religiões e seitas.

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Todos os livros sagrados estão cheios de exemplos da excelência do número 7. Na Bíblia contamos às centenas os exemplos da força e poder do número 7. Na Gênesis, vamos encontrar o 7 como o número da criação, desde a criação do mundo, um tempo foi imprimido ao ritmo universal, quando o Grande Arquiteto do Universo, decidiu que a semana teria sete dias e não cinco ou dez.

São sete as virtudes, sete os pecados capitais, sete os sacramentos, sete as notas musicais, sete os Arcanjos judaico-cristã, sete são as cores que formam o branco, sete são as camadas de nossa pele, sete cores do arco-íris, sete aberturas naturais do homem e dos animais em geral ou entradas patológicas, sete chacras, sete maravilhas do mundo antigo, sete palmos de terra, missa de sétimo dia, com sete letras se escrevem os algarismos romanos para indicação dos números, o esquadro, símbolo da retidão, é um sete.
O número sete enriquece o folclore no Brasil e no mundo, conforme os exemplos que se seguem:
Pintar o sete – traquinar, divertir-se muito sem constrangimento algum.
Fechar a sete chaves – Guardar com segurança extrema.
Sete é conta de mentiroso.
 Divulga-se que o gato tem sete vidas.
Bicho-de-sete- cabeças – diz-se vulgarmente, de algo que é misterioso ou complicado. Bota-de-sete- léguas – Segundo o conto popular, aquela que servia para transportar o herói a qualquer lugar e em pouco tempo, com enorme passadas.

No próprio cristianismo vamos encontrar o 7 na base de sua principal oração, O Pai Nosso, inicia com uma invocação e termina com uma dedicatória. Entre o princípio e o fim vamos encontrar 7 petições:
1) Santificado seja o vosso nome;
2) Venha a nós o vosso reino;
3) Seja feita a vossa vontade, assim na terra como no céu;
4) O pão nosso de cada dia nos daí hoje;
5) Perdoai as nossas ofensas, assim como perdoamos a quem nos tem ofendido;
6) Não nos deixeis cair em tentação;
7) Livrai-nos do mal.
As três primeiras, são dirigidas a Deus (espírito) e as quatro seguintes ao homem (matéria).

As sete virtudes se dividem em:
três são sobrenaturais (Fé, Esperança, Caridade) e quatro são cardeais ( Prudência, Justiça, Fortaleza, temperança).

Os sete pecados capitais se dividem em:
 três que pertencem ao espírito (Soberba, Ira, Inveja) e quatro que pertencem ao corpo (Luxúria, Gula, Avareza, Preguiça).

Segundo o Alcorão, Alá criou sete céus sobrepostos ou paraísos.

O 7 é também freqüente na Umbanda:
sete linhas ou vibrações,
sete legiões, sete falanges,
sete forças da natureza,
sete raças, sete flechas,
sete porteiras,
sete ciclos evolutivos,
sete cachoeiras,
sete encruzilhadas,
sete rosas brancas,
sete pedaços de carvão,
sete sombras, sete portas,
sete ramos de violeta,
sete pedras de raio, etc.
Assinale-se que a palavra Umbanda tem sete letras.

Na teosofia:
sete corpos,
sete planos divinos,
sete raios,
sete temperamentos.

Os caminhos da Yoga são igualmente sete.

O sete é presença em setentrião, que significa norte. Sim, porque no hemisfério norte ou setentrional se situa a constelação da Ursa Maior. Formada por sete estrelas ou flamas.

A cultura hebraica também valorizou o sete, como se vê a seguir:
Depois de sete dias vieram sobre a terra as águas do dilúvio.
Do rio subiam sete vacas gordas e sete vacas magras.
E vi sete espigas cheias e boas e sete espigas mirradas.
Sete dias de festas, propôs Salomão.
Sete vezes cairá o justo e se levantará.
A construção do Templo de Jerusalém durou sete anos, sete meses e sete dias.
O Menorah, candelabro místico utilizado no culto judaico e que simboliza a árvore, tem sete braços, que representam, a luz, a justiça, a paz, a verdade, a benevolência, o amor fraterno e a harmonia.

No Novo Testamento há, igualmente, registros que evidenciam a importância do sete no tempo de Jesus:
Mestre, indaga-lhe Pedro, até quantas vezes devo perdoar? Até sete vezes? Jesus responde-lhe: não te digo que até sete vezes, mas até setenta vezes sete.

Está no Apocalipse:
sete amigos,
sete baldes,
sete candelabros,
sete chifres,
sete espíritos,
sete estrelas,
sete lâmpadas,
sete reis,
sete olhos.
Sete anjos,
sete trombetas,
sétimo selo, etc.

A tabuada do sete é a mais difícil para o aprendizado das crianças e mesmo dos adultos, muitos são os que tropeçam quando lhes perguntamos o resultado de sete vezes oito.

O sete é o único número simples que não possui regra fácil se quisermos saber se ele é fator de um determinado número, é o único a ser aritmeticamente nem múltiplo nem divisor de um outro número entre 1 e 10. A multiplicação entre si dos sete primeiros algarismos significativos é igual a 5.400, número fantástico, sendo divisível por todos os números de 1 a 10, sem deixar resto.

Mas o mistério aparece nos conjuntos estelares que sempre serviram de orientação aos homens. As constelações de Órion, Ursa Maior, Cruzeiro do Sul, são formadas por sete estrelas visíveis a olho nu normalmente. Como explicar a Plêiade da sete irmãs, quando na verdade apenas seis são visíveis a olho nu?

Para entendermos o significado do número sete, podemos analisar os números três e quatro, o ternário e o quaternário.

Entre os pitagóricos, o três era considerado o número perfeito por ter princípio, meio e fim. Deus é um na essência, mas possui três aspectos distintos, ou seja, Pai, Filho e Espírito Santo.

Sobre o número três temos milhares de exemplos em nossos estudos.

Vejamos o significado do número quatro, ou seja o quartenário.
O quatro sempre foi considerado o número do mundo físico. O quatro está relacionado aos quatro pontos cardeais. Vale mesmo a pena perguntar, por que quatro pontos cardeais e não três ou seis.

Na Bíblia o rio que sai do paraíso se divide em quatro outros rios. O altar dos sacrifícios tem quatro pontas, os quatro animais que sustentam o trono da revelação, as quatro estações do ano, as quatro fases da lua, as quatro fases do dia, as quatro fases da vida do homem (nascimento, crescimento, maturidade, morte). No novo testamento encontramos o quatro de forma um tanto dramática: os soldados romanos dividem em quatro partes as roupas do cristo crucificado, simbolizando a dissolução do seu corpo material e seu retorno aos quatro elementos de que era composto.

As pirâmides do Egito estão relacionadas com o número sete em sua construção, a base é quadrada ( 4 ) e seu perfil é triangular ( 3 ), A pirâmide de Quéops possui três câmaras ligadas por quatro corredores, temos ainda o sete simbolizado no caduceu.


Postado no Grupo de Estudos Boiadeiro Rei 
http://br.groups.yahoo.com/group/boiadeirorei
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“A Umbanda não é responsável pelos absurdos praticados em seu nome, assim como Jesus Cristo não é responsável pelos absurdos que foram e que são praticados em Seu nome e em nome de seu Evangelho.”


SIGNIFICADOS QUANTO AO FORMATO DA VELA



 
Cones ou Triangulares: equilíbrio, elevação.
Quadradas: estabilidade, matéria.
Estrela: espiritual, carma.
Pirâmide: realizações matérias.
Cilíndricas: servem para tudo.
Animais: para o seu animal protetor.
Lua: para acentuar sua energia intuitiva.
Gnomo: para seu elemental da terra.
Cone ou Triangulares: simbolizam o equilíbrio. Tem três planos: físico, emocional e espiritual.
Velas Cônicas: são voltadas para cima e significam o desejo de elevação do homem, sua comunicação com o cosmos.
Velas Quadradas: Simbolizam estabilidade na matéria. Seus lados iguais representam os quatro elementos: Terra, Água, Fogo, Ar.
Velas em Formato de Estrela de Cinco Pontas: É o símbolo do homem preso na matéria. Representa o carma.
Velas Redondas: Simbolizam mudança. E a energia mais pura do astral que só a mente superior alcança.