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sábado, 6 de novembro de 2010

Noções Basicas sobre Umbanda

O VOCÁBULO UMBANDA
Etimologicamente, o vocábulo Umbanda deriva da palavra AUMBANDHÃ que, em sânscrito, significa "Conjunto das Leis Divinas". Ela é conhecida desde tempos remotos mas, no presente texto, estaremos abordando apenas o seu ressurgimento centenário e as noções gerais dos seus fundamentos. Para maiores detalhes sobre os aspectos milenares - que remontam às primeiras raças que habitaram o planeta e que apontam as finalidades da restauração do AUMBANDHÃ -, sugerimos a leitura das obras indicadas ao final deste texto.
OS PRIMÓRDIOS
No final do século XIX, justamente numa época em que o Brasil foi marcado pela promulgação da Lei Áurea e pela Proclamação da República, a Corrente Astral de Umbanda - um agrupamento de Espíritos Superiores atuantes no Governo Astral do Planeta Terra, sob o comando de Jesus Cristo - lança o vocábulo Umbanda em várias localidades do nosso país. Em determinados cultos mediúnicos então praticados, começou a surgir a manifestação de entidades que se apresentavam como índios ou caboclos. Tais Entidades diziam que haveria "um movimento novo, que iria se espalhar por todo o Brasil, trazendo esperança, secando lágrimas, espargindo compreensão, amor, acendendo a Fé, centelha divina que de há muito se apagara em muitas infelizes criaturas" (Trindade, 1991).
Nos primórdios do Movimento Umbandista, mais precisamente em 1893, vale ressaltar a manifestação de uma Entidade que se denominou Caboclo Curuguçu - que significa "O Grito do Guardião". De acordo com Pai Tomé, essa Entidade era "um antigo mago negro que abandonou as práticas sombrias e voltou-se para a luz. Durante quinze longos anos, manifestou-se nos candomblés, batuques de terreiro, adjuntos da Jurema, culto de nações e uma infinidade de terreiros, ditos de nagô e gêgê ou do Congo e Angola, preparando com grande sacrifício a chegada do Caboclo das Sete Encruzilhadas que iria implantar o movimento de Umbanda" (Feraudy, 2004).
O CABOCLO DAS SETE ENCRUZILHADAS
No dia 15 de Novembro de 1908, após ter vivenciado fatos considerados sobrenaturais durante vários dias, um jovem chamado Zélio Fernandino de Moraes, de apenas 17 anos e membro de uma família tradicional do distrito de Neves, foi levado a uma sessão espírita na sede da Federação Espírita de Niterói (Trindade, 1991).
Assim que sentou-se à mesa, Zélio foi tomado por uma força estranha à sua vontade e disse: "Aqui está faltando uma flor!". Ele saiu da sala, retirou uma flor do jardim e colocou na mesa, causando estranheza entre os presentes. Neste momento, ocorreram diversas manifestações de Caboclos e Pretos-Velhos junto aos médiuns. O diretor da sessão considerou tal acontecimento um absurdo e determinou que as Entidades se retirassem.
Em seguida, o Espírito manifestado no jovem Zélio pronunciou as seguintes palavras: "Porque repeliam a presença dos citados Espíritos, se nem sequer se dignaram a ouvir suas mensagens. Seria por causa de suas origens sociais e da cor?". Ao pedirem que se identificasse, a Entidade disse que "se querem um nome, eu sou o Caboclo das Sete Encruzilhadas, pois para mim não existem caminhos fechados!".
Um vidente constatou que, apesar de se identificar como um Caboclo, a Entidade se apresentava com vestes sacerdotais. Em resposta, a Entidade explicou que "o que você vê em mim, são restos de uma existência anterior. Fui padre e o meu nome era Gabriel Malagrida. Acusado de bruxaria fui sacrificado na fogueira da Inquisição em Lisboa, no ano de 1761. Mas em minha última existência física, Deus concedeu-me o privilégio de nascer como caboclo brasileiro!". E disse ainda que "amanhã, na casa do meu aparelho em Neves, vou fundar um novo culto, chamado Umbanda, culto em que poderão trabalhar todos sem a menor discriminação!".
Assim, às 20h00 do dia 16 de Novembro de 1908, o Caboclo das Sete Encruzilhadas manifestou-se e foi fundada a primeira Casa de Umbanda, chamada "Tenda Espírita Nossa Senhora da Piedade". O Caboclo ditou as normas para a implantação do trabalho e atendeu a diversos consulentes - pois a Casa estava repleta de curiosos. Ao culto que se formava naquele momento, a Entidade deu o nome de Umbanda, que seria "a manifestação do Espírito para a Caridade!".
Portanto, temos no advento do Caboclo das Sete Encruzilhadas aquele que é considerado o marco inicial da Umbanda no Brasil.
CONCEITO E FUNDAMENTOS
Durante a Segunda Convenção promovida pelo Conselho Nacional Deliberativo da Umbanda (CONDU), realizada no período de 25 a 27 de Agosto de 1978, no Rio de Janeiro (RJ), a Umbanda foi formalmente definida como "manifestação divina, culto de caráter místico-religioso, projetado no plano astral do Brasil com o fundamento na Caridade. Uma vibração de Amor, trazida pelas Entidades Espirituais". Neste mesmo evento, os fundamentos da Umbanda foram estabelecidos como se segue:
A existência de Deus único;
A filosofia religiosa universal;
A existência dos Orixás, entidades evoluídas - Vibrações Cósmicas - e sua atuação nos campos vibratórios da Natureza;
A reencarnação;
A Lei de Causa e Efeito;
A existência de outras vidas, de outros Planos e de outras Linhas de Evolução;
A natureza trina do Homem – espírito, alma e corpo;
A Mediunidade;
A manifestação dos Guias Espirituais, ainda em evolução nos Planos intermediários, e que são os mensageiros dos Orixás;
A prática do Bem.
OS ORIXÁS E AS SETE LINHAS
A Umbanda possui sete princípios espirituais ou energias não-encarnantes chamadas Orixás - palavra que significa "Luz do Senhor" ou "Mensageiro do Senhor" -, cada qual presidindo uma linha. Desta forma, concluímos que a Umbanda possui sete linhas, estabelecidas como se segue:
Oxalá;
Ogum;
Oxóssi;
Xangô;
Yemanjá;
Yori;
Yorimá.
O TRIÂNGULO DAS FORMAS DE APRESENTAÇÃO
As Entidades atuantes na Umbanda apresentam-se através de três formas fluídicas: Caboclo, Criança e Preto-Velho.
Tais formas de apresentação possuem uma interessante mensagem. O Caboclo reflete a simplicidade e a fortaleza moral; a Criança reflete a pureza de coração e a alegria; e o Preto-velho reflete a humildade e a sabedoria. Neste contexto, temos ainda a seguinte distribuição dentro das sete linhas:
Caboclos, nas linhas Oxalá, Ogum, Oxossi, Xangô e Yemanjá;
Crianças, na linha Yori;
Pretos-Velhos, na linha Yorimá.
OS EXUS
O Exu, nas palavras de Pai Tomé, é "o grande agente mágico universal. É o fluido impessoal sem representação-forma, servindo de veículo para toda e qualquer magia" (Feraudy, 2004). Os sete Exus - Chefes de Legião - e suas respectivas correspondências com os Orixás são os seguintes: Exu Sete Encruzilhadas (Oxalá), Exu Tranca-Ruas (Ogum), Exu Marabô (Oxóssi), Exu Gira-Mundo (Xangô), Exu Pomba-Gira (Yemanjá), Exu Tiriri (Yori) e Exu Pinga-Fogo (Yorimá).
O Exu é uma faixa vibratória onde se agrupam Entidades de três graus:
Exus Coroados (ou Chefes de Legião, com os nomes citados);
Exus Batizados (ou Chefes de Falange, com nomes particulares);
Exus "Compadres" e "Comadres".
Os Exus são Entidades responsáveis que atuam na prática do Bem e da verdadeira Caridade, dedicando-se ao combate de trabalhos de magia negra. Com isso, devemos observar que Exu não é uma entidade obsessora ou obstinada no mal, como muitos acreditam. O fato de terem atribuído o nome Exu a entidades deste grau evolutivo é o que possivelmente deu origem à tal crença popular. Na vivência dos terreiros, essas Entidades ainda insistentes em práticas negativas são conhecidas como "quiumbas".
Especialmente, podemos destacar um ensinamento de Pai Tomé sobre o nome Pomba-Gira. Segundo este Espírito, "no culto público que os magos brancos da Atlântida efetuavam nas suas procissões, essa Agente Mágica era representada num estandarte amarelo claro, tendo ao centro uma pomba branca de asas abertas, representando a energia vital de kundalini. A pomba branca representava ainda a pureza e as asas abertas significando que ela voava, estavam em toda a parte (girando), a fim de ensinar os homens, principalmente os Iniciados, a transformar a energia sexual (libido) em energia mental" (Feraudy, 2004).
O SINCRETISMO
Segundo o Caboclo Sete Espadas, o sincretismo "é um fenômeno místico-religioso que visa tornar inteligível um culto que possa ser praticado por vários povos ou grupos étnicos, que até o momento tinham rituais e concepções diferentes" (RIVAS NETO, 1996).
Neste contexto, além de abranger a união de diferentes nações africanas, o sincretismo também trata das associações comumente conhecidas entre os Orixás da Umbanda e os Santos Católicos. Mesmo que se verifiquem algumas diferenças de um terreiro para outro ou de uma região do país para outra, de modo geral as correspondências são as seguintes:
Oxalá - Jesus Cristo;
Ogum - São Jorge;
Oxóssi - São Sebastião;
Xangô - São Jerônimo;
Yemanjá - Virgem Maria;
Yori - São Cosme e São Damião;
Yorimá - São Lázaro.
Naturalmente, os Orixás não são os Santos Católicos, nem os Santos Católicos são os Orixás. O motivo principal desta associação, de acordo com Ramatis, baseia-se no fato de que "os escravos africanos trouxeram para o Brasil, no século findo (XIX), os seus postulados religiosos, ritos, fetiches e cultos bárbaros. Aqui, eles fundiram sua crença primária com o culto católico, na terna devoção ao que também era da preferência do 'sinhô' e da 'sinhá'! Assim, os velhos Orixás, elementais e entidades africanas, fundiram-se numa confusão heterogênea e regional com os santos do hagiológio católico que mais se afinizavam às suas características sobrenaturais!" (MAES, 1996).
REFERÊNCIAS BÁSICAS
FERAUDY, Roger. Umbanda, essa desconhecida: Umbanda esotérica e cerimonial. Pelo Espírito Babajiananda (Pai Tomé). 4. ed. rev. e ampl. Limeira, SP: Conhecimento, 2004.
MAES, Hercílio. Magia de redenção. Pelo Espírito Ramatis. 8. ed. Limeira, SP: Conhecimento, 2000.
MAES, Hercílio. Missão do Espiritismo. Pelo Espírito Ramatis. 6. ed. Rio de Janeiro, RJ: Freitas Bastos, 1996.
PEIXOTO, Norberto. Jardim dos Orixás. Pelo Espírito Ramatis. Limeira, SP: Conhecimento, 2004.
PEIXOTO, Norberto. Samadhi. Pelo Espírito Ramatis. Limeira, SP: Conhecimento, 2002.
PEIXOTO, Norberto. Vozes de Aruanda. Pelo Espírito Ramatis. Limeira, SP: Conhecimento, 2005.
RIVAS NETO, Francisco. Lições básicas de Umbanda. 2. ed. rev. e ampl. São Paulo, SP: Ícone, 1994.
RIVAS NETO, Francisco. Umbanda: a proto-síntese cósmica. 3. ed. rev. e ampl. São Paulo, SP: Ícone, 1996.
SILVA, Woodrow Wilson da Matta e. Umbanda de todos nós. 9. ed. São Paulo, SP: Ícone, 1996.
TRINDADE, Diamantino Fernandes. Umbanda e sua história. São Paulo, SP: Ícone, 1991.
TRINDADE, Diamantino Fernandes. Umbanda: um ensaio de ecletismo. São Paulo, SP: Ícone, 1994.
Autor:       Centro Espírita São Geraldo

Postado no Grupo de Estudos Boiadeiro Rei



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“A Umbanda não é responsável pelos absurdos praticados em seu nome, assim como Jesus Cristo não é responsável pelos absurdos que foram e que são praticados em Seu nome e em nome de seu Evangelho.”


SIGNIFICADOS QUANTO AO FORMATO DA VELA



 
Cones ou Triangulares: equilíbrio, elevação.
Quadradas: estabilidade, matéria.
Estrela: espiritual, carma.
Pirâmide: realizações matérias.
Cilíndricas: servem para tudo.
Animais: para o seu animal protetor.
Lua: para acentuar sua energia intuitiva.
Gnomo: para seu elemental da terra.
Cone ou Triangulares: simbolizam o equilíbrio. Tem três planos: físico, emocional e espiritual.
Velas Cônicas: são voltadas para cima e significam o desejo de elevação do homem, sua comunicação com o cosmos.
Velas Quadradas: Simbolizam estabilidade na matéria. Seus lados iguais representam os quatro elementos: Terra, Água, Fogo, Ar.
Velas em Formato de Estrela de Cinco Pontas: É o símbolo do homem preso na matéria. Representa o carma.
Velas Redondas: Simbolizam mudança. E a energia mais pura do astral que só a mente superior alcança.