Que a paz de Deus nos ilumine, nos abençoe e nos mostre o caminho do progresso, da paz e do amor.
Esta é a proposta repetida incansavelmente em todas as ocasiões em que há oportunidade, trazida pelo Plano Espiritual através do Mestre Zé Pelintra: a busca da felicidade, do amor e do equilíbrio. Tem havido pedidos e pedidos, explanações e explanações acerca dessa busca.
Seu Zé Pelintra sempre deixou muito claro que vocês são a proposta da casa, que a casa é de vocês, é para vocês. Se vocês estão plantando, estão colhendo, mas também têm que aprender a comer dos frutos que estão produzindo. A minha intenção é fazer uma homenagem ao Zé por esse dia, mas a minha homenagem não se limita à pessoa dele; ela se estende ao progresso do trabalho de vocês, em especial, já que estou aqui entre vocês. Como ele cuidou, tratou e conquistou cada um de vocês, com segurança, afeto, carinho; como ele os organizou e foi, paulatinamente, espremendo o trabalho para que chegasse ao processo em que está... “Ontem”, há um ano, vocês estavam fazendo a camarinha do pai-pequeno, pois Seu Zé Pelintra lhes disse que, por terem um terreiro, precisavam de um pai-pequeno. Hoje, será entregue a Seu Zé Pelintra o estatuto da casa. A Casa vem passando por etapas e etapas, etapas e etapas.
Eu me lembro muito bem de quando ele virou para os filhos e disse: “Está na hora de alugar o local apropriado, e Seu Zé Pelintra garante a segurança financeira da casa”. Essa segurança nunca faltou. Eu me lembro bem de quando, em uma noite de reunião pública, em uma sexta-feira, ele perguntou aos filhos: “Quanto dinheiro vocês têm?”, e os filhos responderam: “$810”. Na hora de abrir os trabalhos, ele disse assim aos filhos: “Hoje, eu garanto $1.000”. Quando o trabalho acabou, Exu Mirim perguntou: “Quanto dinheiro vocês têm agora?” E a resposta de vocês: “$ 1.005.” Então, não é só o carinho no aspecto moral, ou a assistência moral aos filhos, mas o Seu Zé lhes dá assistência e carinho em todos os sentidos. Isso não é um privilégio para vocês; é responsabilidade.
Se, na vida, nada é ao acaso; se, na vida, tudo tende a acrescentar ao nosso progresso e conhecimento, qual será o significado do relacionamento que cada um de vocês tem com os espíritos? Por que a vida os colocou exatamente neste ponto, em que vocês têm o conhecimento de uma doutrina e têm um intercâmbio espiritual aberto em todos os aspectos, a todos os assuntos? Analisem bem o que estou dizendo—o que cada um de vocês está passando nesse momento, nessa etapa da sua vida, é muito sério.
Para falar sobre o Zé Pelintra, teremos que voltar ao Brasil colonial. Seu Zé Pelintra é uma Entidade que trabalha desde antes mesmo de o Brasil ter-se emancipado dos europeus, quando tudo já estava programado para a formação da cultura brasileira. Nesse período, esse amigo já estava trabalhando na área Espiritual, preparando, administrando. Quando explodiu, através da miscigenação de culturas, de raças, de crenças e de fenômenos, a enorme diversidade de cultos espiritualistas que o Brasil acomoda de sul a nordeste, lá surgiu a figura “Zé Pelintra”. De sul a nordeste: do catimbó à mesinha, do culto a Mariana ao da Jurema, no Candomblé, no Keto, na Umbanda, na Quimbanda, na magia, no Toré, no Jejê... seja qual for o nome, lá está a figura desse homem, advogado da Umbanda. Um espírito que se “materializou” para o crescimento de um culto, para o crescimento de um povo.
O nome “Pelintra” vem da esperteza, do exemplo da “materialização” desse espírito que nunca vai concordar que você tem um problema, porque ele sempre sabe ajudá-lo, de alguma forma, a entender que esse “problema” tem solução. Na qualidade de Exu, Seu Zé Pelintra abre a gaveta, fecha a gaveta, e entra na sua vida física. Muitos são os cultos sem estrutura dentro dos quais ele desperta a confiança pela amizade sincera que presta. Uma coisa é você dar um explicação, outra coisa é você nunca dar uma explicação e ganhar a confiança de todos no dia-a-dia.
Como muitas Entidades, Seu Zé Pelintra trabalha com uma falange imensa de trabalhadores que assumiram o mesmo propósito de lá para cá; não só o mesmo propósito, mas eles também assumiram a mesma figura, a mesma personalidade, a mesma vestimenta. É muito difícil, até para mim, falar “esse é o Zé”, dentro de uma falange enorme de Espíritos que assumem a mesma roupagem e trabalham sob uma mesma falange, com o mesmo nome. Não é de se estranhar que ele possa reconhecer consulentes de anos atrás, através da mediunidade desse menino, o meu aparelho; o espírito pode não ser o mesmo, mas a ligação entre os espíritos trabalhando na mesma falange é completa.
Gostaria de falar sobre Seu Zé Pelintra nos Estados Unidos, na área espiritual da formação e estrutura da Colônia de Assis, que acomoda essa Seara de Caridade: há 32 anos, o Seu Zé Pelintra tinha um terreiro na cidade de Long Beach, nesse estado. O meu aparelho teve a oportunidade de saber dessa história há um ano, através de um senhor americano de 80 e poucos anos que trabalha com o Caboclo Águia Branca e descobriu que alguém estava atendendo com o Zé. Esse senhor contou que um homem tinha um terreiro em Long Beach, do qual o Seu Zé Pelintra era o chefe, desenvolvendo americanos no trabalho; não só esse senhor, mas vários outros americanos trabalhavam com caboclos, na época. O homem desencarnou e o trabalho acabou. O senhor a quem me referi não consegue vir aos trabalhos de vocês por questão de saúde, mas ele ainda mora na mesma cidade, até hoje. Depois de um tempo ele ainda continuava a trabalhar com o caboclo, mas, como vocês podem entender, por falta de apoio e suporte, ele
parou.
Um belo dia no apartamento do cavalo chega uma senhora com o seu filho, de 30 anos. Ele chega no pé do Seu Zé, que lhe diz: “Eu o atendi quando você tinha 8 anos”, na cidade de Marina del Rey, nesse mesmo estado. Ou seja, há vinte e poucos anos o Seu Zé já trabalhava em um terreiro, nessa cidade, através de uma médium que também já faleceu.
Esses exemplos que estou dando servem para que vocês vejam o que já estava sendo formado espiritualmente, o que estava sendo construído espiritualmente, desde épocas remotas. Passa um tempo e chega um rapazinho que recebe o Seu Zé. Atende uma pessoa, atende outra e hoje vocês estão aqui, na casa de vocês. Como eu já disse, antes eu punha fogo em uma frigideira de passar bifes, em um apartamento, e hoje eu ponho fogo no meu caldeirão, no templo de vocês. Seu Zé Pelintra é muito perseverante e trata todos com um carinho imensurável.
É difícil falar muito da imagem que ele representa, mas eu quero que vocês analisem que todos nós estamos em uma etapa determinada de nossas vidas, e que se você tem um convívio com um Espírito como o Zé, medite sobre o significado daquilo que os espíritos lhe dizem e sobre como essas mensagens interferem no meio do seu caminho. Você seguia seu caminho, chegou em um ponto e teve essa experiência, esse contato, e o seu caminho continua—o que esse contato pode fazer mudar na sua caminhada? Em que esse contato pode ajudar seu trajeto em busca da evolução?
Como Deus é bom! Não é privilégio de ninguém e muito menos queremos dizer que essa Casa é uma Seara de espíritos de luz; mas a essência pode fazer uma grande diferença.
Que a paz de Deus e todas as falanges desse negro possam abençoar esse trabalho e possam sempre iluminar o caminho de vocês, protegendo e amparando as suas necessidades.
É meia noite, meu galo cantou, meu Orixá me chama. Exu riê. Que Oxalá do alto os ilumine e abençoe, sempre. Graças a Deus.
Esta é a proposta repetida incansavelmente em todas as ocasiões em que há oportunidade, trazida pelo Plano Espiritual através do Mestre Zé Pelintra: a busca da felicidade, do amor e do equilíbrio. Tem havido pedidos e pedidos, explanações e explanações acerca dessa busca.
Seu Zé Pelintra sempre deixou muito claro que vocês são a proposta da casa, que a casa é de vocês, é para vocês. Se vocês estão plantando, estão colhendo, mas também têm que aprender a comer dos frutos que estão produzindo. A minha intenção é fazer uma homenagem ao Zé por esse dia, mas a minha homenagem não se limita à pessoa dele; ela se estende ao progresso do trabalho de vocês, em especial, já que estou aqui entre vocês. Como ele cuidou, tratou e conquistou cada um de vocês, com segurança, afeto, carinho; como ele os organizou e foi, paulatinamente, espremendo o trabalho para que chegasse ao processo em que está... “Ontem”, há um ano, vocês estavam fazendo a camarinha do pai-pequeno, pois Seu Zé Pelintra lhes disse que, por terem um terreiro, precisavam de um pai-pequeno. Hoje, será entregue a Seu Zé Pelintra o estatuto da casa. A Casa vem passando por etapas e etapas, etapas e etapas.
Eu me lembro muito bem de quando ele virou para os filhos e disse: “Está na hora de alugar o local apropriado, e Seu Zé Pelintra garante a segurança financeira da casa”. Essa segurança nunca faltou. Eu me lembro bem de quando, em uma noite de reunião pública, em uma sexta-feira, ele perguntou aos filhos: “Quanto dinheiro vocês têm?”, e os filhos responderam: “$810”. Na hora de abrir os trabalhos, ele disse assim aos filhos: “Hoje, eu garanto $1.000”. Quando o trabalho acabou, Exu Mirim perguntou: “Quanto dinheiro vocês têm agora?” E a resposta de vocês: “$ 1.005.” Então, não é só o carinho no aspecto moral, ou a assistência moral aos filhos, mas o Seu Zé lhes dá assistência e carinho em todos os sentidos. Isso não é um privilégio para vocês; é responsabilidade.
Se, na vida, nada é ao acaso; se, na vida, tudo tende a acrescentar ao nosso progresso e conhecimento, qual será o significado do relacionamento que cada um de vocês tem com os espíritos? Por que a vida os colocou exatamente neste ponto, em que vocês têm o conhecimento de uma doutrina e têm um intercâmbio espiritual aberto em todos os aspectos, a todos os assuntos? Analisem bem o que estou dizendo—o que cada um de vocês está passando nesse momento, nessa etapa da sua vida, é muito sério.
Para falar sobre o Zé Pelintra, teremos que voltar ao Brasil colonial. Seu Zé Pelintra é uma Entidade que trabalha desde antes mesmo de o Brasil ter-se emancipado dos europeus, quando tudo já estava programado para a formação da cultura brasileira. Nesse período, esse amigo já estava trabalhando na área Espiritual, preparando, administrando. Quando explodiu, através da miscigenação de culturas, de raças, de crenças e de fenômenos, a enorme diversidade de cultos espiritualistas que o Brasil acomoda de sul a nordeste, lá surgiu a figura “Zé Pelintra”. De sul a nordeste: do catimbó à mesinha, do culto a Mariana ao da Jurema, no Candomblé, no Keto, na Umbanda, na Quimbanda, na magia, no Toré, no Jejê... seja qual for o nome, lá está a figura desse homem, advogado da Umbanda. Um espírito que se “materializou” para o crescimento de um culto, para o crescimento de um povo.
O nome “Pelintra” vem da esperteza, do exemplo da “materialização” desse espírito que nunca vai concordar que você tem um problema, porque ele sempre sabe ajudá-lo, de alguma forma, a entender que esse “problema” tem solução. Na qualidade de Exu, Seu Zé Pelintra abre a gaveta, fecha a gaveta, e entra na sua vida física. Muitos são os cultos sem estrutura dentro dos quais ele desperta a confiança pela amizade sincera que presta. Uma coisa é você dar um explicação, outra coisa é você nunca dar uma explicação e ganhar a confiança de todos no dia-a-dia.
Como muitas Entidades, Seu Zé Pelintra trabalha com uma falange imensa de trabalhadores que assumiram o mesmo propósito de lá para cá; não só o mesmo propósito, mas eles também assumiram a mesma figura, a mesma personalidade, a mesma vestimenta. É muito difícil, até para mim, falar “esse é o Zé”, dentro de uma falange enorme de Espíritos que assumem a mesma roupagem e trabalham sob uma mesma falange, com o mesmo nome. Não é de se estranhar que ele possa reconhecer consulentes de anos atrás, através da mediunidade desse menino, o meu aparelho; o espírito pode não ser o mesmo, mas a ligação entre os espíritos trabalhando na mesma falange é completa.
Gostaria de falar sobre Seu Zé Pelintra nos Estados Unidos, na área espiritual da formação e estrutura da Colônia de Assis, que acomoda essa Seara de Caridade: há 32 anos, o Seu Zé Pelintra tinha um terreiro na cidade de Long Beach, nesse estado. O meu aparelho teve a oportunidade de saber dessa história há um ano, através de um senhor americano de 80 e poucos anos que trabalha com o Caboclo Águia Branca e descobriu que alguém estava atendendo com o Zé. Esse senhor contou que um homem tinha um terreiro em Long Beach, do qual o Seu Zé Pelintra era o chefe, desenvolvendo americanos no trabalho; não só esse senhor, mas vários outros americanos trabalhavam com caboclos, na época. O homem desencarnou e o trabalho acabou. O senhor a quem me referi não consegue vir aos trabalhos de vocês por questão de saúde, mas ele ainda mora na mesma cidade, até hoje. Depois de um tempo ele ainda continuava a trabalhar com o caboclo, mas, como vocês podem entender, por falta de apoio e suporte, ele
parou.
Um belo dia no apartamento do cavalo chega uma senhora com o seu filho, de 30 anos. Ele chega no pé do Seu Zé, que lhe diz: “Eu o atendi quando você tinha 8 anos”, na cidade de Marina del Rey, nesse mesmo estado. Ou seja, há vinte e poucos anos o Seu Zé já trabalhava em um terreiro, nessa cidade, através de uma médium que também já faleceu.
Esses exemplos que estou dando servem para que vocês vejam o que já estava sendo formado espiritualmente, o que estava sendo construído espiritualmente, desde épocas remotas. Passa um tempo e chega um rapazinho que recebe o Seu Zé. Atende uma pessoa, atende outra e hoje vocês estão aqui, na casa de vocês. Como eu já disse, antes eu punha fogo em uma frigideira de passar bifes, em um apartamento, e hoje eu ponho fogo no meu caldeirão, no templo de vocês. Seu Zé Pelintra é muito perseverante e trata todos com um carinho imensurável.
É difícil falar muito da imagem que ele representa, mas eu quero que vocês analisem que todos nós estamos em uma etapa determinada de nossas vidas, e que se você tem um convívio com um Espírito como o Zé, medite sobre o significado daquilo que os espíritos lhe dizem e sobre como essas mensagens interferem no meio do seu caminho. Você seguia seu caminho, chegou em um ponto e teve essa experiência, esse contato, e o seu caminho continua—o que esse contato pode fazer mudar na sua caminhada? Em que esse contato pode ajudar seu trajeto em busca da evolução?
Como Deus é bom! Não é privilégio de ninguém e muito menos queremos dizer que essa Casa é uma Seara de espíritos de luz; mas a essência pode fazer uma grande diferença.
Que a paz de Deus e todas as falanges desse negro possam abençoar esse trabalho e possam sempre iluminar o caminho de vocês, protegendo e amparando as suas necessidades.
É meia noite, meu galo cantou, meu Orixá me chama. Exu riê. Que Oxalá do alto os ilumine e abençoe, sempre. Graças a Deus.
Fonte: Arquivo do Grupo Boiadeiro Rei
Postado no Grupo de Estudos Boiadeiro Rei
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