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quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

ERVAS SAGRADAS DOS ORIXÁS


“Eró euè”

Eró euè (segredo das folhas) ou ervas, são indispensáveis no conteúdo nas “Obrigações ritualísticas”aos Òrìsàs.
A teoria da correspondência mística mostra-nos que cada planta representa um Òrìsà, como várias delas representam vários Òrìsàs.
Na vida ou existência das plantas entram fatores diversos a mantê-las e, por está razão, elas crescem e se desenvolvem sob a égide da proteção divina; recebendo os fluídos positivos e benfazejos que emanam de “Olóòrun” (Deus), as ervas (folhas) armazenam substâncias relacionadas com cada Òrìsà, e essas substâncias se denominam fluídos da energia astral.
Como também posso citar o conceito dado por um amigo de S. Paulo, referente as ervas (Pai Paulo de Xangô) e que gostei muito, conforme a sua descrição:
“As ervas de Òrìsàs se dividem em 3 partes primordiais, a saber:

POSITIVAS, NEGATIVAS e NEUTRAS.

Elas são catalogadas, conforme a fase lunar da colheita:
POSITIVAS = deverão ser colhidas na fase lunar Crescente ou Cheia;
NEGATIVAS = deverão ser colhidas na fase lunar Minguante;
NEUTRAS = deverão ser colhidas na fase lunar Nova.

Entretanto a sua polarização final vai sempre depender das seguintes condições explícitas: “Vibração de quem vai usá-las” – “Vibração das demais ervas utilizadas” – “Vibração da intenção com que serão usadas”.
POSITIVAS = São ervas que, quando usadas, só positivam, não podendo ser intrinsecamente usadas para outro tipo de trabalho.
NEGATIVAS = São ervas usadas explicitamente para trabalhos negativos.
NEUTRAS = São todas as ervas que servem para, material ou espiritualmente, neutralizar o efeito de outras ervas, o efeito de doenças, assim como, o efeito de vibrações negativas e/ou positivas.
Assim, as ervas, devem ser usadas de três formas diferentes: “Para efeitos medicinal”- “Para efeito litúrgico”- “Para efeito ritualístico”. Este é conceito de Paulo de Xangô-S.Paulo”.
EXEMPLO DE ERVAS SAGRADAS /RS :
Assim, cito algumas ervas mais usadas e conhecidas nos rituais de “Obrigações” e liturgia da “Linhagem Nagò e no Nagò-Vodun”, são:

Alecrim = Pertencem à Òòsààlà e nas obrigações de caboclo a Òsóòsi
Boldo = Tapete ou Alá de Òòsààlà.
Algodão = Folhas pertencem ao Òòsààlà, bem como, as cachopas de algodão aplicado em sua obrigação, principalmente no seu assentamento.
Saião => Folha da Costa = Pertencem a Òsún e ao Òòsààlà.
Insenso = Folhas, pertencem aos Ibeijes e ao Òòsààlà.
Cardomomo => Colônia = É indispensável em qualquer “obrigação de cabeça”, seja qual for o Òrìsà, é de Òòsààlà.
Manjericão = Miúdo, branco, pertence à Òòsààlà.
Manjericão => Roxo = Pertencem à Xapanã, Sakpata e a Sòngó.
Alevante = Erva ultraprivilegiada, entra obrigatoriamente em qualquer ritual de feitura e em outras obrigações para qualquer Òrìsà. Pertencem à Òòsààlà e Sòngó.
Hortelã = É a principal erva de Òsónyìn e com essa erva “Ele”realiza um “eró”. Também pertencem à Sòngó e Òòsààlà.
Girassol = Planta extraordinária, propriedades mágicas sua flor no “ Àse de Búzios” na Linhagem de Oyó de Pelotas, quando da apresentação, entrega do Àse, o mesmo, vai dentro da flor do girassol e a bandeja toda forrada com algodão e com as guias correspondente ao Àse , no Óbori de qualquer Òrìsà, banhos e suas sementes como defumação para prosperidade. É de Òrunmìlà / Yfá / Òòsààlà.
Barba-de-pau = É um musgo de árvore, não se dispensa em qualquer tipo de obrigação. É de Òòsààlà velho, Xapanã, Sakpata (velhos). Inclusive na Linhagem de Oyó se utiliza de cama, tanto para Òòsààlà como também para Óbara Ajelu.
Musgo de pedreira = É de Sòngó Ogodò => Òrìsà da justiça.
Erva-de-bugre = Tem a mesma aplicação da “aroeira”, nos trabalhos de limpezas pessoais e casas, não se pode usar em filhos de Sòngó e nem de Òòsààlà. Está erva pertence à Ògún, não se admite faltar nas obrigações de cabeça aos filhos deste Òrìsà e banhos de descarrego. Usa-se também em molhos dependurado em casa, lado externo, contra coisas negativas, trocando quando seca. Não se queima essa erva!
Aroeira = Pertence à Ògún, se utiliza em limpezas pessoais (menos em filhos de Sòngó e Òòsààlà) e domiciliares, se usando os galhos. O fruto é um eró (segredo) pertence ao Óbara Elégbá.
Margarida = Pertence à Òsún, se usa na feitura de Óbori.
Erva-Cidreira = Pertence à Òsún, se usa na feitura de Óbori.
Alfavaca = Pertence à Òòsààlà e Sòngó.
Fumo = É denominada folha Santa, pelo fato de ter várias aplicações. Usa-se em defumação, banhos de descarrego. Pertence à Òsónyìn ( como roupa, vulto ou no seu assentamento quando for Otá) e de Xapanã.
Erva-de-Santa Luzia = Pertence a Yemonja e Òòsààlà. Não se dispensa nos banhos e Óbori e àse de búzios.
Eucalipto = Pertence à Sòngó e Agonjú. A variedade fêmea aplica-se em banhos para eliminar maus fluídos. A variedade cheirosa é aplicada nos Óbori desses Òrìsàs.
Musgo marinho = Pertence à Yemonjá, aplica-se em banhos.
Algas marinho = Pertence à Yemonjá, assentamento, Óbori. E de Olóòkum.
Figueira do mato = Pertence à Òsónyìn e Sakpata / Xapanã.
Cipreste = Pertence à Nanã. Tem sua aplicação nos Óbori dos filhos de Òsún velhas; que atualmente assume a maternidade dos filhos de Nanã na Linhagem Nagò, No Nagò-Vodun, é feito aos filhos de Nanã.
Erva-de-passarinho = Pertence à Ode / Òtin.
Erva-prata = Pertence à Oya..
Carqueja = Pertence à Nanã e a Oya, como também à Xapanã.
Manga (folhas) = Pertence à Obá e para alguns Ògúns.
Orò = Planta de origem da Guiné, a qual, obteve o nome aqui no RS. de “Oro”, entra em todas as obrigações de feitura e nos banhos para prosperidade.
Trevo-de-quatro folhas = É de todos os Sòngós e Agonjú.
Abóbora (folhas) = Pertencem à Oya e Obá. Na feitura de Óbori.
Cana-do-brejo = Pertence à Obá.
Salsa = Pertencem à Oya, Obá e Nanã.
Pitangueira = Pertencem à Oya, Ode / Òtin.
Catinga de mulata = Pertencem à Ode / Òtin.
Quebra-pedra = Pertence à Sòngós e Agonjú.
Pata-de-vaca = Pertencem à Oya e a Ògún.
Mangerona = Pertence à Òsún e Ibeije.
Moganga = Pertence à Òsónyìn e Oya.
Fortuna = Pertencem `a todos os Òrìsàs. Feitura de Óbori.
Alfazema = Pertence à Òsún.
Café = Pertence à Xapanã / Sakpata.
Gervão = Pertence Óbara e Xapanã / Sakpata.
Funcho = Pertencem à Òsún e no assentamento de Óbara Ajelu.
Picão = Pertence à Xapanã / Sakpata.
Erva-de-bicho = Pertence à Xapanã / Sakpata.
Guanxuma = Pertence à Xapanã / Sakpata.
Abacateiro = Pertence à Òsónyìn.
Alface = Pertence à Ode. E Yemonjá.
Cipó ouro = Pertence à Òsún

https://povodosanto.wordpress.com/batuque/ervas-sagradas/
Postado no Grupo de Estudos Boiadeiro Rei

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“A Umbanda não é responsável pelos absurdos praticados em seu nome, assim como Jesus Cristo não é responsável pelos absurdos que foram e que são praticados em Seu nome e em nome de seu Evangelho.”


SIGNIFICADOS QUANTO AO FORMATO DA VELA



 
Cones ou Triangulares: equilíbrio, elevação.
Quadradas: estabilidade, matéria.
Estrela: espiritual, carma.
Pirâmide: realizações matérias.
Cilíndricas: servem para tudo.
Animais: para o seu animal protetor.
Lua: para acentuar sua energia intuitiva.
Gnomo: para seu elemental da terra.
Cone ou Triangulares: simbolizam o equilíbrio. Tem três planos: físico, emocional e espiritual.
Velas Cônicas: são voltadas para cima e significam o desejo de elevação do homem, sua comunicação com o cosmos.
Velas Quadradas: Simbolizam estabilidade na matéria. Seus lados iguais representam os quatro elementos: Terra, Água, Fogo, Ar.
Velas em Formato de Estrela de Cinco Pontas: É o símbolo do homem preso na matéria. Representa o carma.
Velas Redondas: Simbolizam mudança. E a energia mais pura do astral que só a mente superior alcança.