Salve todos os boiadeiros na Umbanda
Os Boiadeiros fazem parte de um dos “Povos de Umbanda” que se apresentam nos terreiros. É uma linha de trabalho tão importante quanto caboclos, preto-velhos, baianos, ciganos, marinheiros, etc. Constituem uma linha intermediária e uma homenagem ao povo sofrido que vivem nos campos. Muitas entidades em sua fase de evolução, transitando das linhas de trabalho da esquerda para a direita, encontram na forma de atuação como boiadeiros um ótimo recurso para fazerem essa transição. Podemos assim dizer que alguns boiadeiros já estiveram atuando como exús no passado.
É uma linha muito amparada pelos Orixás Yansã e Oiá-Tempo,pois, na sua forma de apresentação os boiadeiros costumam com seus laços criar verdadeiras espiras nas quais “laçam” eguns e quiumbas paralisados em seus negativos e que perturbam a paz dos encarnados.
Os boiadeiros em geral são alegres e costumam com seus brados de “ô boi” trazerem a descontração e fazem poderosos descarregos enquanto dançam.
A saudação aos boiadeiros é “marranbá che tuá”, ou simplesmente “salve os boiadeiros”.
Por ser uma linha diversa muitos praticantes não obtem o conhecimento de seus trabalhos e procedimentos pautados no bom senso, conta-se que em alguns terreiros menos esclarecidos alguns médiuns na manifestação desta linha “incorporam” o “boi”, outros o “boiadeiro” e então o terreiro torna-se um verdadeiro “rodeio” com os médiuns laçando-se uns aos outros numa verdadeira pantomina!!!
O importante é que em todas as práticas mediunicas nos pautemos pela ética, onde as entidades manifestantes como Guias Espirituais sempre vem para trabalhar prestando a caridade e os médiuns sempre devem poder se responsabilizar por todo o trabalho que suas entidades realizam em terra.
Os Boiadeiros respondem à todo terreiro que traz uma doutrina voltada para a prática do amor e da caridade com humildade e devoção, e o que existir de ruim por aí, boiadeiro aparecerá apenas para laçar e levar embora...
Salve todos os Boiadeiros!
Fonte: Caboclo Sete Cachoeirinha
Postado no Grupo de Estudos Boiadeiro Rei
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