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sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Sobre os nomes e histórias de guias

mediunidade
Amigos,
Quero escrever a vocês agora sobre um tema muito procurado aqui , e que é algo que tem que ser avaliado constantemente. As histórias e informações de guias.
Muita gente nos escreve solicitando isso de alguma entidade específica: queria saber a história da Pomba Gira Maria Quitéria, do Exu do Lodo, da Cabocla Iariassú. Na maioria das vezes nós sempre aconselhamos a ler um famoso texto nosso, “Sobre História de Guias”, que está como post fixo na página “Espiritualismo" que, aliás, aconselho todos a lerem para nos entender um pouco melhor. De qualquer forma, lá está um primeiro rascunho, escrito quase um ano atrás, sobre o que será este texto.
Mas por que, afinal, nós não colocamos aqui as histórias e diversas lendas sobre os guias?
Simplesmente porque existe uma gama gigantesca de espíritos que utilizam o mesmo nome para se apresentar e, por isso mesmo, a história que eu conheço da Maria Padilha provavelmente não será a da Maria Padilha que você conhece. E isso acontece porque, apesar de usarem o mesmo nome, são espíritos diferentes, como eu e você.
Funciona mais ou menos como alguém pedir a você que contasse a história do José. Eu conheço pelo menos uns quatro Josés e, não é porque ostentam o mesmo nome que terão a mesma história. Mas então você pergunta: Maria Padilha não é nome e sobrenome?
Não. Padilha quer dizer Pomba Gira, nesse caso, o nome é Maria Pomba Gira. Mas ainda assim: Quantos Josés da Silva podem existir?
Precisamos entender como funciona pelo menos esse cadinho da espiritualidade. Existiriam muitas complicações se um espírito decidisse usar o nome que usava quando encarnado. Mesmo nas mesas kardecistas os espíritos que se apresentam tendem a usar um pseudônimo para evitar qualquer tipo de confusão. Vocês precisam lembrar que nós também já fomos viventes em outras épocas e a lembrança de um nome que nos causou dor, mesmo que essa lembrança esteja calcada longe em nosso subconsciente, poderia nos fazer pescar uma série de empecilhos para nós mesmos, bloqueando a ajuda de um espírito amigo que pode não ter sido tão amigo em outra ocasião. Para evitar isso, os espíritos que trabalham na seara do bem tendem a usar cognomes, assim passam incólumes a essa questão, podendo trabalhar para o bem sem serem bloqueados. Nas mesas kardecista, temos nomes usuais: André Luiz, Emmanuel, Pedro. E temos aqueles espíritos que trabalham sob influência de um outro, como é o caso da corrente de cura do Dr. Bezerra de Menezes. Muitos dos espíritos que se apresentam como tal são, na verdade, espíritos que se especializaram na cura das enfermidades, como ele, e trabalham sob seu escopo, assim como um médico mais jovem trabalha sob influência de um mais antigo, que se torna seu mestre. De tão honrado que tal jovem se sente, acaba usando o nome do mestre para trabalhar e inspirar a confiança de quem será curado, então temos uma “falange” ou um agrupamento de espíritos todos trabalhando com o mesmo nome, do chefe do agrupamento, do espírito mais evoluído, que muitas vezes já está em um plano puramente mental da existência, mas que continua vibrando amor e seu conhecimento até nós.
O mesmo acontece na Umbanda, com uma sutil diferença que advém do público que a Umbanda pretende alcançar: os humildes. No kardecismo, muita importância se dá ao estudo científico da espiritualidade e sua aplicação, sua relação conosco. São desenvolvidas teorias, cursos demorados são necessários, um vocabulário cheio de floreios para falarem com quem, certamente, inspira nosso respeito. Mas então um outro espírito viu que essa interação também deveria ser levada a quem trabalhava nas lides físicas diariamente e chegava em casa fustigado, com suas parcas moedas no bolso, sem tempo nem disposição para isso tudo. As pessoas que dormiriam de exaustão caso fossem levados a ouvir a música tranqüila de uma Ave Maria totalmente instrumental, ou com uma soprano ao fundo, entoando alguns versos.
Para isso, a espiritualidade entendeu que, assim como Jesus fizera, teria que usar de metáforas para passar sua mensagem com mais entendimento. Então enviou um espírito que se fez de uma antiga figura brasileira, um antigo míster de sabedoria popular: um velho. Mas dentro de uma localidade não muito abastada do Rio de Janeiro, a figura tinha que ser de alguém com quem muitas pessoas se identificassem, não podia ser simplesmente um velho, um ancião de conhecimento vasto e linguajar conciso, precisava ser alguém do próprio povo, para que o povo se identificasse. Um velho sim, pois aí reside a sabedoria, na idade avançada, mas um velho que representasse o povo de então, o humilde: o preto velho, envolto em seus mistérios da mescla da sabedoria ancestral africana, com a devoção católica. Alguém que entendesse da terra, pois da terra vivera sempre.  Mas isso não quer dizer que o espírito fora negro e morrera velho, só que ele achou por bem, junto aos seus superiores (porque espíritos também tem uma cadeia de comando como nós aqui) que usasse tal figura para se expressar. E para abrir o caminho frente às dificuldades, a espiritualidade acho de usar outro estereótipo, tão forte para o povo quanto o primeiro, uma mistura cujas lembranças vêm de séculos atrás, datando da primeira vinda dos barcos negreiros ao novo continente: o caboclo, mistura do negro e do índio, vivaz, forte, jovem,muitas vezes impetuoso pela sua condição de filho de escravo misturado. Eram arquétipos muito fortes para não serem utilizados. E então surge o Caboclo das Sete Encruzilhadas para falar aos caboclos do Rio de Janeiro.
Os nomes, portanto, são uma mera extensão disso. Claro que temos, agora, um outro desdobramento, a Umbanda evoluí de acordo com o povo que a cerca, pois ela é feita para ele. As crianças vieram para representar a inocência e a amabilidade que o ser tem que mostrar durante sua vida, o baiano veio para identificar outra massa crescente de pessoas humildes em suas posses, o boiadeiro, caboclo de couro, pela a simplicidade da gente do campo, o marinheiro pela sua identificação com os trabalhadores ribeirinhos e assim vai.
Usando-se de nomes chaves dentro da mitologia de cada uma dessas linhas, os espíritos superiores acabaram por criar divisões separadas pelas forças que trabalham. Então, vemos que um Sete Espadas, por exemplo, em sua maioria das vezes é um caboclo da linha de Ogum, ou seja, trabalha sob essa energia em primeiro lugar, agregando as outras seis, claro, mas primordialmente sob a linha de Ogum. Não quer dizer que há muito tempo atrás existiu um caboclo chamado Sete Espadas, até porque nem os índios, nem os negros brasileiros têm costume de dar nomes como esse a seus filhos. E também, muitos espíritos que se agregam a essa mesma energia tendem a usar de um mesmo nome, até como forma de homenagear os seus superiores, muito caros para eles. Então vemos um sem número de espíritos subordinados a uma mesma energia, usando de um mesmo nome, mas espíritos diferentes e que, nenhum deles, teve esse nome quando em Terra.
Claro que podem, também, existir espíritos que realmente, quando encarnados, usaram tal nome e, depois de desencarnados, acabaram galgando degraus em sua evolução, conseguindo liderar toda uma falange espiritual, batizada com seu último nome em Terra. Eu não acredito muito nisso, acho que não é útil para nós mantermos nosso nome terreno, mas também é uma possibilidade (e aí, muitos de vocês se lembraram do Zé Pilintra, amplamente documentado).
Bom, são especulações. Diz-se da história da primeira Mulambo. Diz-se da história do primeiro Marabô, do primeiro Zé Pilintra. Mas, sinceramente? Como vamos verificar tal história? Não há maneiras de comprovarmos que a pessoa que morreu lá atrás é mesmo o Zé Pilintra. Nem registrado nesse nome ele foi, então como fazer? Como ter a certeza que não é só um médium querendo validar sua incorporação de alguma forma?
Eu, particularmente, não acredito nisso também. Por tal motivo nunca publicamos histórias de guias, a não ser as que, metaforicamente, nos traga algum ensinamento válido para a nossa própria vida.
Bom, é isso o que eu tenho a dizer. E você? Ainda quer conhecer a história de seu guia? Trabalhe com ele. Viva ao seus conselhos e ensinamentos. E então, a história dele se fundirá a sua a ponto de serem amigos tão íntimos, que ele mesmo acabará te mostrando. A espiritualidade possui diversos aparelhos para lhe dar a mais vívida impressão enquanto escuta o que o guia lhe contará. E, desta forma, a experiência de conhecer melhor seu guia será tão intensa que nunca mais sairá de seu coração.

Postado no Grupo de Estudos Boiadeiro Rei

Um comentário:

  1. Obrigada por tão elucidativo texto. Fiquei emocionada, pois, em meu coração e no meu humilde conhecimento é exatamente assim que sinto e penso.
    Conheço a umbanda e amo de coração esta luz maravilhosa que acalma e conforta a alma.
    Porém, sou kardecista de berço mas com a alma e "pé" na umbanda. Estou desenvolvendo mediunidade no kardecismo, e um dos meus guias se apresenta nas reuniões de desobssessão como exú marabô.
    Sinto imenso carinho e respeito por esta entidade, que qdo se manifesta diz que apesar de lá não ter o charuto e a marafa e todos os atabaques, ele usa de energias mais sutís para chegar até a sessão e ajudar a quem precisa.
    Ando estudando sobre o assunto e o mais importante é que sinto nesta entidade todo o amor e respeito que ele tem por mim, como se fóssemos velhos companheiros de caminhada evolutiva. Sinto porém agora, grande necessidade de "voltar" para minhas origens....voltar p "casa" dos filhos de oxalá.
    Obrigada mais uma vez, e que DEUS esteja sempre com você!!!!

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“A Umbanda não é responsável pelos absurdos praticados em seu nome, assim como Jesus Cristo não é responsável pelos absurdos que foram e que são praticados em Seu nome e em nome de seu Evangelho.”


SIGNIFICADOS QUANTO AO FORMATO DA VELA



 
Cones ou Triangulares: equilíbrio, elevação.
Quadradas: estabilidade, matéria.
Estrela: espiritual, carma.
Pirâmide: realizações matérias.
Cilíndricas: servem para tudo.
Animais: para o seu animal protetor.
Lua: para acentuar sua energia intuitiva.
Gnomo: para seu elemental da terra.
Cone ou Triangulares: simbolizam o equilíbrio. Tem três planos: físico, emocional e espiritual.
Velas Cônicas: são voltadas para cima e significam o desejo de elevação do homem, sua comunicação com o cosmos.
Velas Quadradas: Simbolizam estabilidade na matéria. Seus lados iguais representam os quatro elementos: Terra, Água, Fogo, Ar.
Velas em Formato de Estrela de Cinco Pontas: É o símbolo do homem preso na matéria. Representa o carma.
Velas Redondas: Simbolizam mudança. E a energia mais pura do astral que só a mente superior alcança.