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segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Sobre a Curimba


Amigos,
Agora venho a vocês trazendo algumas considerações sobre a parte, em minha opinião, mais chamativa, se posso usar esse termo, de uma gira; a curimba.
Chamo aqui de corimba o ato conjunto de canto e música, dos sons dos atabaques (os tambores feitos de madeira com couro) e das vozes dos cantores. Em alguns terreiros existe uma diferenciação entre Curimbas e Atabaqueiros, sendo os primeiros as pessoas responsáveis pelas vozes e os segundos pelo acompanhamento instrumental. Eu vou considerar aqui os dois postos sendo como um só, porque para as minhas considerações, na verdade, tanto faz.
A música é a linguagem universal. Não importa se você fale ou não o idioma do que está sendo cantado, a energia da música se faz presente. Se o cantor dá um tom positivo, o ambiente todo se positiva, vibra. Se o cantor dá um tom melancólico, o mesmo acontece. No terreiro a música tem a função de ditar o ritmo do trabalho e de sintonizar e elevar as vibrações de todos os presentes. Nos momentos em que a vibração deve ser mais fina, mais alta, o ponto cantado tem que ser correspondente para levar a todos, mesmo inconscientemente, a se sincronizarem. Em uma festa, onde o ambiente é alegre, agitado (não bagunçado), os pontos são cantados rápidos, altos, vigorosos. É obrigação dos responsáveis pela corimba (Ogãs, Atabaqueiros, Curimbas) saber identificar a energia presente no trabalho e ter a sensibilidade de entender se é assim que tem que manter ou se é preciso uma mudança, uma positivação ou negativação, agitação ou calmaria, para que tudo corra bem.
Assim como o ritmo, as palavras têm valor mágico também. Para quem está na corrente, do lado de dentro do campo santo, as alegorias utilizadas coligam o subconsciente e consciente, trazendo à tona todo o animismo necessário para a facilitação do contato mental entre médium e entidade. Leva o trabalhador a mentalizar as figuras da cantiga, o grito de guerra, o velho pitando fumo de palha, a moça bonita que gira, dando assim vazão mais facilmente às energias que o guia utiliza para o trabalho.
Não respeitar essa oração cantada é não entender sua necessidade. Claro que há casos e casos, não há uma regra a ser seguida na Umbanda além da do amor e da caridade, então estão certos, também, os que preferem não se utilizar desse recurso, embora às vezes somente o camuflem com cantigas calmas e instrumentais, sem se dar conta de que, ainda assim, isso é música.

Postado no Grupo de Estudos Boiadeiro Rei

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“A Umbanda não é responsável pelos absurdos praticados em seu nome, assim como Jesus Cristo não é responsável pelos absurdos que foram e que são praticados em Seu nome e em nome de seu Evangelho.”


SIGNIFICADOS QUANTO AO FORMATO DA VELA



 
Cones ou Triangulares: equilíbrio, elevação.
Quadradas: estabilidade, matéria.
Estrela: espiritual, carma.
Pirâmide: realizações matérias.
Cilíndricas: servem para tudo.
Animais: para o seu animal protetor.
Lua: para acentuar sua energia intuitiva.
Gnomo: para seu elemental da terra.
Cone ou Triangulares: simbolizam o equilíbrio. Tem três planos: físico, emocional e espiritual.
Velas Cônicas: são voltadas para cima e significam o desejo de elevação do homem, sua comunicação com o cosmos.
Velas Quadradas: Simbolizam estabilidade na matéria. Seus lados iguais representam os quatro elementos: Terra, Água, Fogo, Ar.
Velas em Formato de Estrela de Cinco Pontas: É o símbolo do homem preso na matéria. Representa o carma.
Velas Redondas: Simbolizam mudança. E a energia mais pura do astral que só a mente superior alcança.