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sexta-feira, 29 de abril de 2011

Congá - Uma usina de força






Ao chegarmos a um Templo de Umbanda, lugar sagrado onde a Espiritualidade para bem e fielmente cumprir o que lhe é designado pelo Pai Maior (Deus, Tupã, Zambi, Olorum), via de regra observamos na posição frontal posterior do salão de trabalhos mediúnico-espirituais um ou mais objetos litúrgicos (cruz de madeira, imagens, símbolos, velas etc.), dispostos de modo bem visível, e que despertam a atenção dos que ali se fazem presentes.


A este espaço especificamente destinado a recepcionar um conjunto de peças litúrgico-magísticas, afixadas sobre certas bases, na Umbanda denominamos de Congá (Jacutá, Altar).
Um número considerável de pessoas pertencentes a outros segmentos religiosos ou seitas, não conhecendo os fundamentos através dos quais a Umbanda se movimenta, o definem como sendo um local de idolatrias e fetiches desnecessários. Já uma parte da coletividade umbandista (médiuns, assistentes e simpatizantes), mais preocupada com a forma do que com a essência, também não têm noção do quão importante é o Congá para as atividades do Terreiro, notadamente em seus princípios ESOTÉRICOS e EXOTÉRICOS.


Não queremos dizer com tais termos citados que exista Umbanda Esotérica ou Umbanda Exotérica. Umbanda é Umbanda e só, sem os designativos que infelizmente estamos acostumados a ouvir. O que existe sim são Esoterismo e Exoterismo na Umbanda, e isto é notório para aqueles que observam com atenção os trabalhos de terreiro.
Feitas estas primeiras considerações, comecemos por esclarecer que, embora as duas palavras retrocitadas sejam pronunciadas da mesma forma (homofonia - mesma sonorização), ambas possuem significados opostos, diferentes.


Diz-se Esotérico (eso = intermo, velado, oculto) a todo o objeto, fato, ato, informação ou procedimento, cuja significação somente é acessível a uma plêiade de pessoas, que por outorga espiritual e/ou sacerdotal alcançaram tal conhecimento. Sua publicidade é vedada, pelo menos a priori.
Conceitua-se Exotérico (exo = externo, aberto) a todo o objeto, fato, ato, informação ou procedimento, cuja significação é de conhecimento geral, alcançando a todos, de forma ostensiva, pública, vale dizer, sem nenhuma restrição quanto a sua razão de ser.
No nível Esotérico o Congá funciona como ponto de referência ou lugar de intermediação ou fixação psíquica, para o qual são direcionadas ondas mentais na forma de preces, rogativas, agradecimentos, meditações etc.
É sabido que as Instituições Umbandistas recebem pessoas dos mais diferentes degraus evolucionais, umas dispensando instrumentos materiais para elevarem seus pensamentos ao plano invisível, e outras tantas, a maioria, necessitando de elos tangíveis de ligação para concentração, afloramento e direcionamento do teor mental das mesmas.
No que concerne a sugestibilidade, o Congá, por sua arrumação, beleza, luminosidade, vibração etc., estimula médiuns e assistentes a elevarem seu padrão vibratório e a serem envolvidas por feixes cristalinos de paz, amor, caridade e fraternidade, emanados pela Espiritualidade atuante.
Também é através do Congá que muitas pessoas que adentram pela primeira vez em Templo Umbandista conseguem identificar de pronto quais as forças que coordenam os trabalhos realizados. Para os não umbandistas, como é saudável e balsâmico visualizar uma imagem representativa de Jesus, posicionada em destaque, como que os convidando a participar desta grande obra de caridade que é a Umbanda.
Sim amigos leitores, a Umbanda é uma religião inteligentemente estruturada pela Espiritualidade Superior. Enquanto alguns segmentos religiosos vaidosamente insistem em ficar em seus pedestais, fazendo apologias e proselitismos em causa própria e se intitulando como sendo o consolador prometido ou a única igreja de Deus, sem se aperceberem dos diferentes níveis de consciências encarnadas, a Umbanda, assim como Jesus, acolhe a todos, sem distinção alguma, sem catequizar ou bitolar doutrinariamente ninguém. Religião é isto: é atender a todas as classes sociais, econômicas, religiosas e de consciência, atingindo-as, amparando-as e respeitando as diversas faixas espírito-evolutivas.


Passemos a falar do aspecto Exotérico do Congá. E o faremos de forma parcial, uma vez que não é nossa finalidade "pescar" para ninguém, mas tão somente estimular o estudo e uma maior habitualidade de raciocínio no que diz respeito a temas de fundamento dentro da Umbanda, a fim de termos médiuns mais bem preparados e aptos a dignificarem a nossa sagrada religião.
Imagine uma Usina de Força. Assim é o Templo Umbandista. Agora imagine esta usina com três ou mais núcleos de força, cada qual com uma função específica dentro daquele espaço de caridade.
Pois bem, o Congá é um destes núcleos de força, em atividade constante, agindo como centro atrator, condensador, escoador, expansor, transformador e alimentador dos mais diferentes tipos de níveis de energia magnética.
É atrator porque atrai para si todas as variedades de pensamentos que pairam sobre o terreiro, numa contínua atividade magnético-atratora de recepção de ondas ou feixes mentais, querem positivos ou negativos.
É condensador, na medida em que tais ondas ou feixes mentais vão se aglutinando ao seu redor, um complexo influxo de cargas negativas e positivas, produto da psicoesfera dos presentes.
É escoador, na proporção em que, funcionando como verdadeiro fio-terra (pára-raios) de miasmas e cargas magnético-negativas, as comprime e descarrega para a mãe terra, num potente efluxo eletromagnético.
É expansor porque, condensando as ondas ou feixes de pensamentos positivos emanados pelo corpo mediúnico e pela assistência, os potencializa e devolve para as pessoas presentes, num complexo e eficaz fluxo e refluxo de eletromagnetismo positivo.
É transformador porque, em alguns casos e sob certos limites, funciona como reciclador de lixo astral, condensando-os, depurando-os e os vertendo já filtrados ao ambiente de caridade.
É alimentador pelo fato de ser um dos pontos do terreiro a receberem continuamente uma variedade de fluidos astrais, que além de auxiliarem na sustentação da egrégora da Casa, serão o combustível principal para a atividade do Congá (Núcleo de força).


Não Irmãos Umbandistas!

O Congá não é um mero enfeite, tão pouco se constitui num aglomerado de símbolos e objetos afixados de forma aleatória, atendo a vaidade de uns e o devaneio de outros.
Congá dentro de Templos Umbandistas sérios tem fundamento, tem uma razão de ser, pois que pautados em bases sólidas, lógicas, racionais, litúrgico-magísticas, e sustentados pelo Plano Astral.



Salve o Congá!!!

Salve a Umbanda!!!



Um saravá amigo.
Octavio

www.maeyemanjaebaianozeferino.com.br
http://fraternidade_socorrista_mae_yemanja_e_baiano_zeferino@yahoogrupos.com.br

Um comentário:

  1. Saravá, Salve, Motumbá, Ave, Kolofé, Viva, Namastê! Sempre! Malê, Malembe, Agô! Sempre! Axé!...

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“A Umbanda não é responsável pelos absurdos praticados em seu nome, assim como Jesus Cristo não é responsável pelos absurdos que foram e que são praticados em Seu nome e em nome de seu Evangelho.”


SIGNIFICADOS QUANTO AO FORMATO DA VELA



 
Cones ou Triangulares: equilíbrio, elevação.
Quadradas: estabilidade, matéria.
Estrela: espiritual, carma.
Pirâmide: realizações matérias.
Cilíndricas: servem para tudo.
Animais: para o seu animal protetor.
Lua: para acentuar sua energia intuitiva.
Gnomo: para seu elemental da terra.
Cone ou Triangulares: simbolizam o equilíbrio. Tem três planos: físico, emocional e espiritual.
Velas Cônicas: são voltadas para cima e significam o desejo de elevação do homem, sua comunicação com o cosmos.
Velas Quadradas: Simbolizam estabilidade na matéria. Seus lados iguais representam os quatro elementos: Terra, Água, Fogo, Ar.
Velas em Formato de Estrela de Cinco Pontas: É o símbolo do homem preso na matéria. Representa o carma.
Velas Redondas: Simbolizam mudança. E a energia mais pura do astral que só a mente superior alcança.