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terça-feira, 19 de abril de 2011

Culpa, Arrependimento e Perdão‏

Em primeiro lugar, vem a culpa pelo ato praticado ou pela omissão, que também é agir, quando deliberadamente se decide por omitir-se. Depois o arrependimento, que significa remorso pelo que se fez, e propensão de não mais repetí-lo, depois vem a cura: o Perdão.

A Culpa, neste caso não é sinônimo de remorso. É o resultado de um julgamento já consumado, seja em um tribunal exterior, ou no tribunal interno. Sentir-se culpado por sí só não evidencia remorso e o não querer mais repetir aquele ato.

Muitas religiões fazem da culpa a base de suas teologias, tratando a todos e todas como culpados, pelo simples fato de terem nascidos, transferindo a responsabilidade de um ato mitológico inicial para todos e todas indiscriminadamente. Ou seja, é uma culpa universalizada e oroginal do ser.

É verdade que vivemos num planeta onde os atos individuais se refletem, seja positivamente, seja negativamente na vida de todos e todas e até em todo o equilíbrio planetário, mas isso não significa que devemos transferir a culpa de um ato para todos e todas universalmente, embora as consequencias possam sim atigir a cada um/uma.

Então, devemos ser cuidadosos quando um princípio religioso busca inculcar culpa contra Deus e consequentemente contra os nossos semelhantes, como regra básica de perdão.

A culpa pode ser destrutiva.

Se um ser sentir-se ou ser declarado culpado por algo e entender que o resultado de sua ação foi devastador, e não tiver vislumbramento do antídoto, pode a culpa pode ser destrutiva completamente.

Em primeiro lugar, neste ponto da discussão, vamos partir do pressuosto de que a Consciência Divina Suprema, que pode ser chamado de Deus ou Deusa, nunca poderia ser atingida e ofendida por ação de qualquer ser que possa existir. Ela está muito além de todo o relativismo, portanto, independente da nossa ação, por nefasta ou letal que seja, nunca alcançará o PERFEITO. Sempre ficará no mundo da relatividade terrena e dos valores e crenças que alimentamos. Portanto, não temos que sentir culpa perante Deus/Deusa.

Podemos e atingimos todos os dias aos nossos semelhantes e diferentes, ao seres e sistemas que fazem parte da estrutura de vida no planeta que existimos agora, com cada uma de nossas ações, sejam positivas ou negativas. Neste nível sim, Deus/Deusa, já relativizado nos seus filhos e filhas (de todas as espécies que habitam o planeta) é atingido pelas nossas ações, mas só neste nível, nunca na sua natureza suprema.

Em segundo lugar, é importante verificarmos que a culpa não é o mesmo que arrependimento. Sentir-se ou ser declarado culpado, não significa estar arrependido/arrependida e está internamente direcionado a não repetir o ato negativo.

Também não podemos esquecer que quando falamos em culpa não estamos excluindo de reconhecermos o outro/outra como culpado/culpada por atos e/ou ações que nos atingiram negativamente. Este nuance é importantíssimo para o caminho da problemática levantada pela culpa. Às vezes é mais fácil culpar alguém para nos eximirmos do arrependimento verdadeiro e do consequente perdão.

Por isso, a maioria das religiões, muitas vezes até deturpando a mensagem original de seus fundadores, elevam todos e todas ao banco dos réus e apresentam um salvador, que na maioria das vezes exclui todas as outras possibilidades de realização espiritual. E o salvador, nesta perspectiva religiosa, é sempre externo. Depende sempre da ação de outrem e tudo que se tem que fazer é se arrepender e aceitar que esse outro nos perdoe.

Então a culpa, que não existe como algo natural nem preexistente como herança de alguem que nos antecedeu, como já vimos, não é boa conselheira em si mesma, mas pode nos levar ao segundo patamar.

O Arrependimento - Do grego, μεταμέλεια - Metanóia (Meta=Mudança, Nóia=Mente)

Ah, este então e muito explorado pelas religiões em geral.

É necessário se sentir culpado e se arrepender, que neste contexto religioso dogmático significa aceitar as condições impostas pela perspectiva de Deus, ou divindade (manifestação particular de uma natureza divina), contida na mensagem específica daquela religião.

Neste ponto de vista religioso o arrependimento não é algo ainda pessoal, mas vai ser algo constante e que vai fazer a pessoa constantemente dependente daquela crença do perdão externo. É um constante arrepender-se. Não leva à libertação nem a cura.

- A cura?

- Sim. Conheces feridas maiores do que as promovidas pela culpa pessoal ou pela culpabilidade que atribuímos a outro/outra?

Olhemos para nossas almas.

Onde estão os nossos dilemas maiores?

- na culpa que sentimos por termos ferido (ou por achar que ferimos) alguém; na culpa que acusamos alguém por ter nos ferido; na pessoa amada que perdemos por "nossa culpa", pois "estragamos tudo" ou na culpabilidade que atribuímos à pessoa, que mesmo recebendo tudo que oferecemos não soube valorizar (veja que o sentimento é de que se eu me doei, a pessoa tinha que se doar tanto quanto - ela não pode sentir diferente ou nao sentir como eu- torna-se escravo(a) do meu sentimento - portanto, ela é culpada pelo meu sofrimento); na nossa mãe que mesmo doando o que era capaz, me fez o que sou hoje; no meu pai que não foi capaz de me amar como eu acho que deveria; no nosso filho que não conseguimos educar como deveria... a relação de culpas e culpabilidades nossas e de outros/outras é infinita. Veja se o que mais doi em você não é a culpa que atribuis a si mesmo/mesma ou a outrem? Mas nada pior do que a culpa pessoal internalizada por aquilo que não temos mais como voltar atrás.

Como curar esta dor, estas feridas?

- Com o Arrependimento (kitololo na lingua africana kimbundo)

Claro que o arrependimento pode ser facilmente confundido com culpa - vejamos: " É possível repousar sobre qualquer dor de qualquer desventura, menos sobre o arrependimento. No arrependimento não há descanso nem paz, e por isso é a maior ou a mais amarga de todas as desgraças" .Giacomo Leopardi


Neste caso o arrependimento é a culpa e a culpabilidade que sentimos, ou que atribuímos alguém em forma de acusação pura.


Na culpa seja pelos nossos atos ou pelo que atribuímos a outrem, não há descanso, pois tem o ranço da mágoa e da vitimização.


No arrependimento, de fato, que como diz a origem grega da palavra, é mudança de mente. Já estamos um passo à frente. Já entendemos que temos culpa, ou mesmo que outra pessoa tem culpa e já estamos sofrendo não pelo ato prarticado somente, pois este não volta atrás, mas pelas consequencias que produzimos ou que foram produzidas pelo ato de alguém que julgamos culpado.


E o arrependimento não neutraliza o ato praticado. A palavra dita, a pancada dada, a flecha lançada, não tem mais jeito, a não ser arcar com as consequencias. Podemos até dizer uma nova palavra, reconhecer que erramos, ou até retirar o alvo da frente da flecha (no direito se chama de arrependimento eficaz), mas já está feito.

Este é o desafio.

Mas o arrependimento sincero, aquele que deixa a mente predisposta a mudar a direção, o rumo, nos leva ao próximo passo: o perdão. A capacidade de perdoar (ou perdoar-se) é uma virtude. É algo a ser desenvolvido a partir do convencimento pessoal de que a culpa envenena e mata, e o perdão sincero, que nos leva a buscar força para não comertermos novos atos indevidos ou a nos desligarmos dos julgamentos que fizemos de nós mesmos/mesmas ou de alguém e seguirmos livres nossas viagens.

Tem um ditado antigo que diz que arrependimento tarde, serve de enfado.

Não é verdade. Neste caso o arrependimento ainda está confundido com a culpa.

Se de fato aconteceu o arrependimento, ele nunca é tarde. Ele pode até não ser capaz de neutralizar as ações da ação e da culpa, mas ele pode ser um bálsamo precioso em nossa existência terrestre e em nossa vida eterna, como seres eternos que somos.

Se a cura não é nem a culpa, que muitas vezes é o mais destacado, nem o arrependimento, que se confunde com culpa muitas vezes, ela é o perdão.

Claro que Deus como consciência suprema não tem nada a nos perdoar, já que esta nunca pode ser atingida pelo humano, mas o perdão deve vim do ser que foi alvo da nossa ação errada que se transformou em culpa e em arrependimento. E quem é este ser?

Também é Deus, em sua forma relativizada na existência do planeta, na pessoa do nosso semelhante e diferente; é o nosso pai; é a nossa mãe; nosso imrão e irmã; é nosso amigo (ou colega) de trabalho; nosso companheiro de religião; o rio que corre atrás de nossa casa e poluímos; a árvores que derrubamos sem necessidade; o animal que maltratamos ou matamos indiscriminadamente e sem justificativa plausível; e somos nós mesmos como pessoa. Não tem ninguém mais difícil de perdoar do que a nós mesmo. Somos muito exigentes conosco porque somos os acusadores mais ferrenhos, tanto dos outros como de nós mesmos.

Se cometemos ações que deliberadamente visavam, de alguma forma atingir a outros/outras em seus efeitos negativos, atingimos o Deus que vibra neles/nelas e acima de tudo, ferimos e deturpamos a natureza divina que somos nós mesmos.

É esse Deus interior e que vibra no nosso semelhante e diferente quem vai nos perdoar. E é exercendo o perdão que assumimos a natureza divina da qual fazemos parte.

E é claro que este perdão é de mão dupla.

Quando chegamos ao patamar de entedermos que precisamos mudar a nossa mente, pois o caminho percorrido até aqui só nos georu dor e sofrimentos, tanto a nós como a outrem, ja entendemos que o arrependimento sincero vem junto com o perdão que em primeiro lugar deve ser exercido por nós.

Perdoar a quem nos ofendeu é muito mais de que uma frase de efeito que possa constar em uma oração desta ou daquela religião. É nos reconhecermos como fluência de Deus que de tão perfeito nem se sente atingido por nós. Porque nos sentiríamos atingidos pelo outro/outra?

Saber que alguem sofre por ter nos atingido negativamente e de coração puro praticar a indulgência, mesmo sabendo que os efeitos daquele ato não se apagrão; perdoar; dizer para ele/ela que aquela ferida agora pode ser no máximo uma cicatriz mas que não doi mais, ou mesmo que doa não serás seu cobrador/cobradora e que ele/ela pode descansar o seu coração, é a chave para termos as nossas falhas e erros perdoados.

Por que às vezes somos tão compasivos conosco mesmo e outras tão ferrenhos com nossas faltas e às vezes com nossos irmãos e irmãs também somos tão cruéis e exigentes? Será que estamos longe de alcançar o que nos ensina Vovô Benedito: a dor que doi em mim doi no outro. Neste mesmo exemplo vemos que ele só está parafraseando outros mestres, guias, orientadores e salvadores da humanidade:

- " nos perdõe...assim como perdoamos a quem nos tem ofendido" - Jesus Cristo;

- " é pedoando que se é perdoado" - atribuída historicamente a Francisco de Assis;

- " ... E se puderdes perdoar, melhor será para vós. Se soubésseis!" Alcorão, II, 280;

- " Ensina-me que perdoar é um sinal de grandeza ..." Ghandhi em oração;

- " o perdão é o bálsamo da alma" - Vovô Benedito da Kalunga - Preto Velho da Umbanda

Vemos que a questão da culpa, do arrependimento e do perdão não está vinculada unicamente a uma religião. Claro que as religiões de salvação usam desta estrutura teológica para proselitizar fiéis e para vincular a culpa com a salvação oferecida. No caso do candomblé e da Umbanda (mesmo que a Umbanda seja cristianizada), não temos uma discussão teológica sobre isso, mas se compreende a culpa como uma doença degenaritiva, o arrependimento como o remédio e o pedão como a cura. Pois sentir culpa e não se arrepender é muito doloso e envenena. Se arrepender e não perdoar é como se, ao invés de tomarmos o remédio certo, tomássemos um placebo (imitação de medicamento), que não teria efeito algum podendo, inclusive agravar a doença.

Porém, mesmo não existindo esta discussão teológica e/ou filosófica nos deixa os praticantes de qualquer religião ou de religião nenhuma livres dos dilemas que alcança a todos/todas nem dos efeitos das nossas ações ou omissões. Não temos que nos preocupar com os postulados teológicos que uma religião esposa, pois estes variam de acordo com as interpretações, mas com as questões que aflingem a alma humana e a partir do conhecimento e da realização espiritual de cada um/uma, buscar as soluções.

Temos o dever, religiosos ou não, de buscar a cura para os males humanos. Mesmo que seja a partir de nós mesmo. Se um ser humano for curado a Humanidade toda já sente um alívio.

Então, se somos capazes de errar, por que não de compreender o nosso semelhante e diferente, que com certeza também errará, e assim o/a perdoar? Se ao errarmos temos justificativas, desculpas e queremos que os outros/outras nos compreendão e nos perdoem, por que não agirmos de modo semelhante, entendendo as razões e os motivos (mesmo que não justifique) que levou ao nosso algoz a agir desta ou daquela maneira e exercitarmos o perdão, nos livando da dor e da revolta que corroi a nossa alma ou que nos deixa em posição de vítimas que muitas vezes gostamos de estar? E o pior de todas as feridas, por que não perdoamos a nós mesmos? Mesmo que tenhamos que arcar com as consequencias (e isto é um fato), podemos cumprí-las já com o coração aliviado e nos compreendendo perdoado e sarados em nosso interior.

Amadas e Amados de Deus Pai e Mãe, que nesta semana cada um/uma de nós busque em sua alma onde estão os entraves, onde estão as feridas, onde está escondido aquela desculpa para não perdoarmos aquela pessoa que nos feriu há tanto tempo atrás e que ainda doi cada vez que lembramos; onde está o orgulho que não nos deixa pedir perdão pelas vezes que formos responsáveis pela dor alheia, mesmo que tenhamos muitas justificativas e desculpas;

Perdoai e serás perdoado.

Olhe bem.

Sinta.

Ore.

Descubra as razões de muitas dores e inseguranças.

Perdoe com o coração puro e sinta o perdão divino que brota do Deus que mora em você e que conhece todas as justificativas que tens, seja para não perdoar ou para não pedir perdão, mas que fala suavemente em seu ser que nada justifica o rancor, a malediscencia, o ódio... e que o caminho do perdão é suave.

Perdoar não significa exatamente esquecer e deixar as coisas equivocadas continuarem acontecendo sem uma intervenção sua, quando devida, e sem ensinar e orientar e dizer sim ou não.

Não é fazer vistas grossas para o erro que cometemos ou que cometem conosco, mas é deixar o alfoge da nossa alma limpa e leve para que possa ser cheio das maravilhas divinas e não das mágoas que colecionamos durante nossas existências terreste, mesmo que tenhamos no nosso mister, o papel de ensinar e corrigir alguém (que nos diga os bons pais e as boas mães!!!). Se nossa alma estiver cheia de culpa, de rancor, de ódio, não terá espaço para a presença divina consciente em nós. Mesmo que ternhamos que agir.

É acima de tudo não ter justificativa para culpar nem para se culpar nem para não pedir perdão, se preciso for.

Esvaziemos-nos das mágoas, do ódio, dos "se" que nos acompanham e servem de justificativa para muitas amarguras e para muitas acusações que fazemos... esvaziemos-nos do orgulho, da acusação, do peso, da capacidade de sermos reticentes ... que nesta semana possamos nos encher com o fruto da nova colheita da alma sob a perspectiva do perdão.

Mesmo que tenhas uma causa, e que esta seja justa, você não é juiz/juiza. Deus assim não te constituiu.

Que nossa semana seja de identificação da culpa, caso ela exista, de um arrependimento sincero e da libertação suave do perdão.

Então em todos os momentos de oração que vamos desenvolver nesta semana, vamos sempre declarar que perdoamos todos/todas pelas as dores que recebemos, sem os julgar e que os declaramos felizes e libertos dasuas acusações e que assim também pedimos perdão para quem nos ofendeu, mesmo que tenha sido numa situação justa, e assim, todos, ofensores e ofendidos se libertarão.

A falta do perdão a sí mesmo, ou a alguém ou a algo pode ser o entrave da nossa não realização pessoal. Nem mesmo a oração tem eficácia se ainda estamos presos a uma situação ou a alguém por vínculos que só o perdão real poderiam desatá-los. Entao antes de qualquer oração faça a oração do perdão. Busque no seu subconciente, pois lá também se esconde muita mágoa, muito ódio e muitas amarras que nos impedem de nos realizarmos espiritualmente e até mesmo nas áreas materiais da vida.

Por que não consigo engravidar e ter um filho que tanto quero? por que não consigo me realizar no amor? por que não consigo ter saúde? por que não consigo viver bem com minha família e suas diferenças? por que não consigo largar este vicio? por que não prospero? por que não tenho alegria e felicidade? por que...? por que?.....

Tudo isto pode está engastalhado no fato de não termos perdoado, inclusive a nós mesmos, profundamente.

O que não significa se arrepender, perdoar ou pedir perdão com objetivos externos. O arrependimento e perdão verdadeiros não estão ligados a conquistas exteriores. O Arrependimento e o perdão para que se "vá para o céu", ou para não receber punição, ou para não perder algumas conquistas anteriores, ou seja, arrependimento/perdão nestes casos ainda não é como deveria ser. Arrepender-se e pedir perdão e perdoar verdadeiramente tem o único objetivo da conquista interior e da libertação e cura da alma, como um suspiro divino de um ser divino. Os ganhos ou perdas serão consequencias.

Quem tiver condições e conseguir perdoar e pedir perdão a quem ainda esteja no caminho da jornada faça. Verás que ficarás bem mais leve e feliz.

Eu, particularmente, tinha uma mágoa que carregava desde a minha infância, mas não posso mais perdoar nem pedir perdão pessoalmente, pois a outra personagem já fez a grande viagem para o mundo da verdade, mas onde ela estiver, eu encaminho o perdão, o meu desejo de que esteja bem e a garantia de que nunca vou cobrar uma dívida que até hoje, ilusoriamente achei que eu era credor. E peço perdão, se, mesmo ainda criança, contibui para que a situação que gerou mágoa e dor tivesse acontecido. Conscientemente, como ser divino que sou, desfaço todos os laços e compromissos negativo que tenho com todos e todas que passaram em minha vida e existencias. Rasgo as promissoras da culpa que guardei no cofre do meu coração e declaro a todos e todas e a mim mesmo livre de qualquer cobrança, em nome do Deus/Deusa que mora em mim, vive como eu vivo e tem a minha face.

Esta semana revisarei toda a minha hostória e quebrarei todos este laços e serei bem mais alegre do que sou, e exaltarei o amor divino em meu coração tentando transferí-LO universalmente para todos os seres deste ou de outros planetas e planos que possam ser atingidos pela minha vibração de PERDÃO.

Veja uma oração recomendada pela Seicho-noi-iê, que pode servir de modelo, pois a oração é o suspiro da alma e cada um terá o seu rítimo, o seu jeito, o seu momento e palavras próprias. Mas serve como ajuda, além de mostrar que este tema não está restrito a um segmento religioso. É uma questão espiritual da humanidade:

" Oração do perdão


Buscando eliminar todos os bloqueios que atrapalham a minha evolução, dedicarei alguns minutos para perdoar.

A partir deste momento, eu perdôo todas as pessoas que de alguma forma me injuriaram, me prejudicaram ou me causaram dificuldades desnecessárias. Perdôo sinceramente quem me rejeitou, me odiou, me abandonou, me traiu, me ridicularizou, me humilhou, me amedrontou, me iludiu.
Perdôo especialmente quem me provocou até que eu perdesse a paciência e reagisse violentamente, para depois me fazer sentir vergonha, remorso e culpa inadequada.
Reconheço que também fui responsável pelas agressões que recebi, pois várias vezes confiei em indivíduos negativos, permiti que me fizessem de bobo e descarregassem sobre mim seu mau caráter.
Por longos anos suportei maus tratos, humilhações, perdendo tempo e energia, na tentativa inútil de conseguir um bom relacionamento com essas criaturas. Já estou livre da necessidade compulsiva de sofrer e livre da obrigação de conviver com indivíduos e ambientes tóxicos.
Iniciei agora uma nova etapa de minha vida, em companhia de gente amiga, sadia e competente. Queremos compartilhar sentimentos nobres, enquanto trabalhamos pelo progresso de todos nós.
Jamais voltarei a me queixar, falando sobre mágoas e pessoas negativas. Se por acaso pensar nelas, lembrarei que já estão perdoadas e descartadas de minha vida íntima definitivamente.
Agradeço pelas dificuldades que essas pessoas me causaram, por isso me ajudou a sair do nível comum ao nível espiritualizado em que estou agora. Quando me lembrar das pessoas que me fizeram sofrer, procurarei valorizar suas boas qualidades e pedirei ao Criador que as perdoe também, evitando que elas sejam castigadas pela lei de causa e efeito, nesta vida ou em futuras.
Dou razão a todas as pessoas que rejeitaram o meu amor e minhas boas intenções, pois reconheço que é um direito que assiste a cada um me repelir, não me corresponder e me afastar de suas vidas.
Agora, sinceramente, peço perdão a todas as pessoas a quem, de alguma forma, consciente ou inconscientemente, eu ofendi, injuriei, prejudiquei ou desagradei.
Analisando e fazendo julgamento de tudo que realizei ao longo de toda a minha vida, vejo que o valor de minhas boas ações é suficiente para pagar todas as minhas dívidas e resgatar todas as minhas culpas, deixando um saldo positivo a meu favor.
Sinto-me em paz com minha consciência e de cabeça erguida respiro profundamente, prendo o ar e me concentro para enviar uma corrente de energia destinada ao Eu Superior. Ao relaxar, minhas sensações revelam que este contato foi estabelecido.
Agora, dirijo uma mensagem de fé ao meu Eu Superior, pedindo orientação, proteção e ajuda, para a realização, em ritmo acelerado, de um projeto muito importante que estou mentalizando e para o qual já estou trabalhando com dedicação e amor.
Agradeço, de todo o coração, a todas as pessoas que me ajudaram e comprometo-me a retribuir trabalhando para o bem do próximo, atuando como agente catalisador do entusiasmo, da prosperidade e da autorrealização.
Tudo farei em harmonia com as leis da natureza e com a permissão do nosso Criador eterno, infinito, indescritível que eu, intuitivamente, sinto como o único poder real, atuante dentro e fora de mim.
Assim seja, assim é e assim será.
Assim Seja Amém!"
Aguardo a contribuição, sentimentos, sensações, relatos... se assim sentirem-se à vontade.

Próxima semana, se Deus nos der, teremos outro tema para meditarmos e trabalharmos em nossa vida pessoalmente e pontualmente.

Nguzu/Axé/A paz de Cristo/Shalon/Saravá/Anamastê/Salam alaikum

Escrita por Tata Ngunz'tala

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“A Umbanda não é responsável pelos absurdos praticados em seu nome, assim como Jesus Cristo não é responsável pelos absurdos que foram e que são praticados em Seu nome e em nome de seu Evangelho.”


SIGNIFICADOS QUANTO AO FORMATO DA VELA



 
Cones ou Triangulares: equilíbrio, elevação.
Quadradas: estabilidade, matéria.
Estrela: espiritual, carma.
Pirâmide: realizações matérias.
Cilíndricas: servem para tudo.
Animais: para o seu animal protetor.
Lua: para acentuar sua energia intuitiva.
Gnomo: para seu elemental da terra.
Cone ou Triangulares: simbolizam o equilíbrio. Tem três planos: físico, emocional e espiritual.
Velas Cônicas: são voltadas para cima e significam o desejo de elevação do homem, sua comunicação com o cosmos.
Velas Quadradas: Simbolizam estabilidade na matéria. Seus lados iguais representam os quatro elementos: Terra, Água, Fogo, Ar.
Velas em Formato de Estrela de Cinco Pontas: É o símbolo do homem preso na matéria. Representa o carma.
Velas Redondas: Simbolizam mudança. E a energia mais pura do astral que só a mente superior alcança.