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quinta-feira, 23 de junho de 2011

“EU SÓ EXISTO PORQUE NÓS EXISTIMOS”

(…) Essa é, no meu entender, uma das essências de nossa querida Umbanda, o que me faz lembrar da ética africana Ubuntu, que de origem Banto, permeia o território da República da África do Sul, o país de Mandela, e se resume na frase: “EU SÓ EXISTO PORQUE NÓS EXISTIMOS” - esse é um dos parágrafos do texto que postei aqui no blog na quarta passada com o título “Cambonos, juntos Trabalhando e Fazendo o Bem!”e como algumas pessoas nunca ouviram falar sobre o Ubuntu, quero aproveitar o interesse de vocês para falar um pouco sobre essa ética.
Etimologicamente, Ubuntu vem de duas línguas, zulu e xhona, do povo banto.
Ubuntu e felicidade são conceitos que se complementam, que andam juntos, o filósofo e teólogo congolês Bas’Ilele Malomalo afirma: “Na África, a felicidade é concebida como aquilo que faz bem a toda coletividade ou ao outro”. E quem é o meu “outro”? “São meus orixás, ancestrais, minha família, minha aldeia, os elementos não humanos e não divinos, como a nossa roça, nossos rios, nossas florestas, nossas rochas”. Dessa forma, resume Malomalo: para a filosofia africana, “o ser humano tem uma grande responsabilidade para a manutenção do equilíbrio cósmico”.
Nesse sentido, entende-se que todos são importantes, que as relações harmoniosas e satisfatórias entre o divino (Olurum/Zambi/Deus/Ancestrais/Orixás), a comunidade e a natureza são fundamentais para a felicidade de todos. E a África, por ser o berço da humanidade e das civilizações, bem cedo desenvolveu a consciência religiosa, social e ecológica entendendo como pertencente aos três mundos apontados: dos deuses e antepassados, dos humanos e da natureza. Percebam que o africano sabe que nem tudo depende da sua vontade, sabe que tudo também depende da vontade dos ancestrais, dos orixás, portanto se estes revelarem um acontecimento, seja através do sonho, do Ifá, de um sacerdote, do seu pai ou da sua mãe, será preciso ficar atento, se preocupar com as consequências e com as atitudes, aquelas, muitas vezes, egocêntricas e egoístas.
Falar de Ubuntu é falar de relação, de generosidade, de solidariedade, podemos afirmar por exemplo, que o “ubuntu afro-brasileiro” está representado nos quilombos, nas religiões afro-brasileiras, nas irmandades negras, nos movimentos negros, nas congadas etc.
O fato é que Todos precisam estar em harmonia, o Ser humano, o Divino e a Natureza.
É a relação do EU e eu; EU e o outro; EU e os outros, EU e a natureza, EU e o Absoluto Outro em harmonia, se respeitando mutuamente pela certeza de que a felicidade de um depende da felicidade do outro, tendo a certeza que um só estará bem se o outro, se os outros, se a natureza, se o Absoluto Outro está bem e feliz.
E é na religião, ambiente que está diretamente ligado ao sentido social, que se está intimamente relacionado à comunidade, ao Divino e a natureza, que encontramos o local ideal para ensinar e aprender sobre a “consciência ubuntuística”, afinal, os ritos, os rituais, os cantos, as celebrações, os encantamentos têm a função de nos ligar e nos religar aos deuses, aos antepassados, a comunidade, conosco mesmos, com o cosmos e com a natureza e essas relações quando em equilíbrio é a felicidade plena que tantos procuram.
Muito diferente da “cultura de barganha” que existe nas religiões em geral e principalmente na Umbanda. Muito diferente da “fé interesseira” que, infelizmente, ainda está intrínseco nos rituais de Umbanda, seja numa solicitação escancarada ou desesperada, seja na negação da mediunidade ou da missão ou ainda nas promessas não cumpridas ou esquecidas.
Aliás, religião não é barganha.
Religião é como a ética UBUNTU.
E para ajudar nessa compreensão, vejam como Nelson Mandela, o maior exemplo histórico da ética do Ubuntu, com a qual pôs fim ao apartheid reconstruindo uma Nova África do Sul com brancos e negros convivendo juntos, descreve sobre o Ubuntu: “Em tempos antigos, um viajante que atravessava o país parava numa aldeia e não tinha sequer de pedir por comida e água. Os aldeões acolhiam-no e alimentavam-no logo que o vissem. Este acolhimento é uma característica do Ubuntu, mas há outros aspectos: respeito, entre ajuda, partilha, comunidade, cuidado, confiança e generosidade. O Ubuntu não significa que uma pessoa não se preocupe com o seu progresso pessoal. A questão é: o meu progresso pessoal está a serviço do progresso da minha comunidade? Isso é o mais importante na vida.”
Enfim, uma pessoa que vivencia o Ubuntu está aberta e disponível “aos outros”, apóia os outros, não se sente ameaçada quando os outros são bons e capazes, assim como uma pessoa religiosa.
Uma pessoa que pratica o Ubuntu vive tranquilo, pois entende que o “outro” pertence a um Todo como ele, e que todos compartilham juntos da mesma existência, assim como uma pessoa religiosa.
Uma pessoa que sente o Ubuntu em seu íntimo se sente diminuído quando outros são diminuídos ou humilhados, quando outros são torturados ou oprimidos, seja esse “outro” um amigo, um Guia, um Orixá, um Ancestral ou um desconhecido, assim como uma pessoa religiosa.
Uma pessoa que exercita o Ubuntu luta e vive por todos, como luta e vive por si, assim como uma pessoa religiosa.

Ubuntu não aceita ‘interesses’.

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Ubuntu não faz ‘negócios’.

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Ubuntu é a felicidade de todos que

se fundamenta no entendimento de que “Sou porque nós somos”.

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Portanto, Ubuntu é uma das essências de nossa querida Umbanda,

bastar SER UM BOM UMBANTISTA NA MISSÃO SAGRADA

“DE SER” RELIGIOSO.

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Um antropólogo estava estudando os usos e costumes de uma tribo africana e, quando terminou seu trabalho, teve que esperar pelo transporte que o levaria até o aeroporto de volta pra casa. Sobrava muito tempo, mas ele não queria catequizar os membros da tribo então, propôs uma brincadeira para crianças que achou ser inofensiva.
Comprou uma porção de doces e guloseimas na cidade, botou tudo num cesto bem bonito com laço de fita e colocou debaixo de uma árvore. Aí ele chamou as crianças e combinou que quando ele dissesse “já!”, elas deveriam sair correndo até o cesto e a que chegasse primeiro ganharia todos os doces que estavam lá dentro.
As crianças se posicionaram na linha demarcatória que ele desenhou no chão e esperaram pelo sinal combinado. Quando ele disse “Já!” instantaneamente todas as crianças se deram as mãos e saíram correndo em direção à árvore com o cesto. Chegando lá, começaram a distribuir os doces entre si e comeram felizes.
O antropólogo foi ao encontro delas e perguntou por que elas tinham ido todas juntas se uma só poderia ficar com tudo que havia no cesto e, assim, ganhar muito mais doces. Elas simplesmente responderam:
- Ubuntu. Como uma de nós poderia ficar feliz
se todas as outras estivessem tristes?
História contata pela Jornalista e filósofa Lia Diskin,
no Festival Mundial da Paz de 2006
Escrito por Mãe Mônica Caraccio
Fonte: Minha Umbanda

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“A Umbanda não é responsável pelos absurdos praticados em seu nome, assim como Jesus Cristo não é responsável pelos absurdos que foram e que são praticados em Seu nome e em nome de seu Evangelho.”


SIGNIFICADOS QUANTO AO FORMATO DA VELA



 
Cones ou Triangulares: equilíbrio, elevação.
Quadradas: estabilidade, matéria.
Estrela: espiritual, carma.
Pirâmide: realizações matérias.
Cilíndricas: servem para tudo.
Animais: para o seu animal protetor.
Lua: para acentuar sua energia intuitiva.
Gnomo: para seu elemental da terra.
Cone ou Triangulares: simbolizam o equilíbrio. Tem três planos: físico, emocional e espiritual.
Velas Cônicas: são voltadas para cima e significam o desejo de elevação do homem, sua comunicação com o cosmos.
Velas Quadradas: Simbolizam estabilidade na matéria. Seus lados iguais representam os quatro elementos: Terra, Água, Fogo, Ar.
Velas em Formato de Estrela de Cinco Pontas: É o símbolo do homem preso na matéria. Representa o carma.
Velas Redondas: Simbolizam mudança. E a energia mais pura do astral que só a mente superior alcança.