Olá leitores, posto hoje esta mensagem de nossa querida Mãe Monica Caraccio, que todos tenham uma otima semana, e boa leitura, e até semana que vem se Oxalá assim permitir.
Diana
Axééé pessoal! Que semana, hein…? Recebi alguns e-mails, alguns telefonemas e alguns comentários particulares cheios de “emoções” sobre o texto postado quarta feira com o título: “Que História estamos escrevendo?”. Algumas pessoas afirmaram que foi o melhor texto já postado no blog, outras tiveram momentos de grandes “reflexões”. Conclusão: enquanto uns aplaudiam, muitos se torciam.
E antes de postar a oração da semana, quero agradecer muitíssimo toda a participação, envolvimento e emoção (mesmo que distante) diante desse texto. Quero dizer que, particularmente, sei quando um texto irá causar muitas “emoções” pela forma que ele é escrito, e esse especificamente, foi escrito com uma energia muito leve, muito pontual e muito rápido e portanto já imaginava o resultado que causaria.
Aliás, estranharia se fosse diferente, estranharia se recebesse inúmeros elogios ou uma infinidade de comentários, sejam eles, aplaudindo ou vaiando, mesmo porque, muitas pessoas já vivenciaram, participaram ou viram a “engraçada” história que foi contada com seu fatídico final e comentar, registrar, expor ou falar sobre isso não é fácil, tem que respirar fundo muitas vezes, não é mesmo?
Ééé… Muita emoção mesmo! O que prova para mim que consegui atingir meu objetivo.
Primeiro por saber que emoção é algo muito diferente de sentimento. Sentimento é algo passivo, calmo que tem a ver com o passado, com o que já está guardado, condicionado e estruturado, portanto mudar é mais difícil. Já a Emoção é energia ativa, vibrante, é algo que mexe com o hoje, com o agora, com o futuro, com a vontade de fazer, com a adrenalina, causando reações diversas desde vermelhões à palpitações, desde inclusão à exclusão, portanto, Emoção causa Reação e é com essa reação que estou contanto para mudar a história da Umbanda com suas infinitas Histórias.
Segundo por lembrar de um trecho do “Sermão da Sexagésima” de Padre António Vieira pregado na Capela Real, no ano de 1655, o qual traz uma importante reflexão sobre a arte de pregar. No sermão, Padre Vieira indagava porque a palavra de Deus, tão eficaz e tão poderosa, surtia poucos efeitos entre os cristãos, e depois de muito argumentar, concluiu que a culpa era dos próprios padres: “Eles pregam palavras de Deus, mas não pregam a palavra de Deus” afirmava. Transcrevo então esse trecho acreditando que possa ajudar a acompanhar e compreender seu raciocínio sobre a importância de “pregar”, o cuidado de ‘bem pregar’ e qual o verdadeiro objetivo de uma “boa pregação” , além de afirmar e esclarecer meus objetivos:
(…) Enfim, para que os pregadores saibam como hão-de pregar e os ouvintes a quem hão-de ouvir, acabo com um exemplo do nosso Reino, e quase dos nossos tempos. “Pregavam em Coimbra dois famosos pregadores, ambos bem conhecidos por seus escritos; não os nomeio, porque os hei-de desigualar. Altercou-se entre alguns doutores da Universidade qual dos dois fosse maior pregador; e como não há juízo sem inclinação, uns diziam este, outros, aquele. Mas um lente, que entre os mais tinha maior autoridade, concluiu desta maneira: «Entre dois sujeitos tão grandes não me atrevo a interpor juízo; só direi uma diferença, que sempre experimento: quando ouço um, saio do sermão muito contente do pregador; quando ouço outro, saio muito descontente de mim.»” (…) Semeadores do Evangelho, eis aqui o que devemos pretender nos nossos sermões: não que os homens saiam contentes de nós, senão que saiam muito descontentes de si; não que lhes pareçam bem os nossos conceitos, mas que lhes pareçam mal os seus costumes, as suas vidas, os seus passatempos, as suas ambições e, enfim, todos os seus pecados.
Percebam que é com a intenção de causar reflexões internas que escrevo, que prego e que rezo. E é com a esperança de que as emoções afloradas repercutam boas reações e, com a certeza de que a maioria dos médiuns aprendem melhor e mais rápido depois de passarem pela dor ou por intensa reflexão que fico tranquila e agradecida pelas reações torcidas e invertidas, pois para mim, é um grande sinal de mudança, é meu grande momento de esperança.
Quantos às reações tranquilas e compreensivas também meu agradecimento sincero e meu compromisso com a Verdade de meu Espírito.
Enfim, acredito que para encerrar essa semana com chave de ouro nada melhor que mantermos nossa energia, vibração e amor bem pertinho de Oxalá, nosso grande Pai.
A todos nós, desejo que essa oração traga muita fé, convicção e compaixão. Axé a todos e excelente sexta-feira.
ORAÇÃO A OXALÁ
Oxalá! Divina manifestação do Bem, Senhor da perfeita Sabedoria e do Bendito Amor, Vós que recebei o poder do supremo Doador para tudo e todos, protegei-nos das ciladas ilusórias do mundo enganador, despertai-nos para a realidade da vida imortal.
Sois a imaculada irradiação do Altíssimo, Vosso nome é só afetuoso e compassivo, nos guie, com ternura e esperança, para Aruanda – Cidade de Luz.
Nós empedernidos, estagnados na mais grosseira materialidade e afogados em sentimentos inferiores, arrependidos rogamos pela salvação da nossa consciência.
Junto a Vós trilharemos por caminhos iluminados,porque sois a divina pureza, acolhedora e misericordiosa.
Santo Nome, envolvei-nos em sentimentos fraternos de real amor, a fim de chegarmos até Vós, Oxalá!
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