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quinta-feira, 26 de julho de 2012

Para ‘melhor usar’ e ‘melhor se relacionar’


Axééé pessoal! Tempos atrás ganhei um livro bem legal que se tornou referência para muitos poetas românticos e que muito me encantou pelos mitos, relacionamentos, simbologias, histórias e funções. O livro chama-se “A Linguagem das Flores”, editado por Sheila Pickles e publicado no Brasil pela Editora Melhoramentos. Como estamos entrando no clima das ervas, flores, águas, pedras, natureza e muita energia e magia – desculpem o entusiasmo e a particularidade, mas é que domingo acontecerá mais uma daquelas encantadoras aulas e meu coração pulsa forte só de pensar tamanha a adrenalina… Enfim, quero aproveitar e compartilhar um pouco com vocês alguns saberes e trechos desse livro para que assim possamos abrir mais ainda nossa percepção em relação à natureza e consequentemente, à Umbanda. Espero que gostem e que aproveitem para ‘melhor usar’ e ‘melhor se relacionar’ com as flores e o nosso Sagrado.
Vejam que fantástico: dizem que na Turquia, século XVIII, era possível brigar, censurar, mandar cartas de paixão, amizade ou civilidade, ou mesmo notícias, sem usar tinta ou sujar os dedos, o “código dos turcos” era o uso de flores que, com significados próprios e em diversas combinações, tinham valor de “carta”, cheias de significados e simbologias. Logo esse costume chegou à França e na graça dos poetas como Thomas Hood (1799-1845) que afirmou: “Doces flores sozinhas podem dizer o que a paixão tem medo de revelar”.
As flores não só significavam diferentes sentimentos, mas a maneira como eram oferecidas e aceitas, mudava as intenções e interpretações, assim, quando as fitas estavam à esquerda, o significado referia-se a quem dava as flores; quando amarradas à direita, referia-se a quem recebia que, por sua vez, respondia usando a própria flor. Sobre o coração significava amor e nos cabelos, expressava cautela.
As ROSAS, eterno símbolo do amor e uma das flores mais antigas conhecida pelo homem, têm uma “linguagem” própria: as vermelhas simbolizam as emoções apaixonadas, o sangue do mártir; as cor-de-rosa estariam ligadas aos amores sublimes; as brancas ao amor puro e incondicional, à inocência, amor espiritual e pureza – “diz-se que a Virgem Maria colocou seu véu para secar sobre um arbusto de rosas vermelhas que, depois disso, produziu flores de brancura imaculada” (PICKLES, p.90); as amarelas são misteriosas, dizem que simbolizam o ciúme por sua relação com a infidelidade e ao enfraquecimento do amor, “a origem disso pode ser procurada em Aisha, a esposa favorita do profeta Maomé. Ele desconfiou que a esposa lhe era infiel e foi pedir o conselho do arcanjo Gabriel. Quando Maomé voltou para casa, Aisha o recebeu com rosas vermelhas, e, seguindo as instruções do arcanjo, ele ordenou que a esposa as jogasse no rio sabendo que se as flores mudassem de cor, suas suspeitas estariam confirmadas. As rosas tornaram-se amarelas.” (PICKLES, p.90).
Uma “simples” rosa aberta dada a alguém significa beleza, abertura, possibilidades, já as com espinhos e folhas querem dizer “temo, porém com esperança”. Uma única rosa demonstra simplicidade, elegância e intimidade, várias delas formando um buquê inspira alegria e comunhão.
Normalmente as rosas vermelhas são dadas e utilizadas pelas Pombagiras e Iansã; as amarelas, a Oxum; brancas, a Iemanjá; as rosas são direcionadas aos Ibejis.
* Saliente sempre que relações como essas mudam de terreiro para terreiro conforme a força, doutrina e tradição de cada um, ok?
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Os CRAVOS mudam os significados dependendo da cor: os de pintas ou manchas, os variegadas, significam rejeição; os amarelos, significam desprezo e os vermelhos, sangue de Cristo. “Os atenienses reverenciam os cravos, chamando-os Dianthos, flor de Júpiter, e com eles faziam coroas e grinaldas, durante os festivais, dando origem à palavra “coroação”. Devido ao aroma semelhante ao do cravo da índia, em inglês são, muitas vezes, chamados de gillxflowers, apelido originário da palavra francesa giroflier e também dado aos goivos. Às vezes, os cravos eram adicionados ao vinho e à cerveja para dar-lhes sabor. Mesmo hoje em dia, ainda são conhecidos na zona rural inglesa como flores embebidas no vinho.” (PICKLES, p.17).
Na Umbanda, os CRAVOS vermelhos são oferecidos aos Exus, a Ogum e às Linhas dos Boiadeiros e dos Baianos, e os brancos a Oxalá e à Linha do Oriente.
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O GIRASSOL, planta mais alta do jardim, certamente tem todo direito de sentir-se orgulhoso, e esse triunfo não é somente pelo tamanho, mas por ser uma flor que tem suas partes utilizadas de alguma forma – as sementes servem para fazer óleo, sabão e ainda alimentam; as folhas e talos são utilizados para forragem, confecções de tecidos e como substitutos para o tabaco. Seu nome vem de duas palavras gregas que significam ‘sol’ e ‘flor’, pelos incas do Peru, e mais tarde pelos índios norte-americanos, foi venerado como símbolo do Sol. “Existe uma lenda clássica de que Clytie, uma ninfa da água, foi transformada em girassol depois de morrer de desgosto pela traição de Apolo, o deus-sol.” (PICKLES, p.98).
Xangô e Oxalá são os dois orixás que aceitam o girassol de bom grado em suas festas e oferendas.
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A VIOLETA é a flor da humildade, reconhecida como modesta por esconder sua beleza entre longas folhas, muito estimada por seu perfume delicado, desde os tempos mais antigos é considerada a flor de Zeus. “Conta a lenda que Zeus estava apaixonado por uma bela jovem chamada Io e, para protegê-la de Hera, sua esposa ciumenta, transformou-a em um bezerro robusto. Depois, para alimentá-la com uma iguaria delicada, Zeus ordenou à terra que produzisse uma linda flor em homenagem à sua amada. A esta flor, ele deu o nome de Ion, a palavra grega para violeta.” (PICKLES, p.102).
Pretos Velhos, a Linha das Almas, Yorimás e Nanã Buruque gostam e utilizam muito esta flor, sejam nos banhos, oferendas, firmezas, energizações, limpezas.
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A MARGARIDA é a flor das crianças, inclusive são oferecidas a Iemanjá e às entidades espirituais que se manifestam como Crianças na Umbanda. “Se uma garotinha colher um punhado de margaridas com os olhos fechados, o número de flores no ramalhete representará o número de anos que faltam para se casar.” (PICKLES, p.32).
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A ALFAZEMA é muito usada em banho de ervas para equilibrar a energia, para perfumar gavetas de roupas, afastar traças e insetos, entre outros usos. Como água de cheiro ou erva, Iemanjá é o orixá que mais se afiniza com suas propriedades. “Segundo o folclore, pequenas cobras venenosas conhecidas como áspides gostam de descansar sob arbustos de alfazema. Por isso, as pessoas começaram a desconfiar da planta e a linguagem da alfazema passou a expressar exatamente esse sentimento.” (PICKLES, p.57).
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O LÍRIO é o símbolo da pureza, encanto, leveza e serenidade, é uma das flores mais antigas do mundo e oferecida principalmente a Oxum. “O lírio é dedicado à Virgem Maria em homenagem à sua pureza, e talvez seja por esse motivo que muitas noivas gostam de incluí-lo em seus buquês e que ele seja encontrado em muitas festas religiosas. Uma lenda conta que o primeiro lírio surgiu das lágrimas derramadas por Eva quando ela deixou o Jardim do Éden.” (PICKLES, p.61).
Nossa, poderia ficar aqui falando mais e mais das flores, ervas, natureza, Umbanda, massss…
Bom, vou relacionar a simbologia de mais algumas flores retirada do livro de Sheila Pickles e conto com a contínua e ativa participação de todos. Acredito que assim, com participações mútuas, com dividir de saberes, com contínuas relações, todos caminham melhor, com mais segurança e feliz.
Axééé a todos!
  •             Amarílis – Orgulho
  •            Anêmona – Abandonado
  •            Camélia – Beleza perfeita
  •            Crisântemo – Paixão
  •            Centáurea – Sensibilidade
  •            Margarida – Inocência
  •            Miosótis – Amor verdadeiro
  •            Dedaleira – Falsidade
  •            Gerânio – Tristeza
  •            Madressilva – Meiguice
  •            Jacinto – Mágoa
  •            Íris – Mensagem
  •            Jasmim – Graça e elegância
  •            Alfazema – Desconfiança
  •            Lírio – Pureza
  •            Tagetes – Luto
  •            Narciso – Vaidade
  •            Capuchinha – Patriotismo
  •            Orquídea – Uma bela mulher
  •            Amor-perfeito – Pensamentos
  •            Peônia – Vergonha e timidez
  •            Flox – Harmonia
  •            Prímula – Juventude
  •            Rosa – Amor
  •            Girassol – Altivez
  •            Tulipa – Declaração de amor
  •            Violeta – Modéstia
  •            Ninféia – Pureza de coração
Escrito por Monica Caraccio
Fonte: Minha Umbanda

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“A Umbanda não é responsável pelos absurdos praticados em seu nome, assim como Jesus Cristo não é responsável pelos absurdos que foram e que são praticados em Seu nome e em nome de seu Evangelho.”


SIGNIFICADOS QUANTO AO FORMATO DA VELA



 
Cones ou Triangulares: equilíbrio, elevação.
Quadradas: estabilidade, matéria.
Estrela: espiritual, carma.
Pirâmide: realizações matérias.
Cilíndricas: servem para tudo.
Animais: para o seu animal protetor.
Lua: para acentuar sua energia intuitiva.
Gnomo: para seu elemental da terra.
Cone ou Triangulares: simbolizam o equilíbrio. Tem três planos: físico, emocional e espiritual.
Velas Cônicas: são voltadas para cima e significam o desejo de elevação do homem, sua comunicação com o cosmos.
Velas Quadradas: Simbolizam estabilidade na matéria. Seus lados iguais representam os quatro elementos: Terra, Água, Fogo, Ar.
Velas em Formato de Estrela de Cinco Pontas: É o símbolo do homem preso na matéria. Representa o carma.
Velas Redondas: Simbolizam mudança. E a energia mais pura do astral que só a mente superior alcança.