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quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Virtudes da Rosa do Amor- Por D. Maria Rosa Caveira e Marinheiro João das Sete Ondas


rosa3Amar é uma virtude, é a essência dos perfumes delicados da Rosa do Amor que mora em nosso peito. Mas no caminho de aprender a amar nós podemos cair nas ilusões e desenvolver alguns vícios. Por exemplo, o ciúme exagerado é um vício que nasce da ilusão do sentimento de posse sobre a pessoa amada. Pode ter origem numa relação infeliz com os pais e a família, com o primeiro amor etc. Ele esconde as pétalas da Rosa do Amor e faz crescer espinhos imensos que nos magoam por dentro, gerando muitas lágrimas em nossos olhos, de um jeito que a gente não consegue mais enxergar a realidade.
Toda mágoa cultivada e guardada por muito tempo vira ressentimento, um véu sombrio que cobre a pessoa e perturba sua capacidade de sentir e pensar, alterando o rumo da sua vida. Chega uma hora em que ela não consegue mais distinguir, não percebe o brilho das coisas e a beleza da Vida. No lugar do Amor, pode nascer o ódio, e aí a vida dessa pessoa perde sentido. Não vendo sentido na vida, ela não enxerga a si mesma, perde forças, começa a duvidar de si e dos outros e cai nas malhas da amargura. E uma pessoa amarga só espalha tristezas e pessimismo, se afasta daqueles que poderiam lhe dar uma ajuda, um alívio, um conforto e uma esperança para recomeçar...
Como foi que isso começou? Começou por um contratempo, por uma contrariedade que poderia ter sido contornada... Só que, por dentro, a pessoa já alimentava um desequilíbrio no campo dos afetos, era um doente que não sabia da doença e não se cuidou. Porém, esse desequilíbrio serve de fermento para fazer crescer a doença, até que ela explode...Querendo controlar tudo, a pessoa perde a capacidade de enxergar as coisas e, aí sim, tudo escapa das suas mãos, sua razão fica perturbada pelo excesso de ilusão. O que ela tinha dentro de si cresceu demais e tomou conta de tudo. Por não ter consciência da doença, ela passa a culpar os outros e a Vida pelo que sentiu e passou, fica presa nessa lembrança negativa, perdendo um tempo precioso...
Nenhum vício nasce “grande”. Ele começa bem pequeno, quase não se percebe. A gente só se dá conta quando o “fermento” do desequilíbrio que estava dentro da gente faz aquilo crescer e se agigantar... Cada pessoa carrega dentro de si a Cura dos desequilíbrios e dos vícios, que mora na Rosa do Amor. Mas também pode criar para si “fermentos” de desequilíbrio e sofrimento, caso se apegue demais à matéria e não mantenha boa segurança e autoestima.
Quando o Pai-Maior fez a Criação, Ele nos deu uma Semente do Amor Divino que eu chamo de Rosa do Amor. Cada um tem a sua Rosa, especial, única, própria para cada um de nós. Feito a bagagem que a gente arruma para viajar, ela tem o essencial para a nossa caminhada. Essa Rosa interior serve como “bússola” (me diz aqui o camarada Marinheiro...) para orientar nossa caminhada durante o tempo que vamos precisar para aprender e adquirir merecimento pelas nossas escolhas e conquistas.
Porém, como ainda estamos aprendendo, podemos criar dentro de nós os “fermentos do desequilíbrio”, se não usarmos “a bússola do Amor”. Se a gente não refletir para mudar (“orar e vigiar”), esse desequilíbrio vai aumentar, e gerar outros desequilíbrios e muito sofrimento que poderia ser evitado.
Cada um enxerga a Vida com os olhos que tem, não é mesmo? Mas não podemos olhar só com os olhos do corpo. Precisamos usar a intuição e a inteligência! O corpo é só uma parte do que nós somos. Antes e além do corpo, nós somos uma inteligência guiada pela Semente do Amor Divino e precisamos viver por inteiro (ou como se diz: espírito, mente e corpo). O corpo é feito uma roupa que o nosso espírito veste para encarnar, praticar o que já sabe e aprender mais. Mas a nossa maior capacidade vem da inteligência (razão, bom senso) e do Amor (sensibilidade, intuição) que estão dentro da gente, na Semente Divina da Rosa.
Quem não olha pra dentro de si e não percebe os pensamentos e sentimentos infelizes que está carregando comete um engano que limita sua vida, que traz desequilíbrios e abre a porta para as ilusões e os vícios. Cada pessoa vive o tempo necessário para se conhecer, aprender e criar melhores condições de vida. Pra fazer isso bem feito, precisa agir com as forças do espírito, da mente e do corpo. Mas as ilusões do mundo material nos fazem esquecer a origem espiritual da nossa vida... Muitas vezes, gastamos a maior parte do tempo correndo atrás de satisfazer apenas os sentidos físicos, o que geralmente nos traz insatisfação e infelicidade...
Um bebê encontra segurança ao receber o “primeiro alimento” da mãe (nutrição para o corpo e a alma, o leite, o afeto, o carinho). Esse contato traz a lembrança do conforto e segurança que ele sentia no ventre materno. Depois ele vai crescendo e descobrindo outras fontes de “alimentação”: as outras pessoas da família, depois os professores e amigos da escola, mais tarde o trabalho e os companheiros de trabalho, em seguida a profissão e os colegas de profissão, até que ela possa formar outra família. Nessa caminhada, vai descobrindo que é capaz de encontrar outras fontes de segurança e vai desenvolvendo a capacidade de andar sozinho. Mas, na fase adulta, se ficar chorando porque a mãe não está mais ali pra lhe dar alimento ou porque ninguém lhe deu um bom “primeiro alimento”, se não aprender a se soltar e conhecer suas forças, então pode acabar abrindo “um buraco” dentro de si e viver nesse “buraco”: um “vazio” que tentará em vão preencher com coisas ilusórias e sem investigar as causas daquilo.
Muitas coisas do passado a gente guarda debaixo de uma sombra, as lembranças podem estar distorcidas. O que parece ruim pode não ter sido como imaginamos. Os pais ou as pessoas que cuidaram da nossa infância (primeiro alimento) podem ter falhado sem querer, por falta de preparo interno e até material. E mesmo se falharam de propósito, não estamos obrigados a viver com isso, podemos aprender a escolher companhias mais saudáveis e amorosas. Não faz sentido ficar amargurado porque alguém não nos deu amor e seguir pela vida sem se amar e buscar outros afetos. Se a gente reclama que não recebeu o amor que merecia, então a obrigação de se amar é nossa, antes de tudo! Muitas vezes, passamos a infância sem carinho e afeto porque em existências passadas fomos muito dependentes dos outros, sem desenvolver nosso potencial, então a Vida nos coloca numa situação difícil pra que a gente desenvolva autoestima, autoconfiança e independência. Não é um castigo, é uma nova oportunidade de se autodescobrir!
Precisamos aceitar as etapas da nossa vida. O que ficou pra trás não pode ser ressuscitado, precisamos continuar. Os vícios são, em geral, tentativas desesperadas e inconscientes que a pessoa faz para se manter presa ao momento do “primeiro alimento”. Pode acontecer porque ela sente falta daquele tipo de alimento (o afeto dos pais e da família, um amor idealizado que se foi etc.), e teima em não querer outro, fica muito dependente e não quer se dedicar, achando que os outros são obrigados a lhe dar o mesmo sustento (afeto, amparo, nutrição emocional). Outras vezes acontece porque faltou o “primeiro alimento” (o primeiro afeto), e aí a pessoa duvida que seja possível conseguir carinho e atenção de outra forma, em outras etapas da sua vida. Isso provoca uma carência exagerada, uma sensação de medo, desconforto e vazio. Pode ser até que essa sensação venha de outras encarnações. Enfim, é uma questão ligada ao passado. O presente aponta outras oportunidades, mas algo dentro da pessoa insiste em reviver o que ficou para trás. Esse desequilíbrio interno cria um “vazio” parecido com a interrupção de uma corrente de força. A pessoa vive na ilusão de reviver o passado, não se abre para enxergar outro caminho, perde oportunidades, sofre, não quer encarar o problema e procura se anestesiar...
Os vícios mais graves (dependência química, por exemplo) são uma forma desequilibrada e não declarada de resistir ao fluxo natural da Vida, de procurar um mundo “ideal”, um mundo sem dor. A pessoa procura compensar alguma coisa que acha que perdeu ou que lhe faltou, não aceita aquilo, tem medo de crescer, não se adapta, sofre, mas não tem coragem de se abrir e procurar ajuda para sair do sofrimento. Só que nada disso é real, é tudo ilusão...
Se o passado fosse a nossa única possibilidade, o Pai-Maior não iria criar o presente! O presente é a novidade, é algo de bom que ainda está ”embrulhado” e que a gente “abre” pra se deslumbrar... Somente no tempo presente é que podemos descobrir coisas novas e mais adequadas para crescer. Resistir a isso é imaturidade, imprudência, egocentrismo (egoísmo exagerado), excesso de controle, mimo, birra... Ao aceitar que não temos controle sobre a Vida― porque a Vida é um plano maior traçado por Deus―, também aprendemos a chorar na hora certa, e então a dor passa... Se não fizermos isso, levando adiante aquela dor guardada no peito, ela um dia vai crescer e dominar a nossa vida...
Uma boa maneira de não criar “vazios” e de não abrir espaço para os vícios é fazer todo dia um balanço do que aconteceu. Limpar a mente das mágoas, esvaziar o peito das tristezas, mandar pensamentos de amor e desejar o bem para si mesmo e para os outros. Lembrar que é um Ser eterno, com um grande caminho de aprendizado e crescimento pela frente. Elevar o pensamento, fazer uma prece, entrando em contato consigo mesmo, com sua essência espiritual, com a Rosa interna do Amor. Não se iludir com bobagens, pensando que é mais que os outros nem que é menos. Não estamos num campeonato, não precisamos vencer a ninguém, há tempo e lugar para todos!
Sempre que estiver triste, sentindo falta de afeto, lembre-se da Rosa em seu peito. Ela é sua, foi Deus que lhe deu, ninguém pode tirá-la de você!
Você pode ter vivido sem olhar para as Virtudes que essa Rosa pode lhe dar. Mas agora é tempo de mudar! Olhe-se com amor, carinho e respeito. Não tape o vazio com ilusões, não perca mais tempo!
Tome posse da sua Rosa, cuide dela com carinho, só você pode fazer isso!
Ela é você― um Ser banhado pela Luz do Amor Divino―, é você do jeito que Deus lhe vê e conhece. Você é filha ou filho dessa Rosa, ambos são da mesma natureza Divina e Perfeita! Nada pode substituir o valor da sua Rosa. Ela é um presente único e Divino, e só seu!
Por isso, não chore mais, enxugue suas lágrimas... Abrace a si mesmo ou a si mesma, abraçando a Rosa que lhe guarda com Amor, e seja muito feliz!
(28/7/2012.)

Escrito por Maria de Fátima
Fonte: Instituto Cultural Sete Porteiras do Brasil

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“A Umbanda não é responsável pelos absurdos praticados em seu nome, assim como Jesus Cristo não é responsável pelos absurdos que foram e que são praticados em Seu nome e em nome de seu Evangelho.”


SIGNIFICADOS QUANTO AO FORMATO DA VELA



 
Cones ou Triangulares: equilíbrio, elevação.
Quadradas: estabilidade, matéria.
Estrela: espiritual, carma.
Pirâmide: realizações matérias.
Cilíndricas: servem para tudo.
Animais: para o seu animal protetor.
Lua: para acentuar sua energia intuitiva.
Gnomo: para seu elemental da terra.
Cone ou Triangulares: simbolizam o equilíbrio. Tem três planos: físico, emocional e espiritual.
Velas Cônicas: são voltadas para cima e significam o desejo de elevação do homem, sua comunicação com o cosmos.
Velas Quadradas: Simbolizam estabilidade na matéria. Seus lados iguais representam os quatro elementos: Terra, Água, Fogo, Ar.
Velas em Formato de Estrela de Cinco Pontas: É o símbolo do homem preso na matéria. Representa o carma.
Velas Redondas: Simbolizam mudança. E a energia mais pura do astral que só a mente superior alcança.