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quarta-feira, 15 de abril de 2015

CANGACEIROS



Antigamente o sertão nordestino era comandado pelos grandes fazendeiros e latifundiários, eles eram conhecidos naquela época como “CORONÉIS”. Para realizar os trabalhos em suas propriedades e produzir suas riquezas, os Coronéis exploravam a população pobre das aldeias e comunidades mais próximas das suas fazendas. Era praticamente um trabalho escravo, pois não recebiam em dinheiro mas, sim, em “vale” nos próprios armazéns de seus patrões. Os valores pagos em alimentos não eram compatíveis com o trabalho realizado mensalmente e de sol a sol, na maioria das vezes só dava para alimentar a família por uns 15 dias e o restante do mês era convertido em dívida com os Coronéis. Assim, eles eram explorados no trabalho e endividados nos armazéns a ponto de se comprometerem com seus patrões pelo resto de suas vidas. Ficavam “presos” aos latifúndios e plantações. No final do século XIX e começo do XX (início da República), começaram a surgir grupos de homens armados insatisfeitos e revoltados que resolveram lutar contra toda esta forma de dominação, eles ficaram conhecidos como cangaceiros.


Estes grupos eram motivados pelo ódio e pelo desejo de liberdade e igualdade, suas ações eram violentas, andavam em bandos armados, saqueavam fazendas e comboios, seqüestravam fazendeiros para pedir resgates e espalhavam o medo por todo o sertão nordestino. Eles eram implacáveis com os Coronéis e seus capangas, mas promoviam alguns benefícios para as classes mais pobres e oprimidas. Tinham um código de ética próprio e respeitavam e protegiam aqueles que eram partidários de seus ideais. Muitas vezes pediam ajuda nas aldeias e comunidades e eram benevolentes e agradecidos se fossem bem recebidos e ajudados; mas caso isto não acontecesse e fossem repelidos, manifestavam toda a sua raiva e incompreensão através da violência e da vingança. Não eram exatamente como o famoso Robin Wood que roubava dos ricos e distribuía aos pobres, mas tinham como objetivo punir e destituir os grandes fazendeiros e latifundiários que dominavam todo o sertão. Por agir por conta própria e através de muitos atos violentos, tornaram-se foras da lei e eram perseguidos pelas autoridades policiais. Viviam em acampamentos provisórios por todo o sertão nordestino e mudavam-se de tempos em tempos para fugir dos policiais do Governo. Como o sertão era muito quente e árido, usavam roupas e adereços de couro. Há quem diga que eram excelentes artesãos, pois eles mesmos faziam suas roupas, chapéus, botas, capas, bolsas, tudo bordado e cheios de simbolismos (lua, sol, estrelas, cruz, etc.). Tinham grandes conhecimentos sobre as fontes de água, plantas e ervas medicinais, solo, vegetação, estações climáticas, rotas de fuga e demais particularidades do sertão nordestino e da caatinga brasileira. Viviam à margem da sociedade e tinham que cuidar de sua saúde tanto no dia a dia quanto em dias de confrontos, tratavam de suas feridas com poucos recursos financeiros e utilizando o que o sertão os fornecia.

O cangaceiro mais famoso que conhecemos é Lampião (Virgulino Ferreira da Silva), seguido de sua mulher Maria Bonita. Ele era chamado de “Senhor do Sertão” e “Rei do Cangaço”, chefiava um dos bandos mais poderosos.  Morreu em 29 de julho de 1938, numa emboscada junto com sua mulher Maria Bonita e outros cangaceiros do seu bando. Por serem do bando do cangaceiro mais poderoso e conhecido de todo o sertão, suas cabeças foram decepadas e expostas em locais públicos para servir de exemplo e desestimular os demais bandos da região. A estratégia do Governo foi bem sucedida, logo após a morte de Lampião e da maioria dos integrantes do seu bando, os outros cangaceiros foram deixando de atuar e desapareceram pouco tempo depois. Ao longo da história, muito foi dito a respeito dos cangaceiros: para uns eles não passavam de foras da lei violentos e desumanos, mas para outros eles eram heróis que demonstraram bravura, honra e senso de justiça. Devemos considerar a época em que tudo isto aconteceu, lembrar que tanto os Coronéis quanto a polícia também eram violentos, e ressaltar que como todos os grupos também existiam aqueles que simplesmente praticavam seus atos e vandalismos apenas por interesses próprios e desregramentos pessoais.

Esta linha de trabalho atua na Umbanda como força protetora e amparadora de todos aqueles que são fracos e vivem algum tipo de necessidade extrema, auxiliam na proteção da casa, no equilíbrio e harmonia dos trabalhos, podem dar consultas, atuar nas ações de descarrego e desobsessão, entre tantas outras formas de atuação e manifestação. A sua especialidade é a doutrinação e recolhimento de quiumbas e o desmanche de magias e trabalhos negativos. São muito aguerridos, na maioria das vezes apresentam-se de forma brusca e rude, mas são muito amorosos e amigáveis. Devemos lembrar que todas as linhas de trabalho são amparadas por uma hierarquia divina que está sempre ligada a um Orixá Regente. Inicialmente, estão sendo associados às irradiações do Pai Omulú e da Mãe Nana, mas podem ter campos de atuação em todas as 7 irradiações divinas. Os Cangaceiros são espíritos em evolução assim como nós e que receberam a oportunidade de atuar no plano espiritual dentro de uma religião que não discrimina e nem julga as pessoas pelo que elas foram e viveram. Deus sempre dá a todos nós uma nova oportunidade, esta linha de trabalho certamente é um dos instrumentos de nosso PAI para ajudar nossos irmãos em suas caminhadas. Quem sabe assim eles podem ajudar a resgatar e encaminhar cada uma das pessoas a quem eles possam ter causado algum mal! Vamos estender as mãos e dar esta oportunidade de trabalho aos nossos irmãos e a nós mesmos, pois também temos muito o que aprender com eles.

Nomes de alguns Cangaceiros mais conhecidos::Zé do Cangaço, Severino, Maria do Cangaço, Cangaceira 7 Lagoas, Maria Bonita, Chiquinho Cangaceiro, Corisco, entre outros.

Ervas dos Cangaceiros: cactus, orégano, peregum roxo, picão, pinhão roxo, valeriana, manjericão roxo, assa-peixe; babosa, erva moura, Folhas de chorão, alfazema, noz moscada, cavalinha, erva cidreira

Seu dia: terça-feira (dia do regente da linha Omulú)

Cor: branco, roxo, lilás (ou outra cor de acordo com o campo de atuação do Guia)

Oferenda: Velas brancas, roxas e lilases, flores brancas, roxas e lilases (preferência crisântemos e cravos), caju, graviola, coco verde, cajá, acerola, mangaba, banana, frutas tropicais e cítricas, rapadura, mandioca, peixe de rio, carne de sol (carne seca) com farinha e abóbora, água, cachaça, fumo de rolo, cigarro de palha


Ponto de força: locais abertos e descampados de terra e areia seca, campinas ou outros de acordo com o campo de atuação do Guia.

Saudação: Salve, Cangaceiros!

Fonte: http://senzaladeumbanda.blogspot.com.br/2012/10/cangaceiros.html

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“A Umbanda não é responsável pelos absurdos praticados em seu nome, assim como Jesus Cristo não é responsável pelos absurdos que foram e que são praticados em Seu nome e em nome de seu Evangelho.”


SIGNIFICADOS QUANTO AO FORMATO DA VELA



 
Cones ou Triangulares: equilíbrio, elevação.
Quadradas: estabilidade, matéria.
Estrela: espiritual, carma.
Pirâmide: realizações matérias.
Cilíndricas: servem para tudo.
Animais: para o seu animal protetor.
Lua: para acentuar sua energia intuitiva.
Gnomo: para seu elemental da terra.
Cone ou Triangulares: simbolizam o equilíbrio. Tem três planos: físico, emocional e espiritual.
Velas Cônicas: são voltadas para cima e significam o desejo de elevação do homem, sua comunicação com o cosmos.
Velas Quadradas: Simbolizam estabilidade na matéria. Seus lados iguais representam os quatro elementos: Terra, Água, Fogo, Ar.
Velas em Formato de Estrela de Cinco Pontas: É o símbolo do homem preso na matéria. Representa o carma.
Velas Redondas: Simbolizam mudança. E a energia mais pura do astral que só a mente superior alcança.