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segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Caboclo Boiadeiro Capitão do Mato

 


Esta história começa quando um certo caboclo nasceu, aproximadamente a 100 anos atrás, no sertão de Minas Gerais, nasceu em uma casa simples, construída por seu pai bravo e valente domador de cavalos, ao mesmo tempo que sua mãe dava-lhe a luz, duas vacas prenhas também liberavam seus bezerros, por esse motivo pouco seu pai ouviu sua mãe com dores gritar, mas uma senhora negra, parteira da região estava ali para apare-lhe, não demorou muito, sua mãe ja estava com este menino nos braços e com a fé em nossa senhora fez-lhe o sinal da cruz em sua testa, seu primeiro choro aconteceu misturado com os relinchar dos cavalos bravos a serem domados por seu pai, este quando retornava para casa em busca da esposa grávida notou o silencia no meio daquela noite de lua cheia, pegou o lampião a porta daquela pequena casa e adentrou sem fazer barulho quando pisava com suas botas nas madeiras despregadas do assoalho, parou frente a cortina vermelha que dividia os cômodos do pequeno quarto, uma mão negra cheia de pulseiras de contas e búzios, ainda com sangue daquele parto dividiu a tal cortina abrindo uma fresta, ao qual meu pai pode ver-me ao que lembrou-me deste fato mais tarde contando em prosa diante da fogueira enrolando seu cigarro de palha, continuou a prosa dizendo que sabia que era um menino, pois neste dia de lua cheia, nascera também dois novilhos machos, que por anos meu pai criou-os, quando comecei a andar, ganhei um par de botas, pequenas feitas pela minha mãe, meu laço era uma tira daquele que meu pai quebrara quando um novilho desgarrado fugira do rebanho.

Vivi neste mundo longe de tudo, aprendi a rezar muito cedo, agradecer todos os dias de minha vida, mas a parte de minha vida que mais marcou foi quando virei adulto, já tocava a boiada como ninguém, corria como um índio pelas matas, e ensinava as crianças tudo que aprendi, por esse motivo meu apelido apareceu muito rápido, Capitão do Mato, em certa viagem, conto aqui como tudo começou, passei minha vida errante por diversos vilarejos, a fome e a pobreza que via, não mais me assustava, mas um certo dia, vira um menino em meu caminho, pedira algo para dar de comer a sua familia, dei-lhe um pedaço de pão e um pouco de carne seca que levara em  meu bornal, toquei o berrante e o gado acompanhou a direção que meu cavalo que troteava, não muito longe daquele lugar, parei a boiada e deixei a beber a agua de um lago, sentei-me em uma pedra e acendi um cigarro de palha, não percebi mas ali estava uma cobra, quando virei-me, percebi que tinha sido picado na perna, cai ao chão e amarrei meu laço para estancar o sangue que escorria, pensei neste momento que seria meu fim, mas a sorte era grande, aquele menino que vira e que saciara a fome estava ali a minha frente, ajudou-me a montar e puxou as rédeas de meu cavalo até aquela pequena vila, ao qual fui medicado e passei alguns dias, a comida ali era muito pouca e ofereci uma novilha para o abate, não aceitaram, pois não podiam cobrar nada pela caridade oferecida, então em ervas e benzimentos meu ferimento cicratizou, quando estava pronto para partir, perguntei sobre aquele menino que me ajudara, percebi que ao falar pairou uma tristeza no ar, em voz rouca o velho ancião da vila falara-me, o menino morreu meu senhor, estava doente, algo que não conhecemos, mesmo assim, andava por ai pedindo comida para sustentar sua mãe e irmãos, fui de imediato ao local onde as pessoas são enterradas, percebi ali uma cova recente e pequena, era do garoto, fiz-lhe uma cruz e depositei ali meu laço mais forte, e disse em bom som, nada pude fazer por você garoto, mas eu prometo que por onde eu passar, em toda vila que encontrar em meu caminho deixarei uma novilha, em sua homenagem, quando ouvirem meu berrante saberão que a fome ira embora, levarei remédios e ervas também, e deixarei ao pé da casa das curandeiras, marcarei cada vila que passar com a caridade, palavra do seu Capitão, Boiadeiro sim senhor.

Mensagem do Caboclo Boiadeiro seu Capitão do Mato

Médium Emidio de Ogum

Postado no Grupo de Estudos Boiadeiro Rei

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“A Umbanda não é responsável pelos absurdos praticados em seu nome, assim como Jesus Cristo não é responsável pelos absurdos que foram e que são praticados em Seu nome e em nome de seu Evangelho.”


SIGNIFICADOS QUANTO AO FORMATO DA VELA



 
Cones ou Triangulares: equilíbrio, elevação.
Quadradas: estabilidade, matéria.
Estrela: espiritual, carma.
Pirâmide: realizações matérias.
Cilíndricas: servem para tudo.
Animais: para o seu animal protetor.
Lua: para acentuar sua energia intuitiva.
Gnomo: para seu elemental da terra.
Cone ou Triangulares: simbolizam o equilíbrio. Tem três planos: físico, emocional e espiritual.
Velas Cônicas: são voltadas para cima e significam o desejo de elevação do homem, sua comunicação com o cosmos.
Velas Quadradas: Simbolizam estabilidade na matéria. Seus lados iguais representam os quatro elementos: Terra, Água, Fogo, Ar.
Velas em Formato de Estrela de Cinco Pontas: É o símbolo do homem preso na matéria. Representa o carma.
Velas Redondas: Simbolizam mudança. E a energia mais pura do astral que só a mente superior alcança.