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segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

As Vibrações das Flores e a Evolução do Ser


Uma viagem pelos centros de consciência - chakras – à iluminação

Alexandre Quarto – Terapeuta e Awo Ifá

Com esse título, propomos revelar as riquezas escondidas à maioria dos olhares; a bondade, harmonia, cura e ascensão, que as flores trazem  aos humanos. Essa realidade escapa aos olhos e sentidos da maioria, pois estamos em faltas com nossas harmonizações e sintonizações, apegados à  maneira de ver a vida e tocar  nossos dias, via de regra, em rotinas que nos acostumamos, mesmo que  não gostemos. É só observar quantas coisas como: atividades, viagens , cursos que queremos fazer… o tempo passa e nada é feito. Entramos em uma roda do automatismo.
Um fator tem muito peso nesses desvios de nossos propósitos que podem acrescentar verdadeira realização e alegria ao nosso ser. Chamaríamos de ILUSÃO e DISTRAÇÃO.
Enquanto não sabemos o que queremos de nossa existência neste plano, a distração e a ilusão são as imperativas. É só deixar-se ir na turbulência do dia a dia.
Na língua antiga da Índia, o sânscrito, Ilusão é ‘’maya’’. De forma geral, muito envolvida em distrair e atrasar o caminho evolutivo da alma.
Para diversos povos, desde a antiguidade, o ser humano possui uma estrutura não material de centros de consciência e energia, onde os fluxos de energia circulam, rodam, pulsam e são redistribuídos neste corpo energético e para o corpo físico. São como órgãos de energia, compondo uma outra anatomia- a sutil – e o mais importante , influenciando muito os órgãos e funções físicas.  Esta importantíssima  anatomia e fisiologia, não é estudada pelos cuidadores da saúde física e psíquica da população, acumulando imensa ignorância sobre as causas dos distúrbios que fazem sofrer, adoecer e mesmo enlouquecer o homem.
Fica claro que vivemos em um mundo onde poucos tem visão dos acontecimentos. Uma visão além da aparente, além da racional, da normose, das convenções, do tendente ao equivocável. Os mestres do yoga ensinam a abrir a visão espiritual e os que já a alcançaram são chamados de ‘’rishis’’. Não são mais desviados de seu propósito de realização e encontro com o superior, com o divino. Não se engancham  nas armadilhas da vaidade, da cobiça, do apego, da ira, da ignorância. Estão auto-libertos. Estão na alta escalada do despertar, do enxergar, do consciente.
Sobre as consequências das desarmonias energéticas no corpo físico e seu adoecimento, estudiosos de visão , afirmam : ‘’só nos curamos, do que temos consciência de como adoecemos’’.
Nos últimos oitenta anos,difundiu-se para o planeta de forma mais organizada, começando pela Inglaterra, uma Medicina Vibracional com as essências das flores. Através de uma alma com especial sensibilidade, visão e canais abertos para as mensagens da natureza (flores e do reino dévico) chama-se Edward  Bach. -médico homeopata, que precocemente, formou-se em medicina, serviu como voluntário na 1ª guerra mundial e percebeu que as pessoas sofrendo das mesmas doenças, não se recuperavam usando as mesmas drogas. Havia para ele um fator comportamental que fazia toda a diferença para a pessoa conseguir se recuperar. Fora disso, viu muito fracassos. Com 31 anos, já conhecido em toda Inglaterra, ele seguia desmotivado com a medicina oficial, quando foi acometido de doença intestinal irreversível para a época. Ao consultar seus colegas, ouviu prognósticos dramáticos, como o que teria no máximo 90 dias de vida, ocasião em que se desligou dos hospitais em que trabalhava e ouvindo uma voz interna, mudou-se para o campo, de onde tinha certeza, viria a sua cura e um precioso legado terapêutico para as gerações futuras.
Comparamos os prognósticos, previsões, que o dr Bach recebeu dos colegas, como ‘’programas’’. Temos muitas lições a extrair de sua experiência. Ele não aceitou o programa de fracasso, limitação e morte próxima. Buscou  no fundo de si uma outra realidade e a materializou. Atendeu a um chamado superior pela vida, pois tinha convicção que possuía tarefas a realizar na Terra e os seus mestres não lhe abandonariam. Assim, montou nas montanhas uma casa de estudos e curas das emoções pelas virtudes das flores. Encontrar a flor adequada para cada sentimento, emoção desarmônica que sentia ,foi o ponto para encontrar as respostas. Quando sentia medo da morte, se permitia ser direcionado a provar o orvalho da flor que trazia a mensagem de amor à vida e coragem para superar. Dessa forma foi realizando o propósito da encarnação, se livrando de karmas e seguindo seu dharma, por mais dezenove anos, ocasião em que convencendo-se  de que sua missão estava realizada  e confiante de que seus alunos dariam sequência aos estudos, dr.Bach  deixou  o plano terreno  aos 51 anos de idade.
Com a continuidade das pesquisas e experiências dessas essências nos estados de distúrbios mentais ,emocionais e físicos de pessoas em diversos países, desde os anos 70, se relacionou grupos de essências de flores com ação harmonizadora em cada chakra, em seus aspectos desequilibrados. A contribuição aos processos de cura real -o energético para o físico – vem alcançando milhões de pessoas nestes anos, através de mais de duzentos sistemas de florais terapêuticos. Note-se que o sistema ‘’Bach’’ foi o pioneiro.
O conhecimento sobre as ervas na esfera ritualística é indispensável na prática umbandista. São banhos de amaci, de descarga, de defesa, de proteção , de atração, entre outros. Todos sob as orientações e bênçãos de Ossaim, o dono da folha. Há uma frase sábia no culto de orixá: ‘’kosi ewe, kosi orisá ‘’,  que significa; ‘’ sem folha, sem orixá’’. As folhas estão presentes em  todos  momentos importantes no culto da Umbanda e do Candomblé. Existe a crescente preocupação com a extinção de inúmeras espécies de ervas, pois o homem continua distante em preservar sua mãe natureza, e o culto às entidades, guias e orixás, ficaria muito prejudicado sem as ervas ritualísticas.
As flores são o ápice energético do vegetal. É o ponto de maturação. Compararíamos ao ponto de elevação da sabedoria e mesmo de ascensão daquele vegetal. Uma planta ao ser utilizada na Fitoterapia para uso oral ou tópico, tem suas indicações e propriedades diferentes  da finalidade de um banho ou da extração da essência de sua flor. Sendo, muitas vezes, indicações complementares.
O nosso campo de emoções e desejos é chamado por várias escolas místicas e aceito na Umbanda como corpo astral. Ao envolver o corpo físico e de vitalidade, o astral mantêm os registros, tanto das raivas, suspeitas, lascívias, ciúmes, desejos de vinganças, quanto dos sentimentos de irmandade, afetividade, desejos de perdoar, de solidarizar-se, de aprimorar-se, de elevar-se aos guias do alto.
As essências das flores  vibram no corpo astral e vão dissolvendo congestões  de fluídos de baixa vibração (seu nenhum juízo moral), como formas emocionais agregadas dos tipos: invejas de terceiros, más inclinações, vícios, pensamentos repetitivos, lembranças  traumáticas, medos, diversas crenças depreciativas sobre si mesmo, entre outras. Ao dissolver as memórias de baixa frequência vibratória, os florais enviam novas mensagens por vias vibratórias aos nossos centros de consciência; os chakras, que são como “ órgãos energéticos’’ que influenciam  muito as nossas glândulas e órgãos físicos.
O dissolver, modificar, transmutar, substituir e harmonizar o campo vibratório astral, traz uma aceleração de átomos e subpartículas ,tornando-o mais claro e luminoso . Fácil compreender que espíritos de baixa evolução que tentem se disfarçar de guias firmados, não terão nenhuma afinidade vibratória com  médiuns que tenham seu campo vibratório em acelerada transmutação e iluminação. Guias ainda mais firmados se sintonizarão  com essa qualidade de energia e terão melhor acesso para realizarem seus acoplamentos, sempre de maneira reta e em evolução. O serviço prestado à comunidade  física e astral é de imenso BEM, em muito colaborando para a canalização mais pura das vontades superiores em suas mensagens e assim,  acelerando a real evolução e iluminação do Ser.
                                                                                                                                                            
Nome dos principais chackas (em sânscrito e adaptado ao português)
- elemento e orixás correspondentes
1º Muladhara = Básico – Elemento Terra – vibrações : Yemanja – Nanã- Ogun
2º Swadhistana = Esplênico – Elemento Água – vibrações : Exu – Ogun – Obaluayê
3º Manipura = Plexo  Solar –  Elemento Fogo – vibrações-: Xangô – Iansã
4º Anahata = Cardíaco – Elemento Ar – vibrações : Oxum
5º Visuddha = Laríngeo – Elemento Éter – vibrações : Ogun – Xangô
6º Ajña = Frontal – Elemento Éter Sutil – vibrações : Oxaguian – Oxalá – Oxum
7ºSahasrara= Coronário- Elemento Ar – vibrações : Ori – Orixalá – Orunmilá

Postado no Grupo de Estudos Boiadeiro Rei

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“A Umbanda não é responsável pelos absurdos praticados em seu nome, assim como Jesus Cristo não é responsável pelos absurdos que foram e que são praticados em Seu nome e em nome de seu Evangelho.”


SIGNIFICADOS QUANTO AO FORMATO DA VELA



 
Cones ou Triangulares: equilíbrio, elevação.
Quadradas: estabilidade, matéria.
Estrela: espiritual, carma.
Pirâmide: realizações matérias.
Cilíndricas: servem para tudo.
Animais: para o seu animal protetor.
Lua: para acentuar sua energia intuitiva.
Gnomo: para seu elemental da terra.
Cone ou Triangulares: simbolizam o equilíbrio. Tem três planos: físico, emocional e espiritual.
Velas Cônicas: são voltadas para cima e significam o desejo de elevação do homem, sua comunicação com o cosmos.
Velas Quadradas: Simbolizam estabilidade na matéria. Seus lados iguais representam os quatro elementos: Terra, Água, Fogo, Ar.
Velas em Formato de Estrela de Cinco Pontas: É o símbolo do homem preso na matéria. Representa o carma.
Velas Redondas: Simbolizam mudança. E a energia mais pura do astral que só a mente superior alcança.