“A verdade surge mais facilmente do erro do que da confusão” – Francis Bacon -
Quarta-feira, 8h50min, pleno trânsito, eu já estava pensando que este era um dia que começou errado... e toca o telefone; do outro lado, uma voz gritante e desesperada anuncia:
- Rodrigo, o Templo foi arrombado! – gritou.
“Pronto, mais essa!” – pensei... – Ok. – esta foi a resposta. Afinal, além de tudo nem me desesperar eu podia, uma vez que tinha que passar tranqüilidade para a outra pessoa.
Imediatamente mudei minha rota indo ao encontro do Templo, no caminho refletia sobre o caso e minha mente trazia à luz muitas lembranças:
“Dos bens físicos (materiais) cuidem vocês, nós cuidamos do espírito” – resposta do Sr. Guardião Tranca Ruas a um filho de fé quando seu carro foi assaltado em frente ao Templo, detalhe, o alarme desligado e a porta aberta, ele queria que Exu tomasse conta! Lembrando disso, ainda achei graça.
Enfim, muitas vezes nos deparamos com essas situações de “desespero” e, ou jogamos a culpa no Exu ou em Deus, sei lá, em algo ou alguém que não seja nós mesmos. Particularmente, senti um pouco de vergonha, pois venho falando isso há tempos com a comunidade, sabia que a porta era frágil (muito frágil). No entanto, vamos deixando para amanhã o que nos cabe fazer agora.
Venho compartilhar isso contigo leitor para lhe questionar, o que está errado na sua vida ou te pegando de surpresa, não é culpa sua?
Quantas vezes você está sendo “atacado” ou prejudicado pelo simples fato do comodismo ou de manter sua guarda baixa?
Até que ponto você faz por onde merecer a sustentação Divina e garantir a harmonia do cotidiano?
É fato que existe uma separação entre o que te cabe e o que cabe ao Divino, mesmo o Divino podendo tudo.
Podemos alegar problemas sociais, culturais, políticos para justificar as infinitas atrocidades do dia-a-dia, mas tudo bem, o que lhe cabe?
Neste meu caso deveria ter feito o que fiz depois da invasão. Mas já sabia que isso deveria ter sido feito. Era destino? Não creio.
Contudo lembrei de um causo de Preto Velho mais ou menos assim:
“Certa noite chega uma consulente aos pés do Preto Velho e questiona porque que Deus tirou a vida do seu pai, sendo que ele era tão temente a Deus, para tudo que fosse fazer ele orava a Deus.
- O que aconteceu fia? – perguntou o Nêgo.
- Saímos de viagem e meu Pai parou no acostamento para rezar, pedindo a Deus que tudo saísse bem na viagem e, quando ele saiu do acostamento, não viu o caminhão, que bateu no carro e matou meu pai querido.
- É fia, vosso pai se preocupou demais com as coisas do Céu e esqueceu da Terra.”
Pense nisso!
Saravá!
- Rodrigo, o Templo foi arrombado! – gritou.
“Pronto, mais essa!” – pensei... – Ok. – esta foi a resposta. Afinal, além de tudo nem me desesperar eu podia, uma vez que tinha que passar tranqüilidade para a outra pessoa.
Imediatamente mudei minha rota indo ao encontro do Templo, no caminho refletia sobre o caso e minha mente trazia à luz muitas lembranças:
“Dos bens físicos (materiais) cuidem vocês, nós cuidamos do espírito” – resposta do Sr. Guardião Tranca Ruas a um filho de fé quando seu carro foi assaltado em frente ao Templo, detalhe, o alarme desligado e a porta aberta, ele queria que Exu tomasse conta! Lembrando disso, ainda achei graça.
Enfim, muitas vezes nos deparamos com essas situações de “desespero” e, ou jogamos a culpa no Exu ou em Deus, sei lá, em algo ou alguém que não seja nós mesmos. Particularmente, senti um pouco de vergonha, pois venho falando isso há tempos com a comunidade, sabia que a porta era frágil (muito frágil). No entanto, vamos deixando para amanhã o que nos cabe fazer agora.
Venho compartilhar isso contigo leitor para lhe questionar, o que está errado na sua vida ou te pegando de surpresa, não é culpa sua?
Quantas vezes você está sendo “atacado” ou prejudicado pelo simples fato do comodismo ou de manter sua guarda baixa?
Até que ponto você faz por onde merecer a sustentação Divina e garantir a harmonia do cotidiano?
É fato que existe uma separação entre o que te cabe e o que cabe ao Divino, mesmo o Divino podendo tudo.
Podemos alegar problemas sociais, culturais, políticos para justificar as infinitas atrocidades do dia-a-dia, mas tudo bem, o que lhe cabe?
Neste meu caso deveria ter feito o que fiz depois da invasão. Mas já sabia que isso deveria ter sido feito. Era destino? Não creio.
Contudo lembrei de um causo de Preto Velho mais ou menos assim:
“Certa noite chega uma consulente aos pés do Preto Velho e questiona porque que Deus tirou a vida do seu pai, sendo que ele era tão temente a Deus, para tudo que fosse fazer ele orava a Deus.
- O que aconteceu fia? – perguntou o Nêgo.
- Saímos de viagem e meu Pai parou no acostamento para rezar, pedindo a Deus que tudo saísse bem na viagem e, quando ele saiu do acostamento, não viu o caminhão, que bateu no carro e matou meu pai querido.
- É fia, vosso pai se preocupou demais com as coisas do Céu e esqueceu da Terra.”
Pense nisso!
Saravá!
Escrita por Rodrigo Queiroz
Postado no Grupo de Estudos Boiadeiro Rei
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Aceitamos comentários edificantes. Siga seu caminho em paz, se essa não é sua crença.
Obrigado!
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.