Mecanismo Divino para o auto-julgamento!
Por Rodrigo Queiroz
A todo o momento nos deparamos com pessoas indignadas com Deus, pelas aflições que acometem a humanidade. Noutras vezes somos nós mesmos que nos viramos à Ele e buscamos respostas pra entender de onde é que vem tamanha dificuldade, provação?, dor, etc...
Sobretudo sempre tiramos a noção de causador de nossas aflições e fatalmente culpamos uma força externa ou um ente externo, de preferência sobrenatural e invisível, porque assim fica mais fácil de culpar. Já que ninguém vê mesmo!
Pensando nisso é que trago a você leitor um trecho do livro A Redenção, onde na página 30, Pai Preto de Aruanda elucida sobre um fator que todos nós temos embutidos em nosso ser e que nos faz entender como se processa a “execução da Lei” em nossa existência. Particularmente gosto muito desta explicação, pois dá pra entender como Deus não tem culpa de nada ao mesmo tempo em que ele nada interfere em nossa existência. Veja então:
“- Pai Preto, Jorge não reage, permite-se a esta obsessão, e se entrega à depressão psíquica dia a dia...- lamentou Flor de Liz.
- Pois é irmã, estes espíritos se fortalecem cada vez mais com a entrega de Jorge, quanto à depressão causada pelo remorso que Jorge tem alimentado podemos dizer que é a Lei Suprema sendo aplicada. Observe irmã, Deus, nosso Pai Amoroso e Generoso, não castiga ninguém, nem se vinga ou envia seus filhos para o “inferno”.
“Deus ao nos criar em sua semelhança dotou seus filhos de percepção e Instinto Natural, o que não se pode confundir com instinto de sobrevivência. Este Instinto Natural é a plena noção que todos têm em saber dircenir entre o certo e o errado, ou melhor, saber os limites individuais. O Instinto Natural fica dentro do nosso emocional e arquivado no inconsciente mental dos seres. Por isso, uns têm mais percepção do que outros. Nosso dever é sempre ir ao encontro deste Instinto, que nos tornará plenos em comunhão com o Pai e a Espiritualidade.”
“Quando nós ultrapassamos nossos limites individuais, automaticamente agredimos o limite de outrem, quer seja um irmão ou mesmo a Natureza. Agredir o limite alheio é o que chamamos de “pecado”.”
“Ao se cometer um “pecado”, automaticamente nosso Instinto Natural é ativado e começa a trabalhar nosso corpo emocional. É por meio dele que os seres se regeneram. Mas esta regeneração também é individual, ou seja, cada ser leva um tempo indeterminado para se conscientizar dos erros. Conscientizar-se não é o suficiente, é necessário ainda que se trabalhe a favor da reforma intima que levou ao erro, e ainda amenizar a dor ou sofrimentos causados ao alvo do erro.”
“O Instinto Natural tem mostrado a Jorge a infração cometida. Jorge não têm noção das coisas espirituais nesta encarnação, mas seu íntimo já traz longas experiências sobre elas. Tudo está em seu inconsciente. O Instinto Natural e os conhecimentos adormecidos o levam ao julgamento de seus atos e à autopunição. É importante saber que este processo o leva à depressão psíquica e não à depressão provocada por obsessão espiritual.”
“Então, irmã, veja como Deus é perfeito e maravilhoso. Ele preparou cada um de seus filhos com seu Juiz e Executor. Somos nós mesmos que nos julgamos e nos penalizamos, e não Deus, pois Deus é Amor Supremo.”
“E dependendo do resultado desse julgamento íntimo é que somos encaminhados ás zonas trevosas ou luminosas.”
“O Instinto Natural não recebe influências de concepções pessoais, pois ele é um Dom Supremo e Divino, que é ativado por uma força Divina e é completo em si mesmo.”
“Caso contrário todos se julgariam perfeitos e angelicais, não é, irmã?”
- Sim, Pai Preto – balbuciou Flor de Liz imersa aos conhecimentos transmitidos por Pai Preto.”
Por Rodrigo Queiroz
A todo o momento nos deparamos com pessoas indignadas com Deus, pelas aflições que acometem a humanidade. Noutras vezes somos nós mesmos que nos viramos à Ele e buscamos respostas pra entender de onde é que vem tamanha dificuldade, provação?, dor, etc...
Sobretudo sempre tiramos a noção de causador de nossas aflições e fatalmente culpamos uma força externa ou um ente externo, de preferência sobrenatural e invisível, porque assim fica mais fácil de culpar. Já que ninguém vê mesmo!
Pensando nisso é que trago a você leitor um trecho do livro A Redenção, onde na página 30, Pai Preto de Aruanda elucida sobre um fator que todos nós temos embutidos em nosso ser e que nos faz entender como se processa a “execução da Lei” em nossa existência. Particularmente gosto muito desta explicação, pois dá pra entender como Deus não tem culpa de nada ao mesmo tempo em que ele nada interfere em nossa existência. Veja então:
“- Pai Preto, Jorge não reage, permite-se a esta obsessão, e se entrega à depressão psíquica dia a dia...- lamentou Flor de Liz.
- Pois é irmã, estes espíritos se fortalecem cada vez mais com a entrega de Jorge, quanto à depressão causada pelo remorso que Jorge tem alimentado podemos dizer que é a Lei Suprema sendo aplicada. Observe irmã, Deus, nosso Pai Amoroso e Generoso, não castiga ninguém, nem se vinga ou envia seus filhos para o “inferno”.
“Deus ao nos criar em sua semelhança dotou seus filhos de percepção e Instinto Natural, o que não se pode confundir com instinto de sobrevivência. Este Instinto Natural é a plena noção que todos têm em saber dircenir entre o certo e o errado, ou melhor, saber os limites individuais. O Instinto Natural fica dentro do nosso emocional e arquivado no inconsciente mental dos seres. Por isso, uns têm mais percepção do que outros. Nosso dever é sempre ir ao encontro deste Instinto, que nos tornará plenos em comunhão com o Pai e a Espiritualidade.”
“Quando nós ultrapassamos nossos limites individuais, automaticamente agredimos o limite de outrem, quer seja um irmão ou mesmo a Natureza. Agredir o limite alheio é o que chamamos de “pecado”.”
“Ao se cometer um “pecado”, automaticamente nosso Instinto Natural é ativado e começa a trabalhar nosso corpo emocional. É por meio dele que os seres se regeneram. Mas esta regeneração também é individual, ou seja, cada ser leva um tempo indeterminado para se conscientizar dos erros. Conscientizar-se não é o suficiente, é necessário ainda que se trabalhe a favor da reforma intima que levou ao erro, e ainda amenizar a dor ou sofrimentos causados ao alvo do erro.”
“O Instinto Natural tem mostrado a Jorge a infração cometida. Jorge não têm noção das coisas espirituais nesta encarnação, mas seu íntimo já traz longas experiências sobre elas. Tudo está em seu inconsciente. O Instinto Natural e os conhecimentos adormecidos o levam ao julgamento de seus atos e à autopunição. É importante saber que este processo o leva à depressão psíquica e não à depressão provocada por obsessão espiritual.”
“Então, irmã, veja como Deus é perfeito e maravilhoso. Ele preparou cada um de seus filhos com seu Juiz e Executor. Somos nós mesmos que nos julgamos e nos penalizamos, e não Deus, pois Deus é Amor Supremo.”
“E dependendo do resultado desse julgamento íntimo é que somos encaminhados ás zonas trevosas ou luminosas.”
“O Instinto Natural não recebe influências de concepções pessoais, pois ele é um Dom Supremo e Divino, que é ativado por uma força Divina e é completo em si mesmo.”
“Caso contrário todos se julgariam perfeitos e angelicais, não é, irmã?”
- Sim, Pai Preto – balbuciou Flor de Liz imersa aos conhecimentos transmitidos por Pai Preto.”
Portanto, vale a reflexão de nossos atos. Seja sincero e busque em você onde é que está sua infração. Caso não encontre conscientemente, então logo seu Instinto Natural irá te binar.
Saravá!
* A Redenção – Ascensão, Queda e Redenção do Espírito Humano, de Rodrigo Queiroz, pela Editora Madras, pode ser adquirido nas livrarias ou pelo site www.madras.com.br. Este livro conta a história de um Exu Tranca Ruas das Sete Encruzilhadas.
Saravá!
* A Redenção – Ascensão, Queda e Redenção do Espírito Humano, de Rodrigo Queiroz, pela Editora Madras, pode ser adquirido nas livrarias ou pelo site www.madras.com.br. Este livro conta a história de um Exu Tranca Ruas das Sete Encruzilhadas.
Postado no Grupo de Estudos Boiadeiro Rei
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