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segunda-feira, 14 de março de 2011

Meditação e aplicação

Então tá, já que tocamos nesse assunto, vamos falar um pouquinho sobre como fazer essas energias fluírem por nosso corpo, sem usar o artifício das lâmpadas coloridas ou das águas fluidificadas.

Isso na verdade tem um pouquinho a ver com meditação e muito a ver com mentalização, que são duas faces, diria eu, de uma mesma moeda. Muita gente tem certa resistência a começar uma rotina de meditação porque acha que meditar é ficar parado em posição de lótus e não pensar em nada. Por isso, quando se sentam dessa forma e percebem que é praticamente impossível não pensar em nada, acabam se frustrando e abandonando a prática. Mas não pensar em nada e ficar horas imóvel é algo que conquistamos com o tempo e com a prática e muitas vezes isso leva anos para ser atingido e, para ser sincero, nem é nosso foco agora. Meditar, para um principiante, para nós simples mortais que temos uma rotina de trabalho agitada, filhos para cuidar em casa, jogo de futebol na televisão e uma miríade de outras coisas poluindo nossa mente, consiste em ficar poucos minutos pensando em uma coisa só. Concordam que isso é muito mais fácil? Quando fizermos isso de uma forma constante, aí sim poderemos ir para um outro estágio e tentar ficar em posição de lótus, que é uma posição neutra energeticamente falando e que tem tudo a ver com o fluxo de energias pelo nosso corpo. Mas isso é um segundo passo, vamos para o básico, que é mais interessante.
Meditar, como disse, é treino, requer uma certa disciplina e vontade de fazer. Mas para alguns casos extremos, pode-se recorrer a ela como forma de auxílio a uma mentalização urgente. Por exemplo, podemos estar morrendo de enxaqueca, aquela maldita dor de cabeça que não passa nunca. O que fazer?
Bom, escolha uma posição confortável. Eu sugiro que seja sentado de algum jeito, mas pode ser deitado também, desde que isso não atrapalhe você e não o impeça de ficar alguns minutos em silêncio. Está confortável? Então feche os olhos.
Certo, agora vão começar a bombar na sua mente uma série de imagens, coisas que ocorreram durante o seu dia, coisas que você espera que ocorram no dia seguinte e a maldita dor de cabeça. Ok, relaxe. Deixe esses pensamentos onde estão e tente não se fixar em nenhum deles agora. O primeiro passo para a meditação é cuidarmos do corpo físico, o mental fica para depois e temos que ir um passo de cada vez.
Ainda de olhos fechados, tente ver seu corpo. É isso mesmo, é um exercício de imaginação. Não só pense furtivamente nele, imagine-o como uma imagem em seu cérebro, realmente veja seu corpo e tente fazer isso com a maior riqueza de detalhes que conseguir. Veja-se aí, na posição que você está, com a roupa que você está e no lugar que você está. Conseguiu? Agora vamos relaxar.
Existem várias figuras para isso, e eu vou contar a que mais gosto de usar. Com o tempo você descobrirá a sua, mas o importante é você ver algo indo embora. Eu gosto de me imaginar recoberto com uma armadura que aos poucos vou despindo. Para mim, essa armadura é minha proteção diária, que uso lá fora para manter coisas ruins fora do meu corpo e que, ao longo do dia, se carrega de poeira, que são essas coisas ruins. Ao me despir dessa armadura, tiro também essa poeira, que para mim representa o estresse, as preocupações, as agonias e tudo o mais que me ocorreu. Entenderam a figura? Você pode usar cores: imagine-se recoberto de uma cor, da primeira que vier em sua mente, e aos poucos essa cor vai saindo de seu corpo. Como na metáfora da armadura, que eu vou tirando peça por peça, nas cores ocorrerá da mesma forma: comece pelos seus pés, imagine essa cor esvaindo-se de seus dedos, das palmas dos pés, do tornozelo, das canelas, coxas, órgãos sexuais, ventre e prossiga por todo o resto, sempre com a maior riqueza de detalhes que conseguir. Se algum pensamento se meter no meio dessa sua mentalização, simplesmente deixe-o de lado e retorne do ponto onde você parou. Faça isso até se despir por completo, até chegar em sua cabeça e você sentirá que, no final, já estará mais relaxado. Agora inspire e expire longamente três vezes, sentindo toda a negatividade, todo o estresse saindo do seu corpo conforme você expira. Feito isso, que aliás deve ser feito com bastante calma, você estará pronto para o próximo passo e também notará que não haverá mais pensamentos estranhos na sua mente. Então, agora é hora de usar as cores.
Na verdade esse primeiro passo geralmente é suficiente para acabar com sua dor de cabeça, ou sua aflição ou simplesmente sua agitação. Mas se ainda assim você achar necessário, podemos fazer uso das cores que vimos lá atrás para melhorar ainda mais nossa situação energética.
Aqui existem duas formas de agir: você pode decorar toda aquela tabela que dei com as cores e seus usos, ou pode usar de sua própria intuição para trabalhar. Confesso que gosto mais da segunda maneira, acho que ela é a mais sincera comigo mesmo, mas isso porque acredito firmemente que nós temos todas as ferramentas para irmos onde quisermos. Claro, se você pensa diferente, é normal e você achará sua forma de trabalhar.
Em fim, ainda de olhos fechados e ainda se vendo em sua mente, observe seu corpo e tente perceber as cores. Sei que isso vai parecer ridículo, mas com o tempo e a constância no exercício, essas cores aparecerão naturalmente. Para mim, vejo pequenas concentrações de luz em certos pontos de corpo e entendo que é ali que está o desequilíbrio. Para quem quiser outro método, tente entender o que o está fazendo ficar daquele jeito e use a cor certa para tratar. Veja, ainda em sua mente, uma cor substituindo a outra. Se você constatou que há excesso de vermelho, por exemplo, faça com que essa cor escorra pelo seu corpo e saia de você por alguma de suas extremidades (pés, mãos…). Continue mentalizando isso até perceber que não é mais necessário. Como você saberá? Bem, você saberá.
Trabalhar com energias sempre é uma coisa muito subjetiva. Não dá para medirmos isso ainda, apesar do que acreditam os que defendem a fotografia Kirlian. Tudo é estudo árduo de si mesmo, trabalho interno e muita dedicação, para você conseguir desenvolver e acreditar em sua própria percepção.
Eu tentei ser o mais prático possível nesse pequeno descritivo e, claro, não dá para falar tudo aqui ou propor exercícios que os ajudarão a entender mais facilmente sobre esse assunto. Me perdoem se não consegui ser claro em alguns momentos, mas fiz o possível para que fosse.
Qualquer coisa, para quem quiser ir além e ajudarmos a ajudar o próximo, sugiro que deixem textos em nosso fórum de debates.
E aí, gostaram?

Muito axé

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“A Umbanda não é responsável pelos absurdos praticados em seu nome, assim como Jesus Cristo não é responsável pelos absurdos que foram e que são praticados em Seu nome e em nome de seu Evangelho.”


SIGNIFICADOS QUANTO AO FORMATO DA VELA



 
Cones ou Triangulares: equilíbrio, elevação.
Quadradas: estabilidade, matéria.
Estrela: espiritual, carma.
Pirâmide: realizações matérias.
Cilíndricas: servem para tudo.
Animais: para o seu animal protetor.
Lua: para acentuar sua energia intuitiva.
Gnomo: para seu elemental da terra.
Cone ou Triangulares: simbolizam o equilíbrio. Tem três planos: físico, emocional e espiritual.
Velas Cônicas: são voltadas para cima e significam o desejo de elevação do homem, sua comunicação com o cosmos.
Velas Quadradas: Simbolizam estabilidade na matéria. Seus lados iguais representam os quatro elementos: Terra, Água, Fogo, Ar.
Velas em Formato de Estrela de Cinco Pontas: É o símbolo do homem preso na matéria. Representa o carma.
Velas Redondas: Simbolizam mudança. E a energia mais pura do astral que só a mente superior alcança.