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quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Jactância Mediúnica


Se aproxima o momento do Ritual do Amaci.

É um rito de fortalecimento da mediunidade através da lavagem da cabeça dos médiuns com ervas maceradas, devidamente consagradas e propiciatórias ao fortalecimento do sensitivo.

Estou bastante sensível e com vontade de ficar em silêncio. Se pudesse, tiraria uma semana de recesso das atividades profissionais e ficaria em resguardo templário.

Reflito sobre o que seria importante neste momento tão sagrado para nós da Umbanda.

O que poderia dizer ou escrever que pudesse ser aproveitado por todos que estão com os pés no chão em um terreiro, para  a comunidade umbandista - tantos que estão vestindo o branco como médiuns?!

Pensando nos anos que já passei como zelador desde a fundação da Choupana e nas centenas de giras de caridade que já realizamos, concluo que o grande obstáculo que paralisa muitos médiuns é a jactância - àquele sentimento velado de superioridade que vai se instalando de tanto escutar as queixas dos consulentes, que anda de mãos dadas com o orgulho e a vaidade, estabelecendo uma altivez e um senso de superioridade irreal, um certo enfado e ar de tédio. Obviamente que tal situação já observei em espíritas, espiritualistas, pastores, padres, bispos, teosofistas, budistas, maçons, rosa-crucianos, apômetras,..., então atribuo este estado psíquico inerente ao ser humano.

Mas como se instala a jactância no médium umbandista? 

O médium sendo consciente, o que é o estado natural da mediunidade na atualidade, é provável  que ele caia num automatismo comodista e, inevitavelmente, nas suas reflexões examine as consciências alheias, identificando os erros do próximo, muitas vezes opinando em questões que não lhe diz respeito, indicando as fraquezas dos semelhantes, educando os filhos dos vizinhos, reprovando as deficiências dos companheiros, corrigindo os defeitos dos outros, aconselhando o caminho reto a quem passa, receitando paciência a quem sofre, e segue resoluto retificando os defeitos de quem o procura no centro umbandista, como se ele fosse só perfeição.

Mas enquanto o medianeiro se distrai orientando,  se distância de si mesmo, e como aprendiz que foge à verdade e à lição, agrava a situação enfatuando-se e sentindo-se superior aos consulentes, sempre incansáveis em seus pedidos de ajuda, reclamações e tristezas.

Enquanto o médium se ausentar do estudo das suas próprias necessidades e fragilidades que fundamenta o indispensável processo de auto-conhecimento, esquecendo a aplicação dos princípios superiores que deve abraçar na fé viva que é mero instrumento, cheio de defeitos e imperfeições e tão frágil e carente quanto àqueles que o procuram, será simples cego do mundo interior relegado à treva da ilusão. Nada estará realizando, pois locupleta-se em si mesmo e se basta, achando que está fazendo uma grande obra, um palácio de realizações com o passar dos anos. Muitos até se gabam do tempo de mediunidade e menosprezam os mais novos. 

Claro que a experiência acumulada ao longo dos anos dá sabedoria ao medianeiro, mas ele não deve sentir-se melhor a quem quer que seja, pois não sabemos o passado e a idade sideral de cada um de nós. Ou você sabe qual a idade do teu espírito?

Despertemos e vigiemos sempre. 

Mantenhamos nossas energias mais profundas para que os ensinamentos, instruções e consolos que passamos na forma de orientações recebidas de nossos guias espirituais aos consulentes  não seja para nós médiuns uma bênção que passa, como é a dádiva  e misericórdia divina da mediunidade que nos foi concedida, em proveito à nossa própria retificação pelo auxilio incondicional aos irmãos de caminhada que nos procuram, porque o infortúnio maior de um médium e para a sua combalida alma eterna é aquele que o infelicita quando a graça do Alto passa por ele em vão em toda uma encarnação!

Nenhuma valia tem um rito, seus elementos e liturgias, se o médium internamente não tem a condição necessária de recebê-lo satisfatoriamente. A aplicação ritualística  externa é feita pelo sacerdote e seus assistentes, mas a ligação espiritual interna é de cada médium. Se assim não acontecer, o amaci será um mero PLACEBO RITUAL, inócuo e sem efeitos positivos.

É tarefa primeira de um zelador espiritual vigiar e "correr gira" para que a jactância mediúnica não se instale nele ou em sua corrente.

Reflitamos!!!

Paz, saúde, força e união.


Por Norberto Peixoto  - Um eterno aprendiz


             *Jactância - s.f. Ação, hábito de se gabar: falar com jactância. Arrogância, altivez.

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“A Umbanda não é responsável pelos absurdos praticados em seu nome, assim como Jesus Cristo não é responsável pelos absurdos que foram e que são praticados em Seu nome e em nome de seu Evangelho.”


SIGNIFICADOS QUANTO AO FORMATO DA VELA



 
Cones ou Triangulares: equilíbrio, elevação.
Quadradas: estabilidade, matéria.
Estrela: espiritual, carma.
Pirâmide: realizações matérias.
Cilíndricas: servem para tudo.
Animais: para o seu animal protetor.
Lua: para acentuar sua energia intuitiva.
Gnomo: para seu elemental da terra.
Cone ou Triangulares: simbolizam o equilíbrio. Tem três planos: físico, emocional e espiritual.
Velas Cônicas: são voltadas para cima e significam o desejo de elevação do homem, sua comunicação com o cosmos.
Velas Quadradas: Simbolizam estabilidade na matéria. Seus lados iguais representam os quatro elementos: Terra, Água, Fogo, Ar.
Velas em Formato de Estrela de Cinco Pontas: É o símbolo do homem preso na matéria. Representa o carma.
Velas Redondas: Simbolizam mudança. E a energia mais pura do astral que só a mente superior alcança.