Axééé pessoal!!! Nossa, estou na última semana de aula na faculdade, terminando a graduação, com provas diárias, data para entrega de TCC (trabalho de conclusão de curso), com uma infinidade de coisas para organizar, aula para preparar e ainda, fico aqui, morrendo de saudades do nosso blog.
Fico aqui driblando o tempo e o sono, respirando e torcendo para que eu consiga uns minutos de tranquilidade só para dizer um “oi” a todos vocês, meus amigos e companheiros de aprendizado.
Estranho? Não, garanto que não! Fico mesmo com saudades do blog, com saudades de vocês e do compartilhar com vocês de pensamentos, Umbanda e espiritualidade.
Não sei se isso acontece com todos vocês, mas me pego continuamente acessando o blog só para ver quem está perto, quem pensou na “Nossa Umbanda” hoje, quem deixou um Axé e quem compartilhou seu Saber comigo, ou melhor, com todos nós.
É… sempre me emociono com a força, com o carinho e com a participação de vocês no blog. Me emociono, choro, agradeço aos Orixás a oportunidade, reavalio minhas atitudes, palavras e pensamentos, curto cada comentário de cada um de vocês que tão carinhosamente sempre se dirigem a mim.
Melhor ainda é saber que cada comentário, cada participação, cada acesso é mais um elo de uma corrente que, quanto maior, mais próximo de NOSSO OBJETIVO estaremos.
NOSSO OBJETIVO? Isso mesmo! Acredito que todos nós temos um, ou melhor, alguns objetivos na vida, e esses objetivos estão diretamente ligados ao contexto participativo do momento, pode ser familiar, profissional, social, entre outros. E nessa linha de raciocínio, podemos afirmar que esse blog tem um objetivo e que todos vocês que acessam, escrevem e participam dele comigo, tem no íntimo o mesmo objetivo do blog, que é: Ser, Estar e Viver Umbanda com todo seu Saber e Poder.
É, você já pensou o quanto você é importante para chegarmos mais perto desse objetivo? O quanto você é importante para atrairmos mais elos? O quanto você é capaz???
Enfim, não posso me prolongar demais – o Tempo está me ensinando a controlar o meu tempo – mas, não poderia deixar de passar por aqui só para dizer que estou com saudades, que vocês são especiais para mim, assim como para “Nosso Objetivo” e deixar uma mensagem de esperança e um grande aprendizado para todos nós.
Ufa… É uma história de arrepiar.
É uma história para fazer pensar! Aproveitem!!!
Axéééé!!! Que Ogum esteja em ronda, olhando por todos nós!
-
Há muitos anos o Chico possuía um cachorro, que não sei ao certo se nasceu deficiente ou foi atropelado.
Este animal lhe dava um trabalho muito grande. Madrugada adentro, quando regressava do Centro Espírita, tinha que limpar todo o quarto.
Comprava, com seu diminuto ordenado, uma coberta que não chegava a durar um mês.
Assim foi durante muito tempo.
Certo dia, quando chegou, o cachorro estava morrendo.
– Parecia que ele estava me esperando. Olhou-me demoradamente de uma maneira muito terna, fez um gesto com a cauda e morreu. Enterramo-lo no fundo do quintal, não sem antes derramar muitas lágrimas.
Passaram-se alguns meses e uma de suas irmãs lhe disse:
– Chico, você se lembra daquele cachorro aleijado?
– Sim, como poderia esquecê-lo?
– Olha, vou lhe contar uma coisa. Ele não morreu naturalmente não. Dona Fulana tinha pena de você chegar de madrugada e ter tanto trabalho e, querendo aliviá-lo, deu a ele um veneno.
- Ah! Meu Deus, não me diga uma coisa dessas.
– É verdade, Chico.
Ele não sentiu raiva pela pessoa (naquele coração, não havia lugar para isso), mas uma tristeza invadiu-lhe a alma e uma sombra começou a envolver-lhe o coração.
Passados alguns dias o espírito de Emmanuel lhe disse: - Esta mágoa que você asila no coração está atrapalhando o trabalho dos Bons Espíritos. Você precisa se livrar dela.
– Não consigo esquecer, disse-lhe o Chico.
– Mas é preciso.
– Como fazer?
– Você precisa dar uma grande alegria a ela.
– Eu, dar uma alegria a ela? O ofendido fui eu!
– A receita não é minha. É de Nosso Senhor Jesus Cristo. “Fazei bem aos que vos aborrecem”. Leia o Evangelho.
Obediente e resignado, Chico procurou descobrir o que a pessoa gostaria de ter e ainda não tinha.
Era uma máquina de costura.
Chico comprou, então, uma máquina de costura para pagar em longas prestações.
Quando foi visitá-la, a pessoa estava tão feliz, tão feliz e quando viu o Chico chegando, correu para ele e lhe deu um abraço com tanto amor que uma luz se desprendeu dela e envolveu o Chico da cabeça aos pés. Quando ela o soltou do abraço, a sombra havia desaparecido.
Eis aí uma receita para quem comete a imprudência de carregar a mágoa no coração.Retirado do Livro: Chico de Francisco – Adelino da Silveira
Por Monica Caraccio
Fonte: Minha Umbanda
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Aceitamos comentários edificantes. Siga seu caminho em paz, se essa não é sua crença.
Obrigado!
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.