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sábado, 28 de maio de 2011

ENCONTROS ESSENCIAIS

Axé pessoal! Domingo agora terminamos mais um ciclo, terminamos o estudo “LENDAS, RITOS E OFERENDAS AOS ORIXÁS”. Noooossa, foi BOM demais! Foi maravilhoso ver, sentir, rir, chorar e se emocionar JUNTOS.
E quando falo “juntos” quero dizer, juntos médiuns, juntos seres humanos, juntos orixás, juntos Sagrado e Profano, ritos e rituais, oferendas e comidas, planetas e santos, deuses e anjos, números, contos, histórias, lendas, mitos, verdades, realidades, indignações, contestações, reflexões, manifestações de fé e, impossível deixar de dizer, ENCONTROS.
Engraçado como as coisas são, fomos criados envolvidos por mitos. Nossos pais, nossos avós nos educaram muitas vezes tendo mitos como base de argumento e veracidade, no entanto, ao crescermos nos embutem uma realidade contrária até então vivenciada por nós e então, o mito passa ser “coisa” sem valor, uma “historinha” infantil e insignificante, chega a ser considerado mentira.
Com essa realidade tão notória lamento o afastamento e a falta de importância que as pessoas estão dando aos mitos, inclusive, muitos acham que ‘como historinhas sem valor’ nada poderá acrescentar na sua relação consigo mesmo ou com a vida, seja ela religiosa ou social. Muitos acham que só os estudos científicos, só as grandes teorias e lógicas podem responder aos nossos questionamentos existenciais internos ou aos questionamentos existenciais de nossa fé.
GRANDE ENGANO!
A ciência não pode explicar a existência de Deus, mas o Mito sim.
No final desse estudo, tive o privilégio de ter vários alunos afirmando o quanto estudar os mitos os aproximou dos Orixás, o quanto respondeu perguntas que até então não haviam sido respondidas, o quanto os ajudou nas relações pessoais e emocionais em seus grupos sociais, o quanto os ajudou a compreender porque as pessoas são como são, ou seja, porque os filhos de Xangô são teimosos e durões, os filhos de Ogum são determinados e impetuosos, as filhas de Iemanjá são mandonas e duronas e assim por diante.
O fato é que os Mitos constroem relações. Eles agem, interagem e influenciam potencialmente nossas vidas tanto no sentido educacional, cosmológico, como místico. Enfim, MITO EDUCA, MITO DÁ RESPOSTAS SOBRE A CRIAÇÃO DO MUNDO, DO SER e DO DIVINO, NOS COLOCA MUITO PRÓXIMO DO SAGRADO, FUNDAMENTA RITOS E RITUAIS e NOS FAZ CRER.
Aliás, nesse momento não consigo enxergar outro meio de chegar “junto”, de estar mais próximo, de se encontrar com o Sagrado senão por meio do mito, mesmo porque uma das funções do Mito é tirar o ser humano da ignorância (da ilusão) e levá-lo até o invisível, até a raiz, até o transcendente.
Tanto é que, basicamente todas as religiões foram formadas e são sustentadas por MITOS e a exemplo temos a Bíblia que logo no inicio nos apresenta a Genesis do antigo testamento recheada de mitos, ou ainda temos os deuses indígenas que nos chegam através dos mitos.
E pensando em nossa Umbanda como religião, onde a ação dos Orixás é tão ativa e tão expressiva por serem NOSSAS DIVINDADES REALIZADORAS, acredito verdadeiramente ser ESSENCIAL para qualquer umbandista conhecer a origem dos Orixás, conhecer suas qualidades e atributos, mas não somente suas ações energéticas, fatorais ou vibracionais, mas também seus “sentidos” sociais, antropológicos, humanos, com personalidades, desejos e gestos, ou seja, trazendo os Orixás para perto de nós, enxergando-os em nosso dia a dia, reconhecendo-os no meio de nossas manias e desejos. E para isso precisamos estudar os mitos.
Claro que esse ‘estudar’ não pode ser de forma imatura, com olhar humano ou com qualquer juízo de valor. Esse ‘estudar’ precisa ter “olhar de poeta”, “olhar de sagrado” e mais ainda, “olhar de discípulo”, aquele olhar que está disposto a aprender e a entender o significado das palavras e da vida.
Acredito verdadeiramente que estudar os mitos com esses olhares só acrescenta, fortalece e nutri nossa fé e nossa relação com essas Divindades.
Acredito verdadeiramente que belos e emocionantes encontros e respostas alcançaremos com a compreensão mítica de nossa ancestralidade, de nosso Sagrado e dos Nossos Orixás.
Ancestralidade, Sagrado e Orixás que são de origem africana, de tradição oral e de vivência ritualística. Portanto o Mito é parte integrante e fundamental para nós umbandistas TAMBÉM.
Gosto muito dessa frase de Reginaldo Prandi, Mestre em Sociologia pela USP; Professor do Curso de Pós-Graduação em Sociologia da USP e Pesquisador do CNPq – Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, que diz: “O mito é extremamente importante, pois, antes de mais nada, ele ensina quem são os orixás, quais os seus poderes mágicos, seus campos de atuação, de onde eles vieram, quais as suas preferências e tabus, como o devoto deve se relacionar com cada um deles. Além disso, os mitos explicam como o mundo e a própria humanidade foram criados e, mais que isso, explicam como o ser humano é constituído.”
Para terminar, quero agradecer o imenso carinho de todos que acompanharam esse estudo comigo, dizer que foi realmente muuuuuito bom, que fico muito feliz por presenciar o quanto a vida e a fé de vocês (e a minha também, é claro) mudaram depois desses privilegiados ENCONTROS que tivemos com o Sagrado.
Enfim, meu Axé Carinhoso a todos e espero que vocês consigam, daqui pra frente, olhar a vida, as pessoas, as comidas, o cotidiano e o Sagrado sempre com aquele especial “olhar” de quem conhece intimamente cada dor, desejo, movimento, luta, expressão e alegria dos seus ancestrais, os seus Orixás.
Axé, axé, axééé a todos! Que os Orixás continuem nos abençoando, hoje e sempre.
Escrito por Mãe Mônica Caraccio
Fonte: Minha Umbanda

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“A Umbanda não é responsável pelos absurdos praticados em seu nome, assim como Jesus Cristo não é responsável pelos absurdos que foram e que são praticados em Seu nome e em nome de seu Evangelho.”


SIGNIFICADOS QUANTO AO FORMATO DA VELA



 
Cones ou Triangulares: equilíbrio, elevação.
Quadradas: estabilidade, matéria.
Estrela: espiritual, carma.
Pirâmide: realizações matérias.
Cilíndricas: servem para tudo.
Animais: para o seu animal protetor.
Lua: para acentuar sua energia intuitiva.
Gnomo: para seu elemental da terra.
Cone ou Triangulares: simbolizam o equilíbrio. Tem três planos: físico, emocional e espiritual.
Velas Cônicas: são voltadas para cima e significam o desejo de elevação do homem, sua comunicação com o cosmos.
Velas Quadradas: Simbolizam estabilidade na matéria. Seus lados iguais representam os quatro elementos: Terra, Água, Fogo, Ar.
Velas em Formato de Estrela de Cinco Pontas: É o símbolo do homem preso na matéria. Representa o carma.
Velas Redondas: Simbolizam mudança. E a energia mais pura do astral que só a mente superior alcança.