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sábado, 17 de setembro de 2011

Será que o TEMPO é mesmo o grande vilão?

 
Axééé pessoal, nossa quanto tempo… Foi uma semana tão corrida, um final de semana tão intenso… Ufa, foi tudo muito bom.
E é nessa correria toda que quero compartilhar rapidamente minha reflexão sobre o Tempo, afinal, o tempo urge!
Não é de hoje que percebo que um dos grandes problemas dos seres humanos é se relacionar com o Tempo – tem gente que vive em intensa ansiedade por não ter as coisas acontecendo no tempo que ela quer; tem gente que vive em vasta angústia por perceber que o tempo não passa, consequentemente, as coisas não mudam do jeito que ela quer; tem gente ainda que vive em perfeita agonia porque o tempo passa muito rápido e ela não faz tudo que quer.
Pois é, na maioria das vezes o Tempo é o grande culpado de nossas dificuldades, de nossas faltas e de nossas não realizações. A saudade, a ansiedade, o stress, o esquecimento, o abandono, o mal feito, o erro, a dúvida, a falta, o exagero, o mal, o fim, a saída, a permanência, a escolha, a ação, assim como a falta de atitude são sempre justificados, são sempre de responsabilidade do TEMPO.
Aqui com meus botões, fico pensando como o tempo pode ser a justificativa para tantas atitudes se ele é tão claro, óbvio e verdadeiro desde sempre. Todos nós sabemos quantos dias têm no respectivo mês, todos nós sabemos quantos dias tem em uma semana, quantas horas tem um dia, quantos minutos tem em uma hora e assim por diante, portanto o Tempo é claro e cumpre com suas obrigações com perfeição, portanto o problema não é o Tempo e sim, NÓS.
Somos nós que nos atrapalhamos e tentamos mudar o ciclo do Tempo, somos nós que desejamos impor “nosso querer” para o Tempo como se fossemos os criadores do cosmos – percebam, se nos sentimos bem e confortáveis em determinado momento, reclamamos que o tempo passa rápido demais; se nos sentimos maus e desconfortáveis, reclamamos que o tempo não passa, logo, estamos sempre querendo mandar, mudar e dominar o Tempo.
Entendendo a clareza e a verdade do Tempo e nosso desejo incessante de dominar tudo, todos e o próprio tempo de tudo, acredito que precisamos rapidamente saber lidar com as prioridades, com as verdadeiras necessidades, com a nossa capacidade de fazer “o melhor”, com as oportunidades de crescimento e aprendizado que o tempo proporciona e principalmente com a humildade.
É, sem humildade para reconhecer, sem humildade para tentar fazer diferente, sem humildade para deixar o tempo passar da forma que deve e sem humildade para respeitar o tempo no seu devido Tempo, de nada adiantará essa nossa reflexão e essa oportunidade de aprendizado que nós, espíritos encarnados, recebemos nesse momento, nesse tempo e nessa realidade.
Transcrevo o texto “Tempos Velozes” do livro “Qual é a tua obra? Inquietações propositivas sobre gestão, liderança e ética” de Mario Sergio Cortella (filósofo, mestre e doutor em Educação pela PUC-SP, onde é professor do Departamento de Teologia e Ciências da Religião e da Pós-Graduação em Educação), que  tem um olhar muito direto e realista sobre as questões do Tempo na atualidade, em nossa vida material e em nossa necessidade de mudar para acompanhar as mudanças do Tempo. Espero que gostem…

TEMPOS VELOZES

Mario Sergio Cortella
Quando o jogo e a estratégia mudam rapidamente, não basta se contentar com o possível. É preciso fazer o seu melhor.
O mundo está mudando. Mas a novidade não é a mudança do mundo, porque o mundo sempre mudou. A novidade é a velocidade da mudança. Nunca em toda a história humana se mudou com tanta velocidade. Aliás, a velocidade é tamanha que mudou a nossa noção de tempo. Cada dia você levanta mais cedo e vai deitar-se mais tarde. Sempre com a sensação de que deveria estar mais tempo acordado. Parece que é preciso estar o tempo todo em estado de vigília.
Velocidade, mudança, alteração – tudo é fast.fast-food, drive-thru, lava-rápido. Você lavaria seu carro em um lava-lerdo? Por que não? Onde está aquele ditado que diz que “a pressa é inimiga da perfeição”? E aquele que diz “devagar se vai ao longe”?
A velocidade é tanta que mudou a ideia de geração. Há vinte anos, choque de gerações era entre pais e filhos. Aliás, considerava-se geração um tempo de 25 anos, porque supostamente por volta dessa idade a pessoa teria um descendente e aí viria uma outra geração. Hoje, choque de geração é imediato. Um jovem de 28 anos é considerado ultrapassado pela moça de 26 anos e ambos são vistos como ultrapassados pelo rapaz de 22. Eles não cortam o cabelo do mesmo jeito, não apreciam o mesmo gênero musical e não usam o mesmo tipo de roupa.
Quando criança, eu usava o termo “antigamente” para me referir a gregos e romanos. Já esses jovens falam “antigamente” em relação a fatos que não ultrapassam duas décadas, e nos inquirem:
- É verdade que antigamente não tinha controle remoto?
- É verdade.
-Então, antigamente era preciso levantar para mudar de canal?
-Sim.
Até a maneira de disputar uma partida de futebol mudou. Nos anos 1970, um jogador de futebol corria, por partida, seis quilômetros em média. Hoje, estatística refeita, um jogador percorre, em média, o equivalente a 13 quilômetros por jogo. Não mudou o tamanho do campo, nem a duração da partida e tampouco o número de jogadores. O que mudou? A velocidade do jogo, o ritmo e a estratégia.
Algo similar ocorre com o mundo das empresas. Mudou o jogo, mudou a estratégia. E tem gente que acha que dá para fazer do mesmo jeito que já fazia antes. Os cenários são turbulentos, as condições se alteram e as mudanças são muito velozes. A coisa mais perigosa num mundo que muda velozmente é achar que já se chegou aonde podia. Ou seja, sossegar. A pior coisa para construir futuro é achar que o passado já sustenta. Sabe qual é o maior pecado para quem quer criar futuro? Achar que já está pronto, achar que já sabe, achar que já ficou bom. Cuidado! O seu cliente, o seu consumidor tem que ficar satisfeito, mas você jamais pode ficar satisfeito.
Nós, brasileiros, temos um vício, que é muito perigoso, de nos contentar muitas vezes com o possível, em vez de procurarmos o melhor. Por exemplo, você chega ao mecânico: “O meu carro está com um problema, estou ouvindo barulho”. Ele fala: “Vou fazer o possível”. Voce fica desanimado, mas aceita.
Nessas horas, temos de aprender com os norte-americanos. Não devemos aprender tudo com eles, nem devemos rejeitar tudo o que vem deles. Mas quando se pede algo a um norte-americano, ele diz: I Will do my Best, ou “Vou fazer o meu melhor”. Não é uma diferença de idioma, é uma diferença de atitude. Há uma diferença estupenda entre possível e o melhor. Num mundo competitivo, para caminhar para a excelência é preciso fazer o melhor, em vez de contentar-se com o possível. Fazer o possível é o obvio. Agora, fazer o melhor é exatamente aquilo que cria a diferença. Se o mecânico responde: “Vou fazer o meu melhor”, você já se anima, confia.
Imagine você, submetido a uma cirurgia de extirpação do apêndice, e deitado, olhando para o médico a caminho do centro cirúrgico:
- Doutor, vai dar certo minha cirurgia?
- Vou fazer o possível.
Nessa hora você quase falece. Agora pense em como se sentiria se a resposta fosse ligeiramente diferente:
- Doutor, vai dar certo?
- Vou fazer o meu melhor.
Já imaginou? E essa busca pelo melhor exige humildade e exige que coloquemos em dúvida as práticas que nós já tínhamos.
Porque se as práticas que tínhamos e temos no dia a dia fossem suficientes, já estaríamos melhor.
Pois bem, se relacionarmos esse texto com nossa realidade religiosa, fica fácil compreender porque os trabalhos espirituais, os cuidados, as responsabilidades, as relações com saber mudaram e ainda mudam tanto em nossa Umbanda. “Antigamente” as coisas eram diferentes, os desejos eram diferentes, o homem se relacionava com o homem de forma diferente.
Não há como negar, a Umbanda é extremamente realizadora quanto às necessidades materiais de seus fiéis. Não é possível negar que Ela realmente ajuda a suprir as mais diversas necessidades de seus assistidos e médiuns, portanto, nesse mundo de velocidade e de intensas mudanças, a relação com a Umbanda que era mais serena, mudou e os terreiros agora estão super lotados com as mais diversas dores, com as mais estranhas necessidades, com os mais esdrúxulos desejos e com as mais delicadas realidades, e os médiuns, Pais e Mães Espirituais e as Entidades estão “tendo” que lidar com tudo isso diariamente.
Como diz Cortella em sua explanação, “não mudou o tamanho do campo, nem a duração da partida e tampouco o número de jogadores. O que mudou foi a velocidade do jogo, o ritmo e a estratégia”, portanto, não mudou a Umbanda, mudou a relação das pessoas com a Umbanda, consequentemente, o médium umbandista DEVE estudar mais, se dedicar mais, se cuidar mais e obviamente isso requer mais TEMPO, o que quer dizer que, o médium está tendo que reavaliar as prioridades e as verdadeiras necessidades para continuar cumprindo sua missão.
Não dá mais para fazer do mesmo jeito.
A coisa mais perigosa num mundo que muda velozmente é achar que já se chegou aonde podia.
Fazer o possível é o óbvio. Agora,  fazer o melhor é exatamente aquilo que cria a diferença.”, afirma Cortella e eu asseguro quando a questão é evolução espiritual.
Com esse pensamento, garanto que não há motivo para reclamarmos do Tempo ou de não ter Tempo, afinal, como já disse um preto velho muito querido “a espiritualidade tem pressa”.
Portanto, a questão é avaliarmos as prioridades, é ter aceitação, é ser humilde e sentir verdadeiramente a vontade de fazer diferente, entendendo continuamente que ainda não fazemos o suficiente, que teremos sim que melhorar, estudar, se dedicar e se cuidar cada vez mais.
A questão é avaliarmos se somos capazes de fazer o Possível ou o Melhor.
Mesmo porque, a Umbanda necessita e merece o Melhor e o Nosso Melhor!!!

Escrito por Mãe Mônica Caraccio

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“A Umbanda não é responsável pelos absurdos praticados em seu nome, assim como Jesus Cristo não é responsável pelos absurdos que foram e que são praticados em Seu nome e em nome de seu Evangelho.”


SIGNIFICADOS QUANTO AO FORMATO DA VELA



 
Cones ou Triangulares: equilíbrio, elevação.
Quadradas: estabilidade, matéria.
Estrela: espiritual, carma.
Pirâmide: realizações matérias.
Cilíndricas: servem para tudo.
Animais: para o seu animal protetor.
Lua: para acentuar sua energia intuitiva.
Gnomo: para seu elemental da terra.
Cone ou Triangulares: simbolizam o equilíbrio. Tem três planos: físico, emocional e espiritual.
Velas Cônicas: são voltadas para cima e significam o desejo de elevação do homem, sua comunicação com o cosmos.
Velas Quadradas: Simbolizam estabilidade na matéria. Seus lados iguais representam os quatro elementos: Terra, Água, Fogo, Ar.
Velas em Formato de Estrela de Cinco Pontas: É o símbolo do homem preso na matéria. Representa o carma.
Velas Redondas: Simbolizam mudança. E a energia mais pura do astral que só a mente superior alcança.